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Ando o mais depressa que consigo e paro no meu jardim preferido, vou para o que eu gosto de chamar "esconderijo secreto", sento-me na rocha e acendo um cigarro enquanto deixo escorrer as lágrimas.
- Sabia que te ia encontrar aqui - sinto-o sentar-se ao meu lado.
- O que queres?
- Tens um cigarro? - a pergunta faz-me lembrar Jace e sinto-me irritada por ele ter saído sem explicação mas afasto rapidamente o pensamento - Achas que algum dia me vais conseguir perdoar?
A pergunta dele acaba com o silêncio que se tinha estabelecido entre nós.
- Pelo que queres que te perdoe desta vez? - retribuo tanto triste como magoada ao relembrar-me de todas as vezes em que já o perdoei.
- Eu realmente já tive demasiadas oportunidades...- ele diz inesperadamente, deveria ter dito uma piada neste momento, fazer-me rir para que eu esquece-se tudo e não falasse mais no assunto, era o seu super poder.
- É, tiveste - retribuo e ele desvia o olhar e baixa a cabeça - porque não quiseste ser o atirador?
- Eu estava bebedo, não podia correr o risco de te magoar - diz demasiado sério.
- Estavas? - olho para ele com um sorriso e levanto a sobrancelha tentando aliviar o ambiente e ele retribui o sorriso.
- É, talvez ainda esteja um bocadinho, mas tu conheces-me é quando estou bebedo que digo as maiores verdades - sim, eu realmente conhecia-o - sabes, ainda não me deste o cigarro.
Rimos os dois mas ele fica serio rapidamente.
- Tinha saudades desse som.
- Sam...
- Não, eu sei que não significo nada para ti e que não sentiste a minha falta mas tu continuas a significar tudo para mim Skyler e não houve um dia em que eu não pensasse em ti - diz e eu olho-o calada - eu sei que não devi...
- Eu também senti - interrompo-o - também senti a tua falta.
- Porque foste embora? - eu sei que errei ao deixá-lo sem uma explicação mas eu não a podia dar.
- Eu não posso... - ele pega na minha mão e interrompe-me, beijando-me.
Não interrompo e deixo que seja ele a terminar o beijo, por momentos volto ao passado e apercebo-me de que já não o sinto.
- Desculpa, eu não devia... - ele afasta-se de mim e dá um sorriso tímido - acabou mesmo não é?
- Eu lamento ... - não me saem mais palavras quando retribuo o sorriso à pessoa que eu mais amei.
- Está tudo bem, só quero que estejas bem Sky, com ou sem mim - ele sorri genuinamente desta vez - amigos?
- Sempre - abraçamo-nos e de repente a noite ficou mais calma e mais quente.
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Estou prestes a deixar a cidade quando paro e decido mandar mensagem a Allison, um ultimo pequeno almoço não vai matar ninguém e com certeza ela me mataria a mim se voltasse a ir embora sem uma despedida.
- Bom dia flor do dia - a sua voz sempre demasiado alta e os resmungos da mesma de Sam soam no café e fazem-me sorrir.
Quando terminamos despeço-me das minhas pessoas com a promessa de que não volto a desaparecer sem dar noticias e regresso para terminar o que comecei.
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To Die For
Lãng mạn"- E se todos morrermos sozinhos? - Isso assusta-te? - Eu não quero morrer sozinho"