Out of Reach • Shawn Mendes (EM REVISÃO)

Prólogo

Fecho os olhos e sinto meus cabelos voarem com a brisa que acompanhara do mar e de seus toques. Seus toques. Sorrio pensando que finalmente os sinto sem nenhum peso na consciência e medo.

Eu sou uma mulher livre!

- Você sempre amou o mar, fico surpreso com a sua capacidade de dividir o seu amor entre duas pessoas — ele da um beijo em meu ombro e enfim abro meus olhos para contemplar o mar.

- Como assim duas? — franjo o cenho.

- Eu e o mar — sorrio e me viro para ele, que esta com um olhar convincente de que o que ele disse é a maior verdade do mundo, e de fato é mesmo, eu o amo com todas as minhas forças, cada partícula do meu corpo grita isso — mas ainda acho uma audácia ter que dividir o seu coração com esse tal de mar — um sorriso enorme toma conta do meu rosto.

- Acredite em mim, ele acha a mesma coisa, principalmente porque você chegou depois e eu te amo muito mais do que amo ele — um cachinho cai sobre sua testa e eu o recolho para cima, quando volto minha atenção para ele vejo que esta concentrado em mim — o que foi?

- Eu te amo, com todas as minhas forças — ele me beija, nossas línguas sempre fazem magicas juntas, em total sincronia.

Subo em seu colo e suas mãos vão direto para meus cabelos da nuca, ele sabe o meu ponto fraco, todos eles, sinto um volume abaixo da minha vagina e minhas mãos vão para debaixo de sua calça, apalpo seu membro que já esta mais acordado do que nunca, e seu gemido sai entre nosso beijo, antes que eu possa abaixar sua calça ele se afasta.

- Espera — tenho certeza que o meu semblante nesse exato momento, deve ser de um ponto de interrogação — eu quero te falar uma coisa.. umas na verdade, umas coisas.

- Agora?

- Sim, agora, porque se eu não falar agora não sei se conseguirei falar depois.

- Tabom — observo-o se levantar e ir para atras de mim, me obrigando a virar.

- É que.. — ele estralava os dedos enquanto fitava o mar, eu e ele tínhamos a mesma mania, estralar os dedos quando estamos ansiosos — quando você foi embora, eu te odiei, porque você fez eu sentir a pior dor da minha vida, tudo em mim gritava seu nome, e toda vez que eu chorava por você eu te odiava — um aperto no meu peito toma conta ao ouvir essas palavras, eu sei que o magoei demais — ainda assim Elly, eu te amava mais ainda, quando eu disse que eu não te amava mais eu menti, e me odiei por isso, porque eu nunca deixei de te amar Elly, a sensação que eu tenho é que eu te amo desde que eu nasci, só estava esperando esse amor ganhar seu nome — lagrimas caiam do meu rosto, a esse ponto do discurso — eu não suportaria viver o que vivi novamente, porque agora que você voltou, jamais te deixarei partir.

Ele se ajoelha e tira uma caixinha vermelha de veludo do seu bolso das calças.

- Por tanto Micaelly, eu quero te prender a mim nessa vida, quero que meu corpo clame por ti ainda mais, eu quero te-la só para mim, quero meu sobrenome junto ao seu, quero um matrimonio mesmo que sempre dissemos que jamais faríamos isso — sorrio com essa lembrança, eramos jovens e estávamos vendo um casamento na praia de longe — Eu quero uma vida inteira com você, e quero fazer outras vidas com você. Porque eu te amo com todas as minhas forças! — ele abre a caixinha de veludo e la está, o anel de diamante que era da sua avó — Micaelly Santucci, você faria desse lindo homem, o mais sortudo do mundo aceitando se casar comigo e se prender á mim para sempre?

Meu rosto já esta totalmente molhado de lagrimas e meu sorriso já esta de cabo a rabo nesse momento. Eu acho que esse é o momento mais feliz da minha vida.