Novo lar.

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Atualmente 

Sinceramente sair de Tóquio para morar em uma cidadezinha pacata, no fim do mundo e com gente que não tem mais o que fazer é o ápice para mim, quem imaginaria? Sasuke Uchiha o garoto mais brilhante de Tóquio, de todo o mundo talvez, vim morar no lugar onde Judas perdeu as botas.

Sério mesmo que meus pais me obrigaram a ir junto para Konoha? Eu podia ter ficado junto com meus amigos indo para algum pub todas as noites depois de uma aula exaustiva do curso Direito que prestava na faculdade mais concorrida de Tóquio. 

Podia morar sozinho já estava com seus 19 anos e sabia se virar muito bem, bem demais ele diria. Mas ainda está para nascer um desmiolado que irá discordar de Mikoto Uchiha, a mulher sabia ser assustadora quando queria. 

O lado bom é que meu pai, Fugaku o maior advogado do país, comprou uma casa - mansão na verdade - no mais bairro civilizado dessa cidade, pelo que vi no caminho tem uns bairros que a situação é triste, devo confessar. 

Todavia, isso não me importa porque todo lugar que piso eu me destaco, deixo a minha marca e com essa cidade que os deuses resolveram abandonar não será diferente! 

(***)


- Mãe, pai, vou dar uma volta para conhecer a área! - Gritei avisando meus pais que estavam em algum canto daquela casa enorme. 

- Cuidado meu filho e não vá muito longe! - Minha mãe  gritou em resposta.

Sai pela porta passando pelo jardim da frente e abrindo o grande portão de ferro, fechando o mesmo novamente. Olhei em volta e não tinha uma alma sequer na rua, pelo menos o lugar era tranquilo. 

Como eu não conhecia nada por aqui, resolvi sair andando até achar algo de interessante. Respiro fundo sentindo a brisa do vento passar por mim, pois é Sasuke, esse é o seu novo lar. 

Depois de um bom tempo andando percebi que andei mais do que deveria e estava em um bairro meio estranho, uns caras que estavam em grupos me olhavam com curiosidade e algumas crianças brincavam pela rua sem se importarem com um carro que passou em alta velocidade. 

Por Kami eu estava perdido!

Pra não parecer um total idiota entrei em um beco e me arrependi na hora, era incrível como ele estava escuro mesmo na luz no dia além do cheiro de cocô de cachorro. Sai praticamente correndo dali e me deparei com uma pracinha, bem organizada eu diria, tinha diversos bancos de cimento, alguns brinquedos para crianças e era repleto de árvores de cerejeira. 

Fiquei encantado com aquela paisagem e me enfiei por entre as árvores, admirando os galhos e as folhas que se soltavam deles. 

Ouvi vozes mais a frente e me aproximei curioso, pareciam bem animados. 

Era um grupo de homens, pareciam ser de uma gang pelo fato de estarem com uma camiseta preta com nuvens vermelhas estampadas. A maioria com os braços coberto por tatuagens, outros com um cigarro entre os dentes. Nada de muito incomum por aqui. 

- Vai rosinha, canta aquela que eu gosto, da mina que tem tranças no cabelo! - Ouvi um cara alto e branquelo praticamente gritar. 

- Porra Hidan, toda vez a mesma música cara? Ninguém aguenta mais cara! - Outro falou, um baixinho do cabelo ridiculamente grande e absurdamente pintado de amarelo. Porque aquilo não era loiro nem de longe. 

- Você é o único que não gosta! - Um homem da mesma altura do loiro oxigenado falou, esse tinha cabelos vermelhos. 

- Deixa ele Dei, ele ainda acha que vai pegar a mina algum dia! Pobre Hidan. - Dessa vez uma voz feminina  chamou a minha atenção, dei dois passos para frente afim de vê-la não contendo minha curiosidade.

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