7 - Divinamente Má!

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7 – Divinamente Má!

Pirulito Cor-de-rosa

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Pessoas com mais de seis zeros em suas contas, BOM DIA!

Eu estava saindo da minha aula de ioga e quase esbarrei com Úrsula Blackfield. Ela parecia bem furiosa – mas parecia satisfeita. Ok, essa vadia precisa mesmo sossegar – mas elas ficam assim quando perdem seus homens. Haha! Riam disso, foi minha melhor piada de hoje.

Desculpe se fiquei ausente nesses últimos dois dias – mas até eu preciso viver! Continuem vivos também – se não perco o meu trabalho! Beijos!

-Quer sair hoje? – perguntou Tom.

Ele não queria pensar no que vira no Pirulito Cor-de-Rosa dois dias atrás. Depois da festa, ele pensou muito a respeito de Augustine. Ele gostava dela. Gostava mesmo. E ela parecia gostar dele – mas Estefan Payne apareceu do nada – e pareceu estragar esses pensamentos bons que ele teve.

Tom queria mesmo, ter um lance mais sério com Augus. Agora escutando a voz dela, tinha certeza disso.

-Estou com vontade de te ver – disse ele olhando para o teto do quarto.

-Um passeio pelo parque? – ela deu a ideia.

-Sorvete! – ele completou e soltou uma risada. – Passo aí em dez minutos!

-Tudo bem! – disse ela e a linha ficou muda.

Ia fazer de tudo pra ela continuar na dele. Ele meio que estava se apaixonando – ele queria e não queria pensar assim. Mas ela era irresistível – adorava ver seu sorriso meigo e seus pés descalços sobre o chão.

Ela era perfeita.

Tom saltou da cama e pegou as chaves em cima da penteadeira. Calçou seus All Stars vermelhos e saiu do quarto. Empurrou as mangas da camisa longa até a metade dos braços. Olhou para a calça jeans, e ela parecia limpa.

-Eu estou no pilates! – disse Elena num resmungo. – Quer mesmo conversar agora?

-Pilates? – Augustine perguntou intrigada.

-Eu comecei há fazer um mês atrás – respondeu ela. – Quando comecei a ter desejos assassinos compulsivos!

-Ahn? – perguntou Augus abismada com o que tinha acabado de ouvir.

-Sinto dores nas costas às vezes – ela riu baixinho. – É por isso que eu faço!

-Tom me chamou pra sair!

-Sério? – Elena perguntou. – Acho que ele leu o Lollipop!

-Pensei nisso – concordou Augustine. – Ele parece mesmo estar querendo alguma coisa comigo. E eu gosto muito dele.

-Ele está tentando garantir que você não se apaixone por outro! – Elena riu.

-Me pareceu isso – Augustine pensou em Tom. Em como ele queria estar com ela. E ela queria estar com ele. E esse romance parecia se desenrolar facilmente. – Eu gosto dele!

-Eu sei disso – Elena falou. – Estou indo encontrar a Erica no Vivienne’s, podemos nos falar outra hora? – perguntou Elena pegando a bolsa com o suas coisas da sala de pilates. Seu professor Richard estava conversando com outras alunas, e ela sairia de fininho para ele não perceber. Ele era irritante, com a questão de disposição de Elena para com as aulas. Ela o odiava – como a maioria das pessoas, mas ele era bem gato. E totalmente gay. – Vá para o seu encontro. Beije-o, se ainda não fez isso.

-Ok! – disse Augustine rindo da sugestão da amiga. – Mas porque você vai encontrar a Erica?

-Trabalho do Lutero! – disse ela baixinho. Conseguira passar pela porta vai e volta sem chamar atenção.

-Tenho aula dele amanhã – Augustine se olhou no espelho do quarto. – Com certeza vai passar esse trabalho também!

-Preciso desligar – disse Elena jogando as coisas dentro da cesta da bicicleta.

-Tudo bem, tchau!

-Tchau! – respondeu Elena sentando na cela e começando a pedalar.

Augustine andou pelo quarto. Então olhou para seus pés. Brancos. Gelados. E vazios.

Tom iria querer ver seu lado natural – ele não se importava se ela andava descalça ou não. Ele fora verdadeiro quanto a isso. Augus sentia no seu coração que ele era o cara certo.

-Aquela vadia! – Úrsula apertava o celular em sua mão com força. – Ela está ficando com os dois?

-Você vai fazer alguma coisa? – Erin queria tanto que Úrsula agisse. Ela gostava de participar dos planos de vingança que a amiga tramava.

-Agora! – Úrsula respondeu. – Você é vizinha dela, algum podre?

-Ela é uma garota estranha – disse Erin rindo. – Ela quase nunca sai de casa. A única que vai visita-la, pois eu já vi algumas vezes, é a Elena.

-Hum...

-Ela mora com o pai e a governanta, Hilary! – Erin deitou na cama de Úrsula. – Ela vai deixar sempre tortas para minha mãe.

-O mapa do Lollipop! – disse Úrsula.

-O que? – perguntou Erin sem entender.

-No Lollipop tem um aplicativo novo – explicou Úrsula. - Você baixa no celular, e os celulares das pessoas que recebem as mensagens estão cadastrados nele, e geram a localização do aparelho num mapa da cidade!

-Saberemos onde encontrar ela!

-E o Tom!

-Tem um plano em mente?

-Um bem malvado! – disse Úrsula sorrindo confiante para a amiga.

Pirulito Cor-de-RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora