Quiéreme Quiéreme

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Por Karol

 O fim de semana passou muito rápido e foi até bom porque eu mal podia esperar pela segunda. Hoje é o dia!.

Eu amei esse projeto e bom, graças a ele eu e o Rugge voltamos a ser amigos. Ele começou bem, espero que termine bem também.

Karol: pronta para as aulas compartilhadas? – entramos na escola.

Mica; não, queria poder trocar de dupla.

Karol: agora que você fala isso?

Mica: eu falo isso sempre, você sabe que não vai da certo eu e a Candelária.

Karol: calma Mi. Você é uma mulher muito profissional, okay? Vai passar por essa tranquilamente.

Mica: tranquilamente não né, com aquela mulher não existe sossego – rimos e fomos pra sala dos professores. A maioria estava na sala, um falatório que só. É, não sou só eu que estou animada.

Rugge: bom dia il mio cristallo. – se apoiou no armário onde eu tinha acabado de guardar as minhas coisas e sorriu pra mim.

Karol: bom dia!! Tudo bem? – me apoiei no armário também.

Rugge: melhor agora -rimos da sua cantada barata – tô um pouco ansioso para as nossas aulas.

Karol: eu também! – sorri – vai dá tudo certo!

Rugge: claro que vai – entrelaçou sua mão com a minha – somos  a melhor dupla de professores dessa escola, lembra?

Karol: lembro. – aos poucos a sala foi esvaziando mas eu e o
Rugge continuamos conversando. Com ele era assim, o Assunto rendia. – não aguento mais esperar “o sinal” do Luis – me levantei do sofá indo pegar mais um pouco de café.

Rugge: podemos fazer alguma coisa para ver se o tempo passa – disse assim que saiu o último professor da sala, ficando só nós dois.

Karol: e que coisa seria essa? -ele se levantou e veio até mim pegando o copo de café da minha mão e colocando na mesa – eu ia tomar isso.

Rugge: “eu ia tomar isso”- me imitou com uma voz fina e revirei os olhos – já disse que isso é uma coisa feia mocinha – se aproximou de mim.

Karol: poxa, pena que eu não vou parar de fazer  só porque você não gosta – fiz bico e depois ri, enquanto ele negava se aproximando mais.

Rugge: eu sei que você não vai parar, e eu adoro isso em você – senti suas mãos na minha cintura me puxando pra perto
– não muda pelos outros.

Karol: Ruggero... -suspirei quando nossos corpos se juntaram – o que você está fazendo?

eu não conseguia -Ou não queria- Me afastar, queria saber o que ele queria fazer.

Rugge: uma coisa que quero fazer a muito tempo – encostou sua testa na minha. Meu coração batia forte.  um arrepio  subiu pelo meu corpo quando senti sua respiração no meu pescoço. Segurei firme na mesa que estava atrás de mim, acho que na verdade me segurava para não cair. – te deixo nervosa? – disse a centímetros de distância de mim. Eu não respondi, ele já sabia da resposta e isso o fez sorrir. Safado.

Karol: temos que ir. – ele me olhou com um sorriso de lado.

Rugge: você quer mesmo ir? – uma de suas mãos subiu para a minha nuca. – hum? – ele estava tão perto ao ponto do meu nariz encostar no seu.

Eu não queria ir, eu queria ele.

Karol: e-eu – fomos interrompidos.

Karena: gente o Luis já vai f-ela parou na entrada segurando a maçaneta da porta que tinha acabado de abrir – eu não vi nada – saiu fechando a porta e olhei pro Ruggero assustada, e ele começou a rir.

Amar tem suas consequênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora