Estrago do grande dia

113 14 9
                                    

Nada daria errado, sim com toda certeza nada daria errado nesse dia.

Com tudo pronto já tinha se arrumado, o livro estava em suas mãos, a bolsa consigo e já estava com as chaves em mãos, nada estragaria seu dia.

Hoje era o dia de autógrafos de sua autora favorito Bruna Nibaire, os livros dela eram simplemente perfeitos mas um em questão era acima de todos, talvez ele seja o seu preferido e fez ele se descobrir pansexual? Não que seja do por isso, mas sim pela fluidez e como ela interpretou os sentimentos da garota no livro.

Chegar na livraria aonde iria ser o evento foi bem fácil, claro que a carona de sua melhor amiga foi o melhor de tudo para chegar lá e ainda estar com nada amassado e o livro sem uma dobra em suas mãos. Aquele ar geladinho quando entrou dentro do shopping, a livraria era no segundo andar então começou indo pelo elevador, estranho? Com toda certeza mas o seu eu sedentário dentro de si não queria ir pelas escadas e andar até lá se tinha o elevador do seu lado.

Seu instinto não era seu amigo e disso ela poderia afirmar, não que seja pela mulher o olhando torto ou pelo homem que não parava de encarar sua bunda, não que isso, mas dessa vez queria ter ido de escadas como faria na maioria das vezes.

A não tão longa caminhada foi bastante longa para si, mas finalmente tinha chegado no evento.

- Porra, olha por ondem anda cacete - seus olhos arderam, a cor meio preta e marrom se espalhou pelas páginas de seu livro.

O que aconteceu? O ser humano de deus esbarrou nele e fez o favor de derrubar o café puro em seu livro, as páginas já estavam escuras e a capa totalmente manchada, além de sua blusa branca estar com respingos do café, seu dia de sorte tinha chegado pelo visto. A bendita pessoa que derrubou o café em seu livro, ainda o estava olhando com uma cara de bunda para si, e aquilo já estava começando a ser irritante.

- Eh, desculpa cara - logo a desgraçada saiu da livrsria andando rápido, pleo visto tinha tanta coisa para fazer que não poderia dar meras desculpas? Droga

Resmungando tirou o livro do chão que estava ensopado do café da pessoa desconhecida, com o seu ser todo na base do ódio saiu indo em direção ao balcão que estava uma garota lendo um livro já que não estava atendendo ninguém. Seus passos ficarmos mais firmes o que fez a menina levantar o olhar que foi direcionado a si, com um sorriso um pouco envergonhado começou a falar pedindo aquilo que fez o levantar da cama em plenas sete de manhã.

- Bom, eu queria o bilhete da fila de autógrafos da Bruna Nibaire - provavelmente a voz saiu um pouco baixa mas a garota tinha ouvido pleo sorrisinho que ela deu.

- Infeliz os bilhetes já acabaram - de forma simples ela respondeu ainda com o mini sorriso que estava.

Saiu de lá bufando, claro que estaria com raiva o dia que tinha tudo para dar certo no fim deu errado, mas nada que ir no mercado e comprar várias barrinhas de chocolate e alguns potes de sorvetes não resolveriam, tinha com supermercado do lado do shopping e lá seria a vítima de seu dinheiro.

Novamente o caminho de volta para a entrada do shopping foi meio longa mas nada que o matasse, logo andou um pouco até chegar no supermercado, novamente o ar geladinho passou por ele quando entrava na loja e direto já foi para a parte de chocolates, claramente pegaria as barras mais baratas pois não estava esbanjando dinheiro e muito menos vai esbanjar algum dia.

La na área dos chocolates deu de cara com o garoto que esbarrou em si quando saia da livraria, a sua hora de brilhar chegou e na cara de pau mesmo foi até o garoto indo o cobrar um novo livro por ter estragado o seu.

Mesmo com a vergonha dentro de si foi lá e deu uma puxada na jaqueta jeans do menino que o olhou com uma cara séria.

Mais afrontoso que ele não tinha, porque nem ele na hora lembrava o que era afrontoso, mas continuamos.

- Acho que seria justo você me dar outro livro já que a uma meia hora atrás você simplesmente derrubou café puro em seu - no começo a cara de desentendimento dele foi a única coisa que respondeu por longos segundos

- Ata, era você que eu me esbarrei - um suspiro longo de foi presente no meio do diálogo - Olha me desculpa, eu te pago sim o livro, mas podemos ir em outra livraria sem ser a desse shopping?

Concordou com a cabeça e logo o garoto o puxou pelo braço e o levou até fora do mercado, agradeceu por não estar com nem um chocolate na mão porque provavelmente o alarme começaria e logo teria uma longa história de como foi preso saindo sem pagar uma barra de chocolate.

Voltando ao garoto bonito misterioso que até agora estava o puxando a uma moto.

- Enfim, vamos a livraria perto do restaurante Kinhb, está bem por você? - deu um resmungo, não estava ligando muito em qual livraria eles iriam mas somente que era a primeira vez andando de moto e aquilo estava o assuntando?

Já tinha de sentado na moto e agora aonde ele seguraria? Na cintura do garoto? Ou no banco?

Sem um momento de espera o menino que ainda não tinha perguntado o nome por sinal, tinha dado partida na moto e em uma velocidade por assim dizer rápido, no ato de impulso agarrou o tronco dele e o abraçou, e depois perguntaria aonde ele tinha comprado o moletom que estava vestindo, muito fofinho, adoraria aquele pano sobre seu corpo.

Talvez já estivesse forçando uma intimidade? Sim, mas não ligava muito, era seu jeito de ser e se alguém não gostasse era do falar logo, todo aquele lenga lenga era irritante.

O vento que batia em deu rosto era gostoso, sim eles tinham ido sem capacete de ele morresse nisso seria tudo culpa do João ninguém.

A moto diminuiu de velocidade e logo pararam na frente da porta fechada, sem levantar da moto o garoto de virou para si e deu um sorriso pequeno.

- Cara, pode ter certeza que hoje não e seu dia de sorte

Ele tinha abraçado seus braços, bom como explicar? Ele, Thomas estava "abraçado"? Com o garoto por trás, e o João ninguém colocou os braços dele nos seus? Okay estava surtando.

Começou a rir e concordou com o menino, mesmo rindo estava com vontade de chorar por dentro, sempre teve muita vontade de conhecer a autora do livro mas pelo visto não era a hora de a conhecer, o destino definitivamente não gostava de sua pessoa.

- Mas e você? Hoje e seu dia de sorte? - sorriu sapeca olhando a cara de tédio dele e viu deus olhos reviraram e olharam para ele de novo

- Pelo visto estamos na mesma amigo

A risada deles foi cortada pelas pequenas gotículas de água que começaram a cair e a molhar eles, logo o menino acelerou a moto e saiu de lá indo para uma sorveteria já que o restaurante que estava do lado da livraria estava fechado. Com a cabeça encostada nas costas do garoto que tinha literalmente conhecido a apenas duas horas lembrou que não tinha comprado seu chocolate, mas pelo menos ganharia um sorvete do menino que estava dirigindo a moto.

Pelo menos algo bom aconteceu nesse dia.

++++++++++++++++++++++++++++
1258 palavras
Foi meio pequeno me desculpem, e também foi sem muito fala, mas no próximo e que a aventura dos dois vai começar

Ficou como eu queria? Não, mas posto o próximo capítulo essa semana ainda

Se ngm ver eu apago e fingo que nada aconteceu

Capítulo não betado, deve conter erros desculpa

Café como tinta Onde histórias criam vida. Descubra agora