The Last Drop Of Blood (Thorki Mpreg)

V Mantimentos

Ele partiu de cabeça erguida e assim que se aproximou do alvo observou um dos guerreiros que verificava o perímetro. Quando o monstro se aproximou, Loki pegou uma pedra próxima a maior onde se escondia, saltou e acertou o ser na cabeça de modo que ele apagou instantaneamente. Arrastou o corpo para onde se escondia e tomou sua forma, pegou a arma e fingiu fazer o mesmo que o korbinita. Loki percebeu que eles revezavam entre si para cuidar também o interior da estrutura protegida. Esgueirou-se de modo que passou despercebido e ao entrar na estrutura viu ali perto uma área onde alguns homens de aparência mais humanóide riam e se divertiam com cervejas na mão. O deus da trapaça deu algumas voltas fingindo estar cuidando do território e quando revezaria com outro guarda decidiu tomar outro caminho que o levou até a sala onde os homens estavam. Ele esperou o grupo de três dispersar-se, um havia ido ao banheiro enquanto o outro estava voltado para geladeira pegando mais bebida e o que ficou sentado à mesa se tornou seu alvo. Loki o surpreendeu por trás e o sufocou silenciosamente, ele tentou lutar, mas acabou apagando. O deus da trapaça jogou seu corpo para uma saleta ao lado e sentou-se rapidamente. O ser que antes de costas, olhou para Loki que estava com a aparência do desacordado e estranhou o modo como ele o observava. Loki sorria para ele enquanto bebia a cerveja. Quando o outro saiu do banheiro, eles se entreolharam suspeitando do que acontecia. Um deles viu parte do corpo desmaiado na saleta e foram para cima de Loki que reagiu os arremessando contra a parede o que causou um estrondo e chamou a atenção dos korbinitas. O deus da trapaça então rapidamente pegou a camiseta de um deles, amarrou de modo que ficasse como um saco e colocou tudo que conseguiu dentro. Bebidas como água e álcool eram abundantes, talvez desse para até um mês, já que percebeu que o saco que criou ficou realmente grande e pesado. Quando os korbinitas chegaram para averiguar, atiravam sem ver a quem. Loki esquivou-se e correu para fora dali. Quando pensava que não conseguiria chegar despercebido até a nave, Shanti surgiu com uma espécie de carro e o levou até a nave que ela havia estacionado em outro lugar. Eles riam, estavam felizes com a conquista e contentes porque teriam pelo menos bebida por um bom tempo.

Assim que chegaram à nave, correram para dentro e Loki jogou o saco no sofá.

-- Feliz? – Ele perguntou com um sorriso.

-- Muito! – Shanti respondeu e jogou-se na poltrona depois de pegar uma garrafa de cerveja que bebeu aos goles. Loki sorriu largo e pegou a garrafa de vodka, sentou-se e relaxado começou a beber. – Você não deveria beber isso. – Ela comentou e ele deu de ombros. – Por que não se importa?

-- Ele não vai nascer de qualquer forma. – Deu de ombros mais uma vez e Shanti optou por não dar continuidade à conversa. Loki ficou desconfortável com o silêncio e resolveu dar inicio a qualquer assunto. – Não nos conhecemos direito. Por que está aqui? Nesse planeta...

-- Eu estou sendo perseguida. Vim para esse planeta procurando um refugio temporário, mas o motor da nave quebrou na aterrissagem e fiquei presa aqui.

-- Qual crime cometeu?

-- Tenho descendência humana e skrull. – Ela disse e Loki surpreendeu-se. – Eu não deveria existir, mas minha mãe decidiu que eu nasceria mesmo que o povo dela não quisesse. Os Skrulls são brutais, a assassinaram de forma fria mesmo que ela fosse filha do comandante do mais alto escalão. – Pausa. – Ela morreu tentando me proteger. – Shanti disse e desviou o olhar.

-- E seu pai?

-- Ele era humano. Minha mãe dizia que era branco como a neve, diferente dos outros humanos tanto na aparência como no modo de se expressar. Ele era o que chamam de albino, parece que na Terra isso não é tão comum.

-- Por isso seus cabelos são claros?

-- Acredito que sim. – Ela riu e pegou outra cerveja. – E você? Como veio parar aqui?