The A Team Story (#Wattys2016)

19. Time to go, don't be slow!

Olá Teamers do meu coração <3 Optei por postar hoje porque é aniversário de três freaking meses de Tats! Pois é, hoje o tempo voa, amor, escorre pelas mãos... Queria agradecer a todos que comentam e curtem os capítulos, enfim, a todos que lêem essa minha humilde história, a academia, por me dar esse prêm... Não pera, discurso errado *estou chorosa, não me toquem*. Enfim, sobre o capítulo: Eu acabei fazendo muita mudança nele, mas conservei o título. Ele ficou tão grande que pensei em cortar em dois, mas como o outro foi muito pequeno, quis compensar, então deixei assim. Enjoy x

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Angel abriu os olhos, e mesmo com uma baita enxaqueca e dores por todo o corpo, se levantou sem nem mesmo mudar sua expressão.

- Ela acordou, Sarah! – Danna disse, largando o babyliss na metade de seus fios castanhos e correndo para Ang. – Como se sente?

- Que horas são? – Angel perguntou.

- Umas sete da noite... Não responda uma pergunta com outra pergunta. Você estava na pior, sabia? Agora conte o que aconteceu. – Sarah falou, sentando-se na cama onde Angel antes estava deitada. Elas estavam no fundo do bordel.

- Um cara que eu peguei, ele voltou querendo dinheiro e vingança. E não acho que esse será o último ataque, ele é louco, mas... É minha responsabilidade. Tem algum cliente para agora? – Ang perguntou, com o olhar vazio.

- Você está machucada, estava em choque, e gritando e chorando quando a gente achou você. Acho que você não QUER um cara. – Danna disse, cruzando os braços e olhando pra Angel.

- E vocês acham que a Britanny vai ligar pra alguma dessas merdas? – Ang falou, rispidamente.

- Ela tem razão, Danna. – Sarah concordou. – Mas acho melhor você comer alguma coisa antes, não quero ninguém desmaiando quando tiver um pênis enfiado na boca.

Ang conseguiu rir um pouco com a frase de Sarah, mas ainda tinha o olhar perdido e vazio. E as três sabiam que algo havia mudado dentro de Angel. Mudado não, corrompido.

As duas saíram do quarto em busca de algo que alimentasse a menina, e Ang ficou sozinha, como de costume. Seu aperto no peito estava se tornando insuportável, e ela não queria ficar com aquilo por nem mais um segundo.

Começou a vasculhar o quarto, a procura de qualquer coisa que atenuasse esse sentimento que nem sequer tinha um nome. Achou, atrás da pequena penteadeira, um saco grande, cheio de um pó branco.

Desesperada, ela rasgou uma parte do saco e espalhou sobre a mesa. Ficou nervosa, porque não sabia como usar. Sua primeira tentativa foi cheirar. Achou uma caneta velha, tirou o cartucho e ficou só com o tubo. Em seguida, mandou pra dentro todo o pó que ela tinha espalhado na mesa. O efeito foi instantâneo. Tudo parecia mais engraçado, e ela se sentia leve. Tinha que compartilhar aquilo com alguém. Ela pegou o saco e tentou esconde-lo atrás de si.

- Haha, ninguém nunca vai achar... Dá para fazer coisas legais com isso aqui... Hmmm... Já to até vendo... – Angel falava consigo mesma, rindo. Ela andava perfeitamente, e quem a visse, iria apenas pensar que ela estava feliz. Se perguntassem o que era aquilo, diria que era açúcar, porque realmente parecia.