21 anos na pele. Não é todos os dias que isto acontece, e ainda bem, pois a seguir é só ficando mais velha. Enfim, a idade a atingir todos nós.
- Inês, vamos embora pois daqui a pouco fazes oficialmente anos e nós ainda estamos aqui.
Vânia, uma das minhas Besties fala da porta do meu quarto e eu solto um riso, enquanto acabo de me arranjar. Minutos depois, saio do quarto, e nós seguimos para o bar onde será a minha festa.
Entre barulhos de música, de copos a baterem, eu mexo o meu próprio corpo, e sigo cada passo das minhas amigas. Nós estamos no meio da pista de dança, e eu abano o meu corpo sentindo cada centímetro de mim abanar.
- Bestie. - ouço a voz de Van no meu ouvido, pois o som da música abafa qualquer outro e viro a face para ela. - Parece ele ou não? - ela estica o indicador da mão direita, para a frente, na zona do bar, e eu estreito os meus olhos tentando ver melhor.
- Não sei, achas? E o que faria aqui em Portugal?
- Pois, tens razão, mas até que poderia ser não era? Mas enfim, falta pouco já.
Ela aponta para o relógio e eu solto um riso enorme e volto a dançar. O ponteiro é meio que meu inimigo, ou amigo mas eu realmente não quero saber.
Continuo a dançar, entre várias músicas que passam e bebidas também. Sinto a minha amiga do meu lado, e os meus outros amigos espalhados pela pista de dança.
- 3, 2, 1.... PARABÉNS A VOCÊ, NESTA DATA QUERIDA!
A música para e eu só ouço a voz dos meus amigos, as quais se juntam todas as restantes pessoas na sala. Eu sinto as minhas bochechas ficarem quentes, e todos a minha timidez vir ao de cima. Mal a canção acaba, Van me abraça forte.
- Parabéns meu amor, eu amo te muito, tudo de bom sempre.
A abraço forte também e não consigo exprimir nada em palavras. Somente o nosso abraço.
Abraço todos os outros meus amigos, e a música volta a tocar e eu olho para a zona do bar e caminho até lá. Vejo o garçom e peço uma bebida, quando sinto um toque no meu ombro e viro lentamente o meu corpo, e quando os mesmos olhos pousam na pessoa, a minha boca se abre.
- Eu não entendo assim muito bem português, mas é o seu aniversário não é? - a minha única reacção é de acenar com a cabeça. - Parabéns.
- O. Obrigada. - as palavras estão difíceis de sair, e eu estico a mão e sinto a dele apertar a minha. - Inês. - falo o meu nome e o vejo sorrir. - Não preciso de saber o teu.
- Ainda bem, é sinal que conheces. - aceno novamente e vejo ele pegar os dois copos que estão no balcão, entregar um para mim e chocar os dois e eu levo o meu a meus lábios, enquanto os nossos olhares estão fixos.
Agradeço com a cabeça e acabo de beber o líquido, e afasto me um pouco, indo até aos meus amigos e encontro Van no meio de todos eles. Toco no ombro dela e aponto para trás de mim de maneira discreta. Ela abre a boca e eu aceno com a cabeça.
- Ele veio falar comigo. - ela abre além da boca mais, os olhos também.
- Bestie. - ela abraça o meu corpo, e eu rio alto. - Vamos beber que a noite ainda é uma criança.
Voltamos a beber e os nossos corpos começam a dançar ao som da música, e eu fecho os meus olhos para sentir mais a batida da mesma. Quando os abro, ele está na minha frente e realmente eu não sei se é o álcool que está a falar por mim, ou se é a timidez que ficou nos meus 20 anos, mas só sei que a minha mão puxa o colarinho do seu casaco e os nossos lábios se chocam instantaneamente.
- OH meu Deus, desculpa, desculpa. - falo segundos depois e só o ouço rir, é sem dizer uma única palavra, ele volta a puxar os meus lábios e a beija-los.
- Anda, vamos.
Só ouço essas palavras antes que ele puxe a minha mão, e nós quase que corremos a pista toda de dança, mas chegamos na saída do bar, e andamos umas quantas ruas, até chegar num hotel. Entramos o hall do mesmo, e subimos até ao quarto, onde mal a porta se fecha atrás dele, ele volta a puxar o meu corpo, e a beijar os meus lábios, começando lentamente a desfazer-se da minha roupa superior. Eu retiro o seu casaco, e passo as unhas na pele do seu peito, e quando abro os olhos o tom vermelho é bem visível.
Sua mão empurra o meu corpo para a cama, e a mesma quando cai faz um som seco. As mãos dele abrem a minha calça, e a puxa para baixo, retirando depois a minha calcinha. Seus dedos percorrem a pele da minha perna, até chegarem à minha coxa, e à minha virilha, o que provoca um arrepio instantâneo no meu corpo, o fazendo se elevar um pouco do colchão. Gemo baixo.
- Amore mio. - ele fala e coloco os seus dedos a rodearam o meu pescoço e o impulsionam para baixo, e eu arfo, ainda mais quando sinto dois dos seus dedos entrarem dentro de mim. Gemo mais alto, ao mesmo ritmo que os seus dedos saem e entram dentro de mim.
- OH sim, assim mesmo. - falo entre cada gemido que dou, enquanto sinto ele apertar os meus seios com a mão livre, que acaba de libertar o meu pescoço. Eu estou literalmente a receber o melhor presente de sempre. - Não pares por favor, não pares.
Ouço ele rir baixo, e só sinto o seu corpo se baixar, até que a sua língua se junta aos seus dedos e deixam me, quase no céu. A língua dele sabe tão bem o que faz, que eu era capaz de passar horas nisto. Os seus dedos entram e saem, ao passo que a sua língua se ocupa especialmente do meu clitóris, e eu levo uma das minhas mãos ao seu cabelo e o puxo lentamente, ouvindo ele gemer bem longe.
- CARALHO!! - berro, bem alto quando o orgasmo me atinge e ele não pára de investir com os seus dedos. O meu corpo treme todo, eu sinto o meu coração bater apressadamente e parece que vou ter um ataque cardíaco, quando ouço o som de algo abrir, depois outro, e agarra a minha cintura e me invade de uma forma muito forte que faz me gritar de novo.
A cama faz barulho, os nossos corpos se chocam com uma velocidade impressionante e os nossos gemidos ecoam por todo o espaço, enquanto as minhas mãos correm o corpo dele todo, e as minhas unhas marcam bem a sua pele. Ele agarra uma das minhas pernas, e vira o meu corpo de forma rápida, sem sair de dentro de mim, e estoca cada vez mais rápido. Alguns tapas marcam a minha pele, e eu gemo a cada um.
Baixo a cabeça, colocando a mesma sobre a coberta, e gemo, bem alto sentindo outro orgasmo, seguido do dele. As nossas respirações estão tão pesadas que parece que temos toneladas em cima de nós.
O sinto sair de dentro de mim, e se afastar por minutos, até que sinto novamente o meu corpo ser puxado, e os seus lábios beijarem os meus.
- Parabéns ragazza.
- Melhor presente de sempre, Damiano.
¬¬¬¬¬¬¬
Demorou mais saiu.
Agradeço tudo e tudo mesmo a ti nes_nevess
Amore mio, espero que gostes ❤️❤️
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¬HAPPY BIRTHDAY ¬ ¬Damiano David ¬
FanfictionA Festa dos meus 21 anos não poderia ser melhor. Amigos, um bar lotado de pessoas que amo, e bebida na mão. O que eu poderia pedir mais?