Capítulo 7 - O primero dia

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Adora pov

Realmente, levaria um tempo até me acostumar com essa nova cidade. Nova York é uma cidade barulhenta. Logo cedo os sons do trânsito, e a luz entrando pela janela.

Com o incomodo, me levantei. Hoje é o dia que minha nova vida começa. Sabe se lá o que se pode acontecer hoje...

[...]

Sai do quarto já de uniforme, e com a mochila em mãos. Mesmo que eu esteja muito animada, acordar cedo ainda não é um dos meus pontos fortes. Então, a minha expressão estava bem mal humorada.

- Bom dia praga! - Tommy me cumprimentou. Fui em direção a bancada onde minha mãe está cozinhando panquecas, e meu irmão colocando a cauda.

- Bom dia mala sem alça. - cumprimentei, e deixei um beijo em sua cabeça, logo me sentando ao seu lado.

- Adora conseguiu atrasar, né? - mamãe me lançou um olhar de reprovação. - Agilize aí!

Ela nos deixou na cozinha e foi até o quarto fazer alguma coisa.

Tommy percebendo meu silêncio, perguntou:

- Sono? - apenas assenti com a cabeça, ele sabe desse meu "jeitinho".

[...]

Chegamos na porta da escola, a essa altura meu sono já tinha ido embora. A fachada parece muito chique!

Como eu - obviamente - me atrasei, mamãe estava com pressa e não desceu do carro para se despedir.

- Tchau, meus bebês! - ela falou, olhando pelo retrovisor.

- Bebês? - perguntamos simultaneamente.

- Amo vocês...

- Tchau mami! - me despedi, abrindo a porta do carro.

- Tchau! - Tommy saiu logo depois.

É possível identificar que apenas pessoas de alta classe estudam aqui. Pela fila de carros luxuosos, trazendo os alunos. Mochilas de marca, celulares de última geração, pulseiras e colares de ouro, tudo isso e um pouco mais tem nesse lugar.

Na porta da escola, uma moça alta de cabelos escuros, nos aguardava. parecia ser um pouco mais séria, mas pela sua expressão, está forçando um sorriso.

- Olá! São os alunos novos certo? - ela perguntou gentilmente.

Tommy costuma dizer que não confio muito nas pessoas, e que elas têm uma impressão ruim de mim. Acho que entendi o motivo... Eu estou encarando a moça de cima a baixo, e emburrada.

Ele me deu um pisão e logo entendi, tentei uma expressão melhor. E acho que estava conseguindo.

- Sim! - meu irmão respondeu prontamente, com aquele seu sorriso genuíno.

- Qual o nome de vocês?

- Adora e Tommy Maximoff.

Tommy Pov

- Aqui, o número dos armários de vocês. Adora é o 22 e Tommy 23. - a moça entregou as chaves.

- Obrigada! - minha irmã respondeu, segurando a sua chave.

Assim que pisamos no corredor, diversos olhares foram disparados a nós. Meninos e meninas cochichavam entre isso nos olhando. Mas minha atenção logo foi para um grupo de garotos que olhavam Adora bem descaradamente.

Notei seu nervosismo, segurei sua mão como forma de mostrar que ela estava segura.

- Ei! Eu tô aqui... - sussurrei para ela que segurava minha mão fortemente.

Adora Maximoff - Filha da Feiticeira EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora