Prólogo

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O sol de três horas da tarde queimava sobre as cabeças dos moradores de Phoenix, era possível ouvir crianças chorando e cachorros latindo por todos os lados, além dos gritos de animação e medo.

Porém uma névoa de tédio cobria Peter, que observava uma criança, de no máximo 6 anos, olhando maravilhado para a Chairoplane, mais conhecida como Chapéu Mexicano.

A casquinha de sorvete de chocolate derretia em suas mãos, mas o garoto nem percebia as gotas escorrendo pelos dedos e pingando no chão, animado demais para sua vez no brinquedo, que logo chega quando as outras pessoas saem das cadeiras embutidas em uma grossa corda de ferro, todas tontas e algumas vomitando na primeira oportunidade, mas isso não abala o pequeno menino.

Normalmente Peter não deixaria a criança entrar com comida no brinquedo, mas pra essa houve uma exceção.

Ele sorria enquanto apertava o botão de ligar a máquina, imaginando o sorvete caindo sobre a cabeça de alguém aleatório da multidão.

Só não contava que seria na sua.

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