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- Feliz dia dos pais! - Falo agarrando o pescoço do meu pai e beijando seu rosto.

- Quer matar o velho do coração? - Meu pai fala se virando com as mãos no peito.

- Cadê a minha mãe? - Pergunto a procurando com os olhos.

- Tá lá dentro cozinhando com o Filipe. Só deus sabe o que vai sair daquela cozinha. - Meu pai fala rindo me fazendo rir junto.

Subi para o segundo andar onde ficava meu antigo quarto, meus pais faziam questão de deixar tudo do jeitinho que eu deixei antes de me mudar.

Abro a porta e me jogo na cama, estava cansada de pensar tanto, observo o quarto e várias memórias passam pela minha cabeça. Inclusive as minhas memórias com Flávio.

Era impossível entrar naquele quarto e não lembrar dele, por mais que terminamos a meses eu parecia uma adolescente de filme teen. Respiro fundo e fecho os olhos apertando os mesmo.

- Chega sem falar com ninguém mermo? - Escuto a voz do Filipe ecoar pelo quarto

- Eu te vi hoje de manhã garoto. - Falo ainda olhando para o teto.

- Eu chamei o Flávio pro churrasco. - Filipe fala rápido e fecha a porta não me dando tempo de responder.

Fico sem reação, depois do acontecido no carro não tínhamos nos visto. Fico deitada por mais vinte minutos e crio coragem para descer, escuto vozes e músicas no andar de baixo e o cheiro de churrasco invade minhas narinas.

- Oi mãe. - Falo depositando um beijo abraçando a mesma por trás.

- Oi meu amor, como você tá?

- Tô bem mãe, com trabalho até o pescoço.

- Isso é bom, cansativo mas é bom.

Concordo com a cabeça e vou em direção a mãe da Estrella.

- Oi dona Cláudia.

- Oi Jasmine, como você tá linda. - Dona Cláudia fala me puxando para um abraço.

Ficamos ali conversando por um bom tempo até minha garganta ficar seca, peço licença e me levantando indo até a cozinha encontrando a Anna lá.

- Amiga cadê o Filipe, esqueci de desejar feliz dia dos pais pra ele. - Pergunto abrindo a geladeira e pegando a garrafa de água.

- Ele tá lá fora ajudando seu pai com o churrasco amiga. - Estrella responde com a atenção no vinagrete que ela estava fazendo.

Bebi minha água e me dirigi até a parte externa da casa, se eu não desejasse feliz dia dos pais pro Filipe ele ia se fazer de sentido o mês inteiro.

- FILIPE FELIZ DI.... - Paro de falar quando meus olhos batem no Flávio na churrasqueira sem camisa.

- Teu irmão foi comprar mais pão de alho com o teu coroa. - Flávio fala com os olhos presos nas carnes, mas logo em seguida me olha de rabo de olho.

- ah. - Falei me virando e me dirigindo para a sala novamente.

••••••

"será que no dia do carro ele já estava solteiro? Ou estavam brigados e ele me "usou" para atingir ela? Ou ela descobriu sobre o que aconteceu naquele carro? Ou ele contou pra ela? "

••••••

Paro e respiro fundo me virando e colocando meus cabelos atrás das orelhas.

- Flávio, eu posso te fazer uma pergunta? - Falo observando o mesmo cortar as carnes.

- Manda. - Orochi fala se virando e pegando um copo de alguma bebida que eu não fazia ideia do que era.

- No dia do carro, você já estava solteiro? - Pergunto com a voz baixa olhando o mesmo me encarar.

- Como que tu sabe que eu tô solteiro? - Flávio fala colocando o copo na mesa ao seu lado e voltando a me encarar.

Respiro fundo e enrolo o cabelo fazendo um coque e ao mesmo tempo pensando no que eu ia responder.

- Eu fiquei sabendo por alto. - Falo observando seu rosto que agora estava com uma expressão de deboche.

- Por alto? - Orochi fala abaixando a cabeça e balançando a mesma.

Observo ele se aproximar e colocar uma de suas mãos no meu rosto alisando as minhas bochechas.

- Dá pra você responder a minha pergunta? - Falo me afastando mas Orochi me puxa pela cintura fazendo nossos corpos se chocarem.

Sinto sua respiração bater contra o meu rosto e ele segurar a minha mandíbula se aproximando da minha boca, por impulso dou um selinho no mesmo passando minhas mãos pela sua nuca o olhando nos seus olhos.

- Posso? - Orochi me pergunta baixo e rouco me fazendo afirmar com a cabeça.

Ele pediu passagem e eu cedi ali não tinha espaço para o meu cu doce. Sua mão passeava delicadamente por todo o meu corpo, e eu que não sou boba passeava com as minhas mãos pela sua barriga fazendo o mesmo se arrepiar e me apertar mais contra ele.

Nos separamos e eu tentava reprimir meu sorriso, sinto seus olhos ainda sobre mim e eu dou mais um selinho antes de me soltar dos seus braços.

Ele me puxa e sela minha boca mais algumas vezes me fazendo rir. Por mais que seja contra a minha vontade sair dali, crio forças o afastando delicadamente.

- A carne vai queimar. - Falo o olhando fazendo ele olhar também e ir correndo virar a mesma.

- Tu me tira o foco. - Flávio fala enchendo o seu copo de whisky.

Respiro fundo e coloco meus cabelos que tinham se soltado do coque atrás das orelhas.

- Mi, seu pai tá precisando de ajuda para tirar as compras do carro. - Minha mãe grita da cozinha fazendo eu tirar minha atenção do Flávio.

- Depois a gente conversa tá. - Falo observando ele concordar com a cabeça enquanto f1. (fuma um)

Vou até a garagem e encontro Filipe e meu pai tirando as bolsas do porta-malas.

- Feliz dia dos pais cabeça de brócolis. - Falo dando saquinhos no braço do meu irmão.

- Valeu, cara de lata. - Filipe fala beijando o topo da minha cabeça.

Que dia, e ele mal começou!

GENTE OIIII🦋🦋🦋🦋🦋🦋
o que vocês estão achando?
um beijo no coração de vocês🤍

ATÉ DE MANHÃ- OROCHI Onde histórias criam vida. Descubra agora