I found you- Sirius Black

capítulo 35

Acordamos cedo no outro dia para voltar a toca. Decidimos pegar a chave portal com os outros, iria me dar uma sensação de segurança, ainda estava assustada com o que tinha acontecido.

Quando chegamos na toca Molly correu para abraçar Frede George, eles haviam brigado antes e depois do que aconteceu se sentiu culpada por isso.

— Harry, Sirius e eu vamos voltar pra casa. Você quer ir junto?

— Eu posso ficar?

— Claro que sim.

— Então acho que vou ficar aqui mesmo.

— Ok. Amanhã eu volto pra ver você. Qualquer coisa use pó de flu e volte pra casa– dei um beijo em sua testa e me despedi dos outros.

Sirius e eu voltamos para casa. Tanto eu quanto eu estávamos cansados e assustados.

— Eu tenho medo de acontecer tudo de novo– ele diz– A guerra, as mortes...

— Eu também. – meus olhos começaram a encher de água

— Temos que proteger Harry, se aquilo na Copa Mundial foi real ele está em perigo.

— Eu sei. Esse ano tem o Torneio, meu único alívio é que nenhum deles vai participar. Estou tentando protegê-los, mas as vezes parece que todo meu esforço é em vão, Six.

— Não é, não é em vão, Capitu. Sempre soubemos que o perigo ronda Harry, só temos que fazer ele se sentir amado e você faz isso desde sempre. Faz isso por todos. – ele me abraça.

— Capitu. Me promete uma coisa?

— O quê?

— Que vamos sempre ficar juntos e cuidar um do outro.

— Eu prometo.

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Como as aulas se aproximavam e não havíamos comprado os materiais ainda, Molly e eu decidimos ir sozinhas.

— Molly, não vou deixar você comprar isso pro Ron. É ridículo!

— É o único que nosso dinheiro pode comprar. Além disso eu acho charmoso.

— Por favor não! Eu posso pagar, não vou deixar ele usar essa atrocidade. Com todo respeito, é claro– digo olhando para dona da loja.

— Aí Capitu. Pague, não vou discutir com você.

— Posso comprar pra todos? Eles vão amar, vai ser meu presente de Natal adiantado– sorrio sem graça

— Ora. Francamente. Ainda estamos em agosto.

— Por favor Molly.– ela revira os olhos

— Tudo bem. Não aguento sua insistência.

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Primeiro de Setembro chegou novamente.
Quando acordei pela manhã senti algo estranho, uma sensação como se algo ruim fosse acontecer. Logo esse sentimento passou quando abri os olhos percebendo Sirius deitado ao meu lado.

— Você estava me vendo dormir?– pergunto.

— Eu estava, é uma vista muito boa sabia? Só não é melhor do que quando você está...

— Ok Six não precisa terminar a frase – lhe douum tapa de leve no braço e ele gargalha.

— Vou sentir sua falta.– ele diz enquanto olhava nos meus olhos.

— Six, eu venho dormir em casa todos os dias.

— Eu sei. Só queria passar o dia com você.

— Eu sei, Six.

— Eu te amo.

— Também te amo.