Um jogo mortal (Parte 5)

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Canell: Uma morte no meio de um jogo de espiões onde ninguém sabe o que está rolando? – Questiona. – Gostei dessa. – Comenta.

Connelly: Eu gostei dos Ucranianos. – Comenta jogando algumas fichas.

Uckermann: A gente já explicou o dinheiro, os aparelhinhos e a pasta. – Avisa. – O único fato sem explicação, por que ele foi morto. – Diz a eles.

Petterson: Talvez vocês estejam procurando no lugar errado. – Sugere.

Uckermann: Então diz, onde você procuraria? – Questiona

Petterson: Se eu fosse um escritor, o assassinato não teria nada a ver com o jogo, ele apenas deu ao assassino uma oportunidade para agir. – Comenta.

Connelly: Ele sabia que as artimanhas do jogo cobririam seus rastros. – Diz a ele.

Canell: Deve ser isso mesmo. – Comenta. – Olhe, Ucker, por mais que a gente enrole nessas histórias, são três razões pra matar, amor, dinheiro e para encobrir um crime. – Enumera.

Connelly: Cannell tem razão. – Diz concordando com Cannell. – Eu gastaria mais tempo estudando a vítima e menos tempo analisando o jogo. – Comenta.

Patterson: Eu passaria mais tempo escrevendo e menos tempo pendurada com sua amiga policial. – Avisa e Uckermann levanta as sobrancelhas. – Venhamos e convenhamos Uckermann só lê um livro por ano. – Diz a eles.

Cannell: É pouco, Ucker. – Diz a ele e Uckermann olha para Connelly que dá de ombros, concordando.

Patterson: Ela está mais pra distração do que pra musa. – Avisa.

Uckermann: Tem razão.– Concorda. – Acho que eu já tirei tudo o que podia dessa relação mesmo. –Comenta e joga suas fichas engolindo seco.
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Saviñón está sentada em sua mesa. Ela para de digitar e olha para a cadeira vazia de Uckermann ao lado de sua mesa e apoia a cabeça nas mãos e se lembra do que Herrera disse Demming entra e ela levanta a cabeça e a olha.

Demming: E aí, você está pronto? – Questiona sorrindo para ela.

Saviñón: To. –Confirma sem raciocinar quase. – To. – Ela desliga seu computador e pega suajaqueta da cadeira e sai com Demming enquanto põe sua jaqueta.
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Saviñón olha para a placa do crime enquanto Uckermann entra.

Saviñón: Oi. – Diz assim que o vê ali.

Uckermann: Oi. – Uckerman toma um café, mas não trazia um pra ela como sempre fazia. - Uh ... – Ele para. – Eu tava pensando. – Ele olha para a cadeira e faz um gesto para se sentar em frente a ela.

Saviñón: Senta. – Diz a ele.

Uckermann: Estive pensando ... – Saviñón se prepara para que ele diga algo realmente pessoal. – E se a gente olhou no lugar errado. – Diz desistindo de dizer o que ele realmente ia dizer. – De repente o homicídio não tenha nada a ver com o jogo. – Sugere. – E se o jogo deu ao assassino uma oportunidade pra agir. – Questiona. – Demora um pouco para Saviñón mudar para o modo de resolução de crimes.

Saviñón: Mas que engraçado, porque eu estava pensando a mesma coisa quando acordei esta manhã, vai ver a gente entrou tanto no jogo que parou de olhar pro que importa. – Comenta.

Uckermann: A vítima. – Diz concordando com ela.

Saviñón: Exatamente. – Concorda. – Dá uma olhada. – Diz pegando um papel da sua mesa. – As finanças dele estavam normais. – Mostra. – Mas quando analisamos as do sócio dele, Lee Copley, ele tinha ido à falência há dois meses atrás. – Revela. – Investiu de mais em imóveis. – Explica.

Uckermann - Temporada 2Onde histórias criam vida. Descubra agora