The Last Drop Of Blood (Thorki Mpreg)

IV Aterrissagem

Assim que se viu livre Loki empurrou os dois guardas e os prendeu na cela a qual estava anteriormente. Enquanto os dois gritavam, o deus da trapaça ria. Tal feito chamou atenção dos demais prisioneiros que pediam por liberdade, essa que Loki concedeu com o intuito de criar uma distração para fugir do planeta. Ele soltou os mais perigosos, todos os que estavam nas masmorras e correu para fora dali o mais rápido que pôde antes que um alvoroço se iniciasse. Escondeu-se e quando viu que o foco passou a ser naquela região, pegou uma nave do palácio e assim que levantou vôo foi seguido e atacado pelos guardas. Eram apenas duas outras naves o seguindo, já que os asgardianos aparentemente estavam focados nas masmorras como planejado. Com sorte conseguiu esquivar-se da maior parte dos ataques e ao chegar à passagem entre as rochas, essa que apenas ele conhecia, danificou a nave pela mesma ser grande de mais. Já fora de Asgard, viajou sem rumo com o único intuito de afastar-se do planeta para não ser pego e preso novamente.

Depois de horas de viagem percebeu que a nave passou a seguir caminho de modo lento.

-- Não, não, não... Droga! – Reclamou e quando se deu conta dos danos que a nave havia sofrido resolveu pousar em um planeta próximo. Não sabia dizer qual era, mas podia ver que o solo era rochoso de modo que a aterrissagem não foi agradável. Loki segurou-se onde conseguiu, mas acabou caindo. Quando os tremores pararam saiu e viu alguns olhares curiosos, então sorrio e começou a falar. – Eu me chamo Loki, legítimo herdeiro de... – Foi interrompido mesmo que falasse alto e de modo que soasse superior. Foi puxado por uma criatura enorme que lhe segurou como um boneco. – Me solte criatura imunda! – Lutava contra os dedos do monstro que parecia apenas curioso. Era um ser irracional e assim que Loki o ordenou ele o soltou de modo que o deus da trapaça caísse de poucos metros. Ele gritou continuo e quando chegou ao chão se reergueu com pouca dificuldade. Sentiu dor quando sua barriga foi pressionada contra o chão e gemeu pelo desconforto. Quando se voltou para nave percebeu que a mesma estava sendo tomada por seres. Loki Correu e gritou. – Ei, ei, ei! – Queria chamar a atenção deles na tentativa de impedi-los. – O que estão fazendo? – Ele correu, mas a entrada foi bloqueada o deixando do lado de fora e sem entender nada. Assustou-se quando a nave levantou vôo e foi levada para longe. Ele tentou correr, mas logicamente não a alcançou e ficou furioso com cara de taxo no meio do nada.

Loki andou por horas, não encontrava nenhuma alma viva à quilômetros. Senti sede. A luz do "sol" do planeta era forte, mas já estava se pondo, apesar disso antes de escurecer ele desmaiou. Ficou ali, jogado no chão batido até que uma mulher o encontrou. Ela tinha pele acinzentada e marcada com linhas pelo rosto, orelhas grandes e pontiagudas, seus cabelos de fios quase brancos eram ralos, mas longos e trançados. Era de corpo robusto, mas não gordo. Usava uma roupa cinza, mais escura que sua pele e coturnos na cor preta. Ela parou, o observou estirado e quando viu o volume na sua barriga surpreendeu-se. Seguiria caminho, mas a consciência pesou. Ela então deu meia volta e com dificuldade o carregou.

Loki despertou com um pano úmido sobre a testa, abriu os olhos lentamente, estava grogue, mas assim que recobrou a consciência e lembrou-se do que havia acontecido se sentou rapidamente o que lhe causou um pouco de dor. Gemeu com o desconforto e levou uma das mãos até a barriga onde doía. Viu a alienígena de olhos com íris grandes e castanhas cozinhando em uma fogueira o que parecia um pedaço de carne.

-- Oh! Você acordou. – Surpreendeu-se e levantou. Loki afastou-se como pôde, sentado mesmo, empurrando o chão de barro seco com os pés. Ela então tirou de uma mochila uma garrafa d'água e estendeu o braço para entregar a ele. Loki olhou desconfiado, mas estava com muita sede e por isso decidiu aceitar. Cheirou a bebida antes de ingerir e quando molhou a boca passou a dar vários goles. A mulher tomou de volta a garrafa e disse. – O que está fazendo? Isso não é fácil de encontrar, não tome tudo de uma vez.