capítulo 107

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Chegay
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*Cinco on

_Acordei com meu despertador tocando alto do meu lado, sentei com certa dificuldade na cama, já que estava com dor nas costas e rodeado de folhas com fórmulas escritas. Levantei e fui para o banheiro escovar os dentes, e depois coloquei uma roupa_

_Resolvi ir até o quarto de Clark, ver como ela estava. Caminhei pelo corredor e parei na frente de sua porta, logo batendo_

- Ei, honey? Sou eu.

_Ela não deu nenhum sinal de vida, então depois de mais algumas tentativas resolvi me teleportar para dentro_

_Vi ela deitada em sua cama, enrolada no cobertor, hoje era um dia frio. Me aproximei e sentei no espacinho que tinha ali_

- vai acordar hoje não? -a balancei-

S/n: ah não, só mais uns minutinhos -reclamou sonolenta-

-suspirei- temos que conversar, não acha?

S/n: não.

_Levantei e abri suas cortinas, fazendo o sol bater no rosto da mesma_

S/n: vai a merda. -tampou seu rosto-

-tirei sua coberta- para de brincadeira.

S/n: -abriu os olhos, e me encarou irritada-

- não me olha desse jeito, sabe que fica muito mais atraente quando ta irritada.

S/n: -revirou os olhos, virando de costas para mim-

- como está sua barriga?

S/n: doendo. -respondeu seca-

- você é uma chata quando está com sono ein, preguiçosa da porra.

S/n: se não gostou, pode sair.

_Mudei de expressão e me teleportei, deitando ao seu lado_

S/n: você não cansa de ser insuportável?

- eu só quero falar com você.

S/n: fala logo.

- porque não ficou no lugar que a Julie mandou?

S/n: ...

- podia ter se machucado mais ainda.

S/n: eu sei.

- então porque fez isso? porque se arriscou tanto? Você tem noção do quanto esse ato foi extremamente infantil e egoísta?

S/n: se veio aqui para me xingar, e ficar me dando lição de moral, pode ir embora.

- s/n, e se tivesse acontecido algo com você?

S/n: -ficou calada me olhando-

- e se você não tivesse saído viva dessa missão? já pensou no estrago que iria causar, se isso acontecesse?

S/n: por favor cinco, eu não quero conversar sobre isso agora.

- mas é necessário, parece que você nunca aprende. Sempre arruma um jeito de se meter em perigo! -alterei a voz-

S/n: eu tenho meus motivos.

- então fala, porque eu realmente não entendo o motivo, de você sempre fazer as coisas do seu jeito... colocando sua vida em jogo.

S/n: porque eu não tenho nada a perder.

_Ela falou com sua voz trêmula, eu apenas fiquei em silêncio_

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