Entre O Medo E O Amor

capitulo 8

Marcollo narrando

Tinha acabado de chegar de uma reunião, daqui a pouco eu vou visitar novamente Miranda, durante esse tempo em que ela tá faze do tratamento no hospital da minha família eu vou visita-la quase todos os dias, mais ela sempre tá dormindo. Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular, olhei o visor e vi que era a médica da Miranda. Será que aconteceu alguma coisa? Atendo no terceiro toque.

- Marcollo Romanov. Aconteceu algo?

- o senhor poderia vir ao hospital? Não se preocupe ela está bem. Mais a assunto em que tenho em que falar e delicado.

- é quase 23:00

- é importante. Não pediria se não fosse

- chego em 10 minutos.

- vou estar esperando na minha sala

- ok

Desligo, vou para a garagem em direção ao hospital assim em que chego lá vou direto sala da médica.

- sobre o que queria falar?

Ela me entregou o que parecia ser uma ficha

- essa ficha é da senhorita Miranda.leia com atenção

Diz isso e se senta, eu me sento também.
Começo a ler ate em que chega em uma parte que me faz tremer de raiva mais eu me controlo.

- era isso que queria me mostrar? Que ela não é virgem? Que ela se entregou a alguem como uma qualquer antes mesmo do primeiro namorado?

- Não. Que a foi estrupada aos 12 anos. E que me pediu para marcar para ela algumas seções com uma psicóloga.

O que? Como assim? Ela foi estrupada? Quem fez isso?

- ela disse quem foi? - disse com uma calma que até deu medo em mim

- Não. Ela não disse nada. Apenas foi para o quarto descansar um pouco, ela pode ser liberada daqui a três dias mais ou menos como eu falei ao senhor pelo telefone.

- ok, eu vou vê-la

- se ela estiver dormindo não a acorde, tinha que ver como ela ficou. Ah tem outra coisa, durante os exames descobrimos em que ela tem memória fotográfica e sinestesia.depois ela vai te explicar melhor.

- ok.

Miranda narrando

Eu tava dormindo até que um burburinho de passo perto de mim me acorda, abro os olhos lentamente e vejo Marcollo me encarando com uma expressão estranha. Pisco mais algumas vezes para me acostumar com a luz e olho pra ele. Eu já sabia que ele vinha me visitar, de alguma forma a presença dele me trazia paz e toda vez em que ele estava perto eu via azul- celeste e amarelo- vivo em meus olhos mais o resto continuava preto e cinza.

- o que foi?

- nada de mais. Como se sente?

- bem.

- Sua médica me falou dos exames,  sobre a sua futura alta e que você quer fazer seções com uma psicóloga. Olha... Miranda, sei que nos conhecemos a quase um mês, e por causa do seu tratamento aqui no México e a cirurgia pra remoção da bala na Itália essa é a segunda vez em que nos falamos. Mais...ééé...quero que saiba em que quero ser seu amigo e ser digno de sua confiança, quero que quando se sentir triste ou quiser conversar com alguém, esse alguem pode ser eu, se você quiser. Não tô pedindo pra você confiar de cara em um estranho, apenas em que considere. Ok?

- ok.

- tenho que voltar agora. Foi um dia bem cheio, e amanhã começa de novo.

- tá bem

- tchau Miranda

Se é pra mim recomeçar, vou começar por.... já sei!!

- Marcollo? - ele se vira pra mim

- sim?

- sei que já fez muito por mim mais... Pode me ajudar a tirar mirando do meu registro?

Ele me olha confuso

- sim. Por quê?

- na família bianucci Miranda tem um significado ruim. Quero esquecer o tempo em que passei naquela casa, e quero começar com isso. A partir de agora... quero ser chamada de Helena, meu segundo nome.

- por que da mudança?

- apenas deu vontade

- ok. Assim em que voce sair daqui vamos cuidar disso.

- obrigado.

- tchau Helena

- tchau marcollo