episode 5. - o chá.

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— tony, a guitarra ta liberada? - scarlett pergunta, dando um
gole em sua cerveja.
— você vai tocar? - ele pergunta.
— é, meu talento é grande demais pra não ser mostrado.
a equipe tem toda a atenção em scarlett.
— acham que eu toco mal?

antes que pudessem responder, ela vai até onde estavam os instrumentos musicais e pega uma guitarra, uma bela guitarra preta.

doom and gloom, de the rolling stones toca, scarlett com sua guitarra, começa, seus dedos deslizam fazendo as notas, o resto da festa estava gostando de scarlett com a guitarra.

não era algo novo pra ela, era sua forma de se distrair de todos os problemas, na qual não eram poucos.
tony, boquiaberto com o talento da mulher, estava desacreditado com a habilidade que ela tinha.
— eu te avisei pra não duvidar dela. - natasha sussurra.
— ela é talentosa. - thor diz.
— ela é sim. - steve afirma.
— ela parece saber tão bem o que está fazendo. - bruce a analisa.
— a midgardiana até que tem talento. - diz loki.
— faz quanto tempo que ela toca, nat? - clint pergunta.
— eu não sei, mas no apartamento dela tem guitarra, baixo e bateria.
— ela toca bateria? - pergunta tony abismado.

natasha afirma com a cabeça. a som da guitarra soava bem aos ouvidos de todos. a música então acaba e ela coloca a guitarra em seu lugar, recebendo aplausos, a mulher sai de lá sorrindo.

— retiro o que eu disse. - diz tony disfarçando.

o garçom serve champagne ao grupo, todos pegam uma taça, bebendo casualmente.

— bom, scarlett, nós discutimos e... - tony diz.
— queremos você na equipe. - steve completa.
— queremos que faça parte dos vingadores. - natasha passa a mão em suas costas. - é esse é o objetivo da festa, não é uma pessoa nova pra algum de nós e sabemos muitas coisas sobre você, é uma ótima candidata.

— acredito que vocês já saibam minha resposta, mas só pra deixar claro, é claro que eu aceito. - ela sorri.
o pessoal brinda suas taças, felizes.

[...]

— você vai pra casa? - steve a pergunta, depois da festa acabar.
— eu vou ir dormir no quarto da natasha, no andar dela. - digo.
— ah sim. - ele diz tímido.
— boa noite, capitão. - ela sorri e sai de lá.

quando ela entra no elevador, é como se todo o seu corpo aliviasse a tensão.

scarlett havia lutado contra os maiores criminosos, mas nenhum deles a deixa tão tensa assim.
as portas de abrem e ela vai até o quarto da natasha.
ela se joga na cama, mas depois se levanta e coloca uma blusa e um shorts, indo ao banheiro e tirando a sua maquiagem, ficando com o rosto totalmente limpo. ela havia assinado o contrato para a sua entrada na equipe, estava feliz, porém cansada

seu celular, que estava no carregador, apita.

ela se levanta, indo até a cozinha, fervendo a água

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ela se levanta, indo até a cozinha, fervendo a água.

por mais que a mulher quisesse dormir, seu cerébro não parava, nem por 1 segundo se quer

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por mais que a mulher quisesse dormir, seu cerébro não parava, nem por 1 segundo se quer. memórias a todo segundo, um turbilhão delas.

a chaleira apita, fazendo scarlett colocar a água na xícara preparada, havia duas, no fim, ela cedeu e fez pra ela.

ela pega as xícaras e coloca seu celular no bolso de trás do shorts que está vestindo, indo até o quarto de steve, batendo na porta com o cotovelo.

— bom, aqui está, eu adocei como o meu, está com 2 colheres de açucar, ok? — ela dá a caneca na mão do capitão, seus dedos se tocam, gerando uma tensão.
— você... quer entrar? - steve oferece, tímido.
— ah não, não quero te atrapalhar.
— sinceramente, você tem me divertido, por favor, entre. - ele insiste.

a mulher, com um sorriso no rosto com o o capitão disse, entra no quarto do loiro, seu escudo está pendurado na parede, sua janela tem vista para todo o jardim do QG, é uma vista belíssima.
ele faz um sinal para que ela se sente na cama, e então ela se senta na ponta, e ele na poltrona.

— então, me fale sobre você, imagino que saiba mais sobre mim do que penso.
— você é uma lenda, quando eu tinha 13 anos eu lutei com um cara mais ou menos com as mesmas habilidades que você.
— espera, o que, você ganhou?
— lá, você tem que matar para vencer, ou deixa-lo tão ferido que você entra em choque.
— você ganhou. - ele sorri e dá um gole em seu chá. - isso é realmente bom.
ele se refere à bebida quente que está em sua caneca.
— isso sempre me ajudou a dormir, recomendo.
— antes, tomávamos café para tudo, até parecia regra.
— eu prefiro chá, me deixa mais... relaxada, se quiser, eu te ensino a fazer.
— eu adoraria.

um silêncio fica no ambiente, deixando ambos tenso.
— então quer saber sobre mim? - scarlett puxa assunto. - tipo o que?
— natasha havia me dito que você tem bom
gosto. - steve diz. - não sei, filme favorito, se não fosse agente, o que seria...
— são perguntas específicas, cap. meu filme favorito é curtindo a vida adoidado, eu seria cirurgiã ou engenheira mecânica, se não fosse agente. e eu sou daqui de nova york mesmo.

— sou do brooklyn.
— ouvi dizer, é um bom lugar pra se morar, aconchegante.
— onde você mora?
— manhattan, perto do central park.
— é um ótimo lugar.
— é sim, mas eu sinto falta da minha casa em malibu. - ela se gaba.
— morou em malibu?
— mesmo condomínio que o tony. - ela ri.
— espera, o que? - ele se choca, morar lá é uma vida inteira trabalhando.
—  é... é uma longa história, eu só voltei pra nova york pra ficar mais perto do meu emprego.

— parabéns, foi promovida de uma agente da shield, para uma vingadora.
ela joga seu cabelo para trás e ambos riem.

scarlett voltou ao quarto de natasha, com um sorriso bobo no rosto, era difícil daquilo acontecer, ela se deita na cama ao lado de natasha tentando fazer o menor barulho possível.
— oi sobrinho que acabou de ser feito. - ela diz.
scarlett lhe dá um tapa no braço.
— nós somos amigos! - ela rebate.
— sabe quem também eram apenas amigos? a mônica e chandler.
— é, mas comigo e com o capitão é diferente.

she's got particular taste. Onde histórias criam vida. Descubra agora