Amar tem suas consequências

A música nos uniu

Por Ruggero:

Cansaço, eu era apenas isso depois de uma noite de exercícios.

Mica  aproveitou o sábado e puxou geral da República para uma intensa sequência de exercícios que acabou com todos. Foi bem produtivo e engraçado, mas nunca mais irei repetir. Karol também estava aqui.

Aliás, está nesse momento enrolada com o meu edredom, na minha cama, enquanto eu estou totalmente descoberto. Essa minha namorada não é mole.

Rigge: bom dia meu cristal – dei um beijo na sua bochecha, e por incrível que pareça ela acordou logo me dando um sorriso lindo.

Karol; bom dia!! -me abraçou fazendo com que a minha cabeça repousasse no seu peito. – estou cansada – resmungou me fazendo rir – ou talvez seja preguiça.

Rigge: com certeza é preguiça – ela riu.

Ela foi no banheiro fazer suas higienes matinais, e eu fiquei deitado mexendo no celular pois logo depois eu entraria.

Karol: isso é jogo sujo viu – falou quando sai do banheiro com a toalha enrolada na  cintura.

Rugge: ah é? – me aproximei dela com um sorriso travesso. – quer tirar? – mordi meu lábio vendo a malícia em seu olhar. Essa garota ainda vai acabar comigo...no melhor sentido.

Karol: Ruggero... – sorri me aproximando mais dela que estava sentada na beira da cama.

Rugge: tira, vai – ela relutou um pouco e logo senti suas mãos passarem pelo meu abdômen e descerem até a toalha, ela parou e me olhou desconfiada enquanto eu tentava não rir.

Karol: você é um palhaço! – puxou a toalha quando percebeu que eu estava de bermuda por baixo e comecei a rir – bobo – jogou a toalha em mim me fazendo rir mais

Rugge: você é uma safadinha, ein? – me joguei na cama e ela subiu em cima de mim.

Karol: talvez eu seja – sorri  negando com a cabeça.– e talvez...  – sua mão voltou a alisar o meu abdômen-  só talvez... – foi se inclinando- Eu estivesse torcendo – seu tom de voz ficou mais baixo -  para que não estivesse com nada além da toalha – disse bem próxima a mim e começou a dar curtos beijos pela extensão do meu pescoço. Ela me deixa fora de controle tão fácil.

Rugge: podemos resolver isso agora se quiser – ela parou de me beijar e me olhou mordendo o lábio em seguida. Cacete – ahr Karol – capturei seus lábios em um beijo feroz.

Fogo, éramos puro fogo.

Senti sua mão dando leves puxadas no meu cabelo e então ela começou a se mexer lentamente encima de mim. Me provocando, me excitando mais. Subi minhas mãos pelas suas coxas apertando-as, fazendo ela soltar um curto gemido durante o beijo que ficava cada vez mais lento, gostoso e intenso. Ela sabia exatamente  como comandar a situação, como me enlouquecer e fazer o que quiser comigo.

Karol: posso? – suas mãos foram até a barra da minha bermuda. Não tive tempo de responder, meu celular começou a tocar. – não. não. não. não.– resmungou se inclinando novamente – não atende – pediu  voltando a me beijar. – seja lá quem for, pode esperar.

concordei voltando a beija-la. Trocamos de posição e comecei a descer meus beijos pelo seu pescoço até o vão entre os seus seios, alternando entre beijos e curtas mordidas, e voltei para a sua boca. Então o celular voltou a tocar

Karol: eu vou dar um soco nesse ser que está te ligando agora – ri  da sua irritação e me estiquei pra alcançar o celular que estava ao lado da luminária  e quando vi quem era minha risada aumentou.