02

184 32 1
                                    

Narrador

Segunda, 08:12am, Los Angeles

Mas um dia nessa prisão. Quantos aulas será que eu vou matar essa semana? - Pensou Savannah Assim que pisou o pé na escola.

Como sempre ela estava impecável. Cabelo solto embaixo com alguns cachos na ponta, saia Jeans, Cropped branco com mangas bufantes - seus favoritos - ,tênis brancos comuns e sua mochila.
Todos os olhos se voltaram para ela, como já era de costume.
Por ser bonita, rica e filha de um dos maiores diplomatas do país, Savannah desde pequena foi muito popular, e o fato de ter estudado na mesma escola desde que nasceu, a tornava mais conhecida ainda.

— Ah, a sumida resolveu nos dá o prazer de sua presença. – Savannah riu do comentário de Joalin. – É sério onde se meteu o final de semana todo?

— Pois é. Te mandamos umas mil mensagens, mas você não respondeu nenhuma. – Sabina abraçou a amiga. – Sumiu durante a minha festa e nem explicou o porquê.

— Desculpa gente. O final de semana foi tenso, vocês sabem. – Disse abrindo o armário.

Todo final de semana Savannah ficava esperando qualquer notícia de seus pais. Eles sempre diziam que iriam aparecer mas nunca apareciam. E se apareciam não davam a mínima pra Savannah.

— Eles vieram? – Joalin perguntou.

— Era como se não estivessem lá. – Savannah abaixou a cabeça triste mais logo levantou e fechou seu armário. – Mas bom, vida que segue, tenho mais o que fazer. Aliás, aconteceu algo que eu quero contar pra vocês. Que aula temos agora?

— Matemática. – Respondeu Sabina com cara de tédio. Savannah sorriu divertida e suas amigas entenderam o recado.

— Nós não já matamos essa aula semana passada? – Joalin perguntou.

— Não matamos a de Geografia. – Savannah respondeu.

— Vamos pro campo de futebol, ficamos nas arquibancadas. O técnico vai está com o 2° ano esse horário no ginásio. Não vai ter ninguém lá. – Sabina sugeriu e as meninas concordaram.

Um costume das três era matar aula. Mas elas tinham planos, sabiam as aulas, dias que os professores passariam cada conteúdo, e dias em que fariam provas, enfim, não dava para serem pegas.

Ao chegar no campo, foram direto para as arquibancadas.

— Fala logo, oque aconteceu? – Sabina perguntou, animada e curiosa.

Savannah começou a explicar toda a história com Josh. As meninas ficaram chocadas com o jeito que Savannah explicava tal história. Ela tinha um brilho no olhar algo que elas nunca tinham visto. Estava diferente como se tivesse encontrado seu príncipe encanatado.

— Depois que ele saiu correndo, tentei ir atrás, mas tudo que achei foi sua máscara caida no chão. Tirei foto pra vocês verem, mas vou trazer amanhã pra mostrar melhor. – Savannah pegou seu celular e mostrou a foto que havia tirado mais cedo.

— É bem simples. Vai ser difícil achar o dono. A maioria estava com máscaras super extravagantes, algumas até exageradas. – Disse Sabina.

— Aí que lindo. Parece a Cinderela ou no caso, o Cinderelo – Joalin disse imaginando a cena deles dançando.

— Não viaja Lin. Eu só... não sei senti algo diferente quando olhei nos olhos dele, algo que nunca havia sentido antes. – Savannah disse lembrando dos olhos de como o chamava, menino mascarado.

— Será que foi as famosas borboletas no estômago? – Joalin disse rindo

— Não sei. Nunca tinha sentido isso antes, foi estranho, mas muito bom. – Savannah diz com brilho no olhar.

O celular de Savannah tocou.

Alô? – Savannah falou assim que atendeu.

Savannah, preciso de você em casa. – James falou, preocupando Savannah.

Aconteceu algo? – Perguntou.

Mary não está se sentindo bem. – James disse.

Com o passar dos anos, Mary foi ficando mais velha, e com a idade os problemas de saúde foram chegando, oque deixava Savannah muito preocupada.
Quando Savannah resolver parar de se importar tanto com seus pais, começou a tratar Mary e James como seus pais, já que foram eles que criaram ela.

Já estou chegando! – Savannah sem nem se lembrar de suas amigas, correu até o estacionamento e no meio do caminho, lembrou delas.

"Mary passou mal. Estou indo pra casa, diga para os professores que eu faltei." Digitou no grupo e enviou.

Savannah entrou em seu carro e dirigiu até sua casa. Ao chegar lá, entrou, dando de cara com James.

— Como ela está? – Savannah perguntou.

— Melhor. Dei um remédio pra ela, mas como fazia tempo que ela não passava mal resolvi te ligar. – James falou

— Fez certo... – Antes que Savannah podesse falar mais alguma coisa, Mary entrou na sala. – Meri! Deveria está na cama.

— E você, deveria está na escola! – Mary rebateu. – James não deveria ter te chamado.

— Você não deveria ter saído da cama.  – repetiu.

— Eu quero fazer bolo... de morango. – Os olhos de Savannah brilharam só de ouvir fala em sua sobremesa favorita. Ela olhou pra James com cara de cachorro pidão e James riu.

— Tudo bem, tudo bem. Savannah já está aqui mesmo. Vamos para a cozinha! – James disse rindo.

———
Desculpa a demora, estou com problemas pra escrever.

- Emilly

A Ultima Dança || Beauvannah Onde histórias criam vida. Descubra agora