Sinopse:
𝐒/𝐍 (𝐒𝐞𝐮-𝐧𝐨𝐦𝐞) sofre de depressão por perdas passadas e tem sofrido muito, mas depois de uma noite, quando ela se encontrou com um grupo de
drogados e conheceu 𝐍𝐨𝐚𝐡, um alguém que passa por uma coisa semelhante.
Started : 0...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A luz do sol em meu rosto. Tínhamos esquecido de fechar as cortinas. Eu sempre odiei ser acordada com a claridade, é como se me deixasse cega por uns minutos.
Estiquei meu braço e peguei o celular para olhar a hora. Marcavam sete e três da manhã. Aqui em Paris o sol deve aparecer um pouco mais atrasado.
Quando voltei meu olhar para Noah, assustei-me ao ver que ele já me observava.
— Acordou agora? — perguntei me virando para ele.
— Quando senti você se mover, eu acordei. — Ele esboçou um sorriso.
— Estou com tanta preguiça, só queria dormir mais, mas a claridade não colabora.
— Pois é. — Ele respondeu pondo uma camisa em seu rosto, para impedir a claridade. — Não me acorda.
— Eu vou para meu quarto, Sina nem deve estar lá, o que vai ser melhor, vai me fazer evitar perguntas.
— Huhum. — Ele murmurou.
Fiquei calada fitando o teto, pensativa. Até escutar fortes baques na porta do quarto.
— Abra S/n! Eu sei que está aí!
— Puta merda, o meu pai. — Reconheci a voz.
— Me desculpa s/n, eu tentei engana-lo. — Escutei a voz da loira.
— O que fazemos? — Noah pareceu assustado.
— Vou me vestir e atender, você vai para o banheiro e se tranca lá, que eu resolvo. — Ele assentiu e obedeceu.
Vesti minha roupa, e coloquei um roupão por cima. E fui até a porta.
— O que você pensa que está fazendo? — Meu pai disse quando abri a porta. — Se arrume! Você vai voltar agora!
— Eu não quero voltar! — Cuspi palavras e ele entrou no quarto observando tudo.
— Mas você não tem querer! — Ele olhou para a cama toda desforrada e me encarou. — Quem estava aqui com você s/n?
— Não te interessa!
— Eu juro por Deus, s/n, se você ficar grávida daquele garoto você vai morar com sua avó no Brasil.
— Eu sei do que eu faço, ok?
— Pai vamos deixar ela se arrumar. — Any disse para meu pai que olhou para mim e depois saiu.
Tranquei a porta e me sentei na cama enterrando minha cabeça entre as mãos.
— S/n — Ouvi a porta do banheiro abrindo e em seguida, senti Noah sentar ao meu lado e me abraçar.
— Olha, nós vamos resolver, tá? Vou fazer o máximo para você não ter que casar com ele.
