VINTE E UM

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Gente, antes de iniciar o capítulo gostaria de avisar que ele contém cenas fortes que podem deixar vocês bastante desconfortáveis.

Então eu peço encarecidamente que se alguém aqui tem algum problema com violência sexual, ou qualquer outro tipo de violência, não leia esse capítulo.

Agora para quem vai ler, deixem suas armas carregadas e suas facas afiadas, vão precisar para matar alguém hoje.

Capítulo não revisado e também não vai ser.

Boa leitura!

Juliette Freire.

Sarah desceu as minhas pernas, mas me manteve pressionada contra a parede, ainda dentro de mim. Acariciei seu rosto marcante. Era surpreendente como ela continuava ereta em meu interior.

- Quero mais. - Ela sussurrou.

- Sarah, a Cecile...

- Vá até lá vê-la e volte. Não vamos demorar. Troque essa roupa e vista o robe que está no meu banheiro.

Eu era uma sem vergonha mesmo. Não conseguia negar, não com ela dentro de mim, com seu cheiro entrando em minha narinas.

Ela se afastou e, percebendo-me trêmula, ajudou-me a vestir. Fui até a suíte. Cecile dormia tranquilamente, como um anjinho. Mal pude demorar, culpada e excitada. No banheiro despi-me, lavei-me rapidamente, vesti seu robe preto, que ficou por cima dos joelhos e voltei à sala.

Ela havia apagado a luz e estava sentada no sofá, completamente vestida e recuperada. A única luz vinha da televisão enorme, onde passava um filme.

O olhar penetrante dela me fez chegar perto, mas eu ainda mantinha um resquício de consciência.

- Sarah, isso é perigoso demais.

- Sente aqui. Serei cuidadosa e atenta. Mesmo que ela acorde, não verá nada. Não seremos explícitas.

Sentei ao lado dela, nervosa, com o coração aos pulos.

- Esse filme é ótimo. Relaxa e veja-o.

Olhei para a TV, mas só conseguia pensar e visualizar a mulher ao meu lado. O sofá em que estávamos ficava de costas para o corredor, o que dava mais privacidade. Sentia o olhar dela sobre mim, faminto e intenso. Fiquei com a respiração suspensa quando ela soltou lentamente o cinto do robe que eu vestia.

De olhos fixos na tela, sentia-a abrir de leve o tecido sedoso, expondo os meus seios e a barriga. Imóvel, deixei que deslizasse os dedos por meu peito e acariciasse meu seio.

Olhei para trás, para o corredor. Tudo estava vazio, silencioso e escuro, com exceção de um pequeno ponto de luz vermelho piscando vagarosamente em nossa direção. Eu estava tremendo, arrepiada. E a mão dela descendo. E a cabeça descendo. Os dentes nos seios, mordiscando um mamilo, fazendo o meu ventre se contrair. A mão mergulhando entre as minha pernas. Os dedos deixando o meu clitóris inchado. Dois dedos se introduzindo em mim.

- Sarah... - Murmurei, fraca.

Eu me dividia entre manter os olhos e ouvidos atentos no corredor, enquanto todos os meus outros sentidos se fixavam na mulher abaixo de mim. Ela não parou com a tortura. Mais um dedos entrou em minha vagina. Inclinou-me de lado no sofá e eu apoiei o rosto no encosto, com os olhos fixos no corredor.

Senti ela abrir a calça e pôr o preservativo com uma mão. A outra continuava entre as minhas pernas. Ela se ajeitou atrás de mim, de lado. O pênis duro e enorme fez pressão em minha vagina e eu me assustei, pois ali já tinha três dedos.

CHANTAGEM - SARIETTEOnde histórias criam vida. Descubra agora