t r i n t a

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— Procurando por mim, Jonathan?

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— Procurando por mim, Jonathan?

No exato momento em que o cano de minha pistola voou para a nuca do homem, seu corpo estremeceu e ele congelou. Sua reação me fez rir. Sim, foi definitivamente adorável. Essa era a reação que eu estava esperando: o medo.

 — Qual o problema? Você não estava esperando por essa vadia aqui? Cá estou eu... Não foi uma surpresa agradável?

Escutei o som de sua saliva descendo a seco por sua garganta e no momento em que ele tentou girar a cabeça para me encarar, pressionei ainda mais o cano de minha arma em sua nuca, em uma clara ameaça.

— Não se vire e sente-se naquela cadeira. – Indiquei a cadeira ensanguentada no centro do porão. — Se tentar alguma gracinha, estouro seus miolos.

Ele hesitou em cumprir a ordem mas depois de alguns segundos estático, obedeceu prontamente, sentando com nojo evidente em suas feições. 

Bom, agora as posições estão invertidas. Talvez sequer pensou que algum dia iria sentar na mesma cadeira que provavelmente torturava suas vítimas.

— Combina com você. – Ironizo, com um sorriso satisfeito em meu rosto. Ele me encarou pela primeira vez, com evidente ódio e insatisfação em seu olhar. — Antes que possamos começar com nossa conversa, poderia me dizer quem são os outros dois que estão lá em cima? – Peço com uma falsa educação.

— Que merda você pensa que está fazendo? – Jonathan questionou alterado.

 Parece que ele ainda não entendeu sua posição.

— Eu? Hmmm... – Levo minha mão ao meu queixo, fingindo pensar — Negociando! Geralmente é assim que eu negocio com vermes sujos da sua laia. — Mas quem pergunta aqui não é você. Irei questionar novamente: Quem está lá em cima?

Ele aperta os lábios, desviando o olhar temeroso para o chão.

— Não há ninguém.

Mentiroso.

— Não? – Arqueio uma de minhas sobrancelhas. — Bom, então parece que terei que refrescar sua memória. – dando de ombros, caminho até o armário de ferro no canto do porão, escolhendo alguma ferramenta para estrear. Irei ser gentil... começarei com algo leve. Antes que eu possa pegar o martelo no armário, escuto o ruído que Jonathan fez quando tentou levantar da cadeira. — Recomendo que não dê um passo para longe dessa cadeira, Jonathan... – ainda sem encará-lo, prossigo com minha ameaça: — Se não quiser ficar sem as duas pernas, siga o meu conselho. Não tente nenhuma gracinha. – Alcançando o martelo de ferro, volto à minha posição anterior. 

Assim que Jonathan me vê com o martelo em mãos, suas orbes se arregalam em terror e logo trata de me questionar amedrontado: — O que você vai fazer? – Ele nega freneticamente com a cabeça, empurrando o corpo para trás na cadeira, tentando se afastar de meu alcance — Você irá enfrentar as consequências caso me machuque, garota. Tire esse martelo de perto de mim!

Angel of the Death - Redemption MCOnde histórias criam vida. Descubra agora