➢ Epílogo

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Jung-Kook

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Jung-Kook


— Mãe? — Minha barriga se congelou ao ouvir sua voz, tão desgastada e qual há tanto tempo não ouvia. 

Filho. — Eu podia imaginar seu sorriso através da linha telefônica. Fazia tanto tempo, mas tanto tempo que me demorou cair a bendita ficha. 

Eu e Lalisa estávamos no nosso melhor romance, eu estava descobrindo partes do meu coração, partes da minha alma que jamais conheci. 
Eu estava completamente apaixonado por ela. 
Aquela garota mexeu com o meu coração. 

Você ainda reconhece a voz da sua mãezinha. — Ela disse, eu podia perceber que sua voz estava embargada, ela estava emocionada ao falar comigo? — Filho, se essa ligação cair, preciso te dizer algo que eu não disse no dia em que você saiu de casa…

Por que é que meu coração está se apertando? 

— Sim? — Incentivei ela a falar, ainda assustado com a possível mensagem.

Eu te amo — ela falou —, eu não tive a oportunidade de falar isso mas, preciso que você saiba disso. 

— Mãe? — Eu estava inconformado. — O que está acontecendo? Está bem? 

Então, pude deduzir que ela puxou as lágrimas, escutei a mesma chorar.

— Mãe? — A ligação poderia ter caído, aqueles poderiam ser ruídos. 

Está, filho. — Ela respondeu, ela estava sim, chorando. — A mãe está bem, filho. Essa semana tem sido muito boa para mim. Eu consegui seu número hoje, isso já foi a conquista da minha semana. Escutar sua voz está sendo a melhor recompensa em sete anos. 

— Por que está fazendo isso? — Questionei, eu não podia entender. 

Filho, eu não podia ligar para você. Não podia procurar saber sobre você. Não podia sequer chorar por você. — E ali, a partir daquele momento, eu sabia que eu também começaria a chorar. — Mas agora, eu consegui me separar do Adam. 

Ela tossiu em meio às lágrimas. 
Isso está me preocupando.

— Mãe. Você saiu de casa? — Perguntei, meu semblante estava completamente torcido. 

Tive que me sentar no banco de espera da firma em que eu estava trabalhando. 
Eu fui buscar um único café e me deparei com uma notícia que mudaria o rumo de minha vida.

Sim, filho. — Eu não sabia quais eram as condições, quais eram as coisas que minha mãe era obrigada a passar dentro daquela casa. — Seu pai estava retomando seu vício alcoólico, ele estava… retomando atitudes que não me faziam bem. Inclusive, devo-lhe um pedido de desculpas, meu filho.

— Mãe? Por quê? 

Meu filho. Meu único filho. Eu falhei na única tarefa: te dar suporte, quando você mais precisou de mim. — Ela justificou, eu estava completamente assustado. — Eu sinto muito por ter sido tão fraca, eu não pude ir contigo porque eu estava completamente submissa nas mãos de seu pai, filho.

My Neighbor, A Bastard | Lalisa Manoban  Onde histórias criam vida. Descubra agora