Funny How Love Is

Capítulo 5

Já era a terceira vez que ensaiavam a mesma música, empenhavam-se em atingir o nível da perfeição. Eles estavam usando o tempo no estúdio há 1 hora e 45 minutos. Lá fora a escuridão da noite dava as caras.

Enquanto cantava, Freddie trocava olhares com John e mandava um sorriso em média, a cada cinco minutos. O outro retribuía os gestos do mais velho se esforçando para não errar nenhuma nota durante o tempo em que tocava seu baixo.

Desde que tomaram a iniciativa de estarem juntos, ficar muito tempo longe um do outro era quase uma tortura. Eram poucos os momentos que conseguiam ficar totalmente a sós. A demonstração de carícias na presença de seus companheiros de banda era evitada, mesmo o baterista sabendo sobre os dois.

Freddie não se importava muito em demonstrar afeto enquanto haviam outros presentes, mas respeitava a preferência de John, que não se sentia confortável ao fazê-lo.

Após darem uma pausa nos ensaios, o cantor aproveitou que Brian e Roger haviam saído para pegarem café na máquina do andar de baixo e caminhou em direção ao mais novo.

John o recebeu segurando em sua nuca, o beijando logo em seguida. Ao finalizarem o beijo, o mais velho sorriu para ele enquanto passava o polegar em sua bochecha.

- Se pudesse eu ficaria te admirando pra sempre.

- Eu faria o mesmo.

Ambos estavam com uma necessidade imensa de estarem se beijando, trocando carícias e declarando seu amor um pelo outro. Ainda tinham mais uma hora de ensaios, que acabou passando bem rápido sem que eles percebessem.

O baixista insistiu que o vocalista fosse para sua casa. O convenceu dizendo que quando chegassem, prepararia alguma comida feita especialmente para ele.

Era a primeira vez que Freddie ia à casa de John. A maioria das vezes, o apartamento que o cantor dividia com Roger, servia de ponto de encontro para todos eles. De tanto frequentá-lo, John já o considerava como sua segunda casa.

Ao entrar, Freddie observou toda a decoração e não pôde deixar de comparar com a personalidade do morador. Era uma pequena casa, mas muito confortável. John a dividia com sua irmã, que não estava presente.

Depois de conhecer o resto da casa, o baixista cumprindo o que havia dito, preparou um sanduíche para os dois.

Um pouco mais tarde, os dois se encontravam abraçados, sentados no sofá. O de cabelos castanhos estava com a cabeça encostada no peito do mais velho. Eles estavam em silêncio, apenas desfrutando da companhia um do outro.

Freddie foi surpreendido quando John começou a beijar seu pescoço. A sensação era maravilhosa. Ele ia de um lado ao outro, roçando seus lábios em cada centímetro possível.

Dava para notar em seus olhos o desejo que o baixista possuía. Ao encostar seus lábios com o do outro, tinha a sensação de que uma onda de eletricidade percorria por todo o seu corpo.

O de cabelos pretos sentia toda sua pele estremecida. Aumentaram a velocidade do beijo até atingir o limite que suportavam. A cada segundo queriam mais e mais do que estavam fazendo.

John começou a rebolar em seu colo, enquanto tirava a camisa de Freddie, depositando beijos por todo o seu peitoral. Já podia sentir o volume do membro do outro em atrito com seu.

Os dois sabiam onde isso ia parar e estavam totalmente dispostos a continuarem. O cantor sugeriu irem para o quarto, já se levantando com o outro ainda em cima dele. O mais novo cruzou suas pernas em sua cintura até chegarem à cama.

Ao se deitar, John teve sua camisa e calça tiradas pelo homem que o fazia se sentir completamente hipnotizado. Sentia leves choques em suas coxas quando as mãos do cantor as tocavam.

Freddie guiado pelo tesão levou o membro até sua boca. De início saboreava lentamente mas a cada gemido que escutava, sua boca trabalhava velozmente.

John revirava os olhos enquanto inclinava sua cabeça para trás. Estava começando a se sentir fraco. Reuniu forças em seus braços para segurar os cabelos do homem que tanto amava e o trouxe para mais perto.

Largando o que estava fazendo, Freddie se direcionou ao pescoço de seu companheiro. O qual se arrepiou com o toque.

- Eu quero sentir você em mim. - Sussurrou o mais novo implorando.

A resposta veio em um aceno de cabeça garantindo o que ia ser feito. Ele posicionou dois dedos na entrada do jovem à sua frente, após lambê-los. Iniciou com movimentos suaves até deixá-lo confortável com a situação.

John amava como ele o tocava. Ele se sentia a pessoa mais privilegiada do mundo. Receber todo o amor do outro para com ele o deixava com a certeza de que eram feitos um para o outro.

Já se sentindo preparado, John pediu para que Freddie sentasse encostado na cabeceira da cama. Eles estavam cara a cara, ofegantes e com extremamente desejo. Um beijo leve e puro foi iniciado pelo baixista.

Ele se posicionou ajoelhado com as pernas do cantor no meio das suas. Passou as mãos descendo por todo abdômen dele e levou seu membro até sua entrada. Foi descendo lentamente ainda tendo em sua mão o pênis do outro.

Enquanto movimentava subindo e descendo vagarosamente, Freddie apertava sua bunda ao mesmo tempo que deixava marcas em seu pescoço. A conexão dos dois era intensa, tanto um como o outro nunca haviam experimentado nada igual.

Ambos os corpos ficaram suados após John aumentar a velocidade da sua performance. O cantor revirava os olhos de prazer. O baixista se apoiava nos ombros do homem abaixo de si.

Faltava pouco para que John atingisse seu ápice. Freddie também não estava longe, ter o jovem por cima de si era uma imagem satisfatória que o deixava com mais excitação. Nada importava nesse momento, apenas o desejo e a entrega absoluta que os guiariam para o total deleite.

- Eu te amo. - Declarou John segundos antes de atingir o clímax.

- Eu também te amo muito.

O cantor também havia atingido o seu máximo. John o abraçou apoiando sua cabeça em seu peito. Ele queria dizer o quanto tinha gostado e o quão bem isso fez a ele. Porém não conseguia encontrar as palavras certas para descrever. A declaração de amor que um disse ao outro bastava e provava o que eles sentiam.

Freddie não imaginava que encontraria alguém que o fizesse se sentir tão amado. Ele relembrou de quando começou a gostar dele e achava que não seria correspondido. Agora tê-lo ali bem ao seu lado era muito melhor que imaginava.

Os dois adormeceram abraçados. À medida que Freddie acariciava seus cabelos, o sono ia tomando conta do corpo de John. Ele relutava em não parar de acarinhar as costas do mais velho, no entanto acabou adormecendo .

Ao amanhecer Freddie acordou com John o admirando. Ele queria saber a quanto tempo estava o observando.

- Não faz muito tempo. Eu apenas acordei e vi o quão maravilhoso você fica dormindo.

Ele sorriu com a resposta.

- Eu te colocaria num museu, para as pessoas apreciarem sua beleza. Mas aí não seria tão vantajoso pra mim.

- E porquê não? - John perguntou arqueando a sobrancelha.

- Eu não poderia ter você comigo, e nem te beijar. - Disse indo em direção aos lábios do mais novo, dando um rápido selinho.

John agradeceu pelo poético elogio. Ele recordou que tudo era totalmente diferente a uns meses atrás. Não conseguia nem imaginar como seria sua vida sem Freddie. Nunca havia amado ninguém dessa maneira.

Pensar nessas coisas o fazia desejar que tudo o que estava vivendo não acabasse nunca.