A humilde não humilde casa da Carol<3
— O que você planeja fazer com a casa? — pergunta meu tio.
Ele pega uma cerveja na geladeira. Assim que fecha a porta, abre de volta e pega um pote de comida. Abre a tampa e sente o cheiro, depois dá de ombros e pega um garfo em uma gaveta próxima.
— O que quer dizer?
questiono, justo quando ele coloca uma porção de macarrão apimentado na boca.
Ele gesticula para o cômodo com o garfo.
— A casa — diz de boca cheia. Ele engole e enfia o garfo na comida de novo. — Tenho certeza de que Bruna vai voltar para Nevada com a mãe. Você vai ficar aqui sozinho?
Eu não tinha pensado sobre isso, mas ele tem razão. É uma casa grande e duvido que eu queira ficar aqui sozinho. Mas a ideia de vende-la me apavora. Moro nesta casa desde os 14 anos. Sel que minha mãe morreu, mas ela nunca ia querer que vendéssemos a casa. Ela mesma dizia isso.
— Não sei. Não parei para pensar nisso.
Ele abre a cerveja.
— Bom, se pretende vender, me deixe anunciar. Posso conseguir um ótimo preço.
Minha tia fala às minhas costas.
— Sério, Antônio? Não acha que é um pouco cedo demais? — Ela olha para mim. — Desculpe, Arthur. Seu tio é um idiota.
Agora que ela falou isso, acho que é de mau gosto discutir a questão comigo dez minutos depois de eles terem chegado aqui.
Perdi a conta de quem está na minha casa agora. São quase sete da noite e pelo menos cinco primos passaram por aqui. Dois casais de tios e tias nos trouxeram comida e Lucas e Jordan estão na varanda dos fundos. Nara continua limpando a casa, apesar das súplicas desesperadas de Jordan para que ela descanse. E Bruna... Bom,
ela ainda não saiu do quarto.
— Arthur, venha cá! — grita Lucas do lado de fora.
Escapo feliz da conversa com meu tio e abro a porta de tela. Lucas e Jordan estão sentados na escada da varanda, observando o quintal.
— O que foi?
Lucas se vira.
— Você entrou em contato com o antigo trabalho dele? Eu nem pensei nisso.
Confirmo com a cabeça.
— Sim, liguei para eles ontem.
— E aquele amigo ruivo dele?
— O que foi ao casamento?
— É.
— Ele sabe. Todo mundo sabe, Lucas. O nome disso é Facebook.
Ele assente e vira as costas de novo. Quase nunca está aqui por causa do seu horário de trabalho, então acho que aparecer e não saber o que pode fazer para ajudar aumenta sua sensação de inutilidade. Mas ele não é inútil. O simples fato de que me permite ficar preocupado com todo o trabalho está realmente ajudando um pouco. Ainda mais depois que eu não consegui ver Carol hoje, como pretendia.
Fecho a porta dos fundos e esbarro em Nara.
— Desculpe — diz ela, dando um passo para o lado — Acho que convenci Bruna a finalmente comer alguma coisa.
Ela vai depressa até a geladeira e lança a meu tio um olhar bravo ao vê-lo enfiar o garfo em cada um dos potes de comida.
— Pare de encher a pança e vamos — diz minha tia a ele. — Temos que jantar com Claudia e o Paulo.
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The Date~Volsher Adaptation~
FanficFinalizada "𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑒. 𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟." adaptação: Novembro 9 𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬...