06° Hello Darling

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― eu sei

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― eu sei

Rebekah falou alto ao ouvir a respiração profunda de Klaus do outro lado da ligação

― deixe isso quieto Rebekah, eu não aguento mais ver aquela piranha ruiva

Klaus soltou o pincel em que pintava o quadro

― ela é a mãe da sua filha Niklaus. É só juntar as peças

Rebekah abaixou a cabeça fazendo de seu cabelo como uma cortina para o seu rosto e logo levantou arrumando o telefone na orelha

― eu não vou atrás dela! Já se passaram 7 anos. Ela nunca teve interesse, não é agora que vai ter

Klaus insistiu batendo o punho na cadeira em que apoiava as tintas e os pincéis. Rebekah desligou o telefone em um grito nervoso com os punhos fechados e cravando as unhas nas mãos

― droga Niklaus

Ela gritou sozinha jogando o celular na porta da casa logo vendo-o se despedaçar por completo

― merda

Ela falou baixo se curvando até o chão vendo o seu celular despedaçado, totalmente despedaçado

― cheguei tia!

Hope gritou e logo bateu a porta da frente, Rebekah chutou os pedaços do celular para de baixo da cama e foi até a entrada como se nada tivesse acontecido

― oi querida! Como foi a escola?

Ela passou a mão sobre a calça desamaçando e logo voltando a olhar para Hope que ia para sala dizendo o que avia feito na escola

― uau, parece que foi legal

Rebekah tirou a mochila delicadamente dos seus ombros com um sorriso tenso

― porque você estava gritando?

Hope abaixou a cabeça balançando os pés e assim batendo-os na madeira de baixo do sofá

― machuquei o dedo

Rebekah riu nervosa mostrando um pequeno corte da semana passada e logo olhou para baixo acompanhando os pés de Hope se batendo

― você deve estar cansada, não quer deitar?

Rebekah mudou de assunto o mais rápido possível, a tensão de que Hope insistisse no assunto a pertubava deixando o seu coração acelerado

― não tia, eu vou desenhar lá fora

Hope continuou de cabeça baixa balançando os pés mas logo parou e correu até o lado de fora. Rebekah riu relaxando e foi atrás de Hope parando no batente da porta, lá ela conseguia ter uma visão de tudo

Hope correu até a mesa que Rebekah organizou, ela se sentou e começou a pintar como se não ouvesse o amanhã

Algumas horas se passaram, o céu já avia escurecido um pouco quando Rebekah saiu para fora novamente, Hope continuava do mesmo jeito, Rebekah ficou a observando um pouco longe. Com a sua audição de vampiro, ela pode ouvir alguns barulhos de galhos, folhas e passos apressados na floresta um pouco distante de Hope

― olá querida...

Uma mulher parou em frente a mesa em que Hope pintava, de costas para Rebekah impedindo-a de ver seu rosto

― mais que diabos?

Rebekah disse. Hope largou o lápis em que pintava e franziu o cenho entrando em desespero

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