Presente

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Catleya nao queria encontrar com Tom. Depois de seu momento com o mesmo na sala de poções, não saberia o que dizer. Fora tudo muito rapido e estranho. Seu futuro lorde havia tocado novamente nos lábios dela.

Em 1997, depois do sumiço de Catleya:

-- Milord! - Exclamou Bellatrix, após o lorde chegar furioso.

O mesmo havia acabado de chegar de sua tentativa falha de induzir o perecer de sua serva mais petulante, Catleya Bannet.

-- Aonde estão os Bennet? - Indagou irritado para a bruxa.

-- E-Eu não sei... - Abaixou sua cabeça temendo a próxima ação dele.

-- Então é bom que descubra agora! - A mesma saiu rapidamente a procura da família.

Ele os torturou e torturou até que um deles dissesse o ano em que Catleya poderia ter ido. Ele sabia seu plano. É claro que ele sabia. Após se sentir atraído e ameaçado pela criança de apenas dezessete anos, decidiu que dar um fim a ela seria a melhor decisão a se tomar.
Mas para isso precisava de uma boa justificativa para  seus servos. É claro que ele não seria tão tolo de lhe entregar um vira tempo e permiti-la que acabe com sua vida. O lorde estava atento ha cada passo da garota.

Criou uma obsessão por ela e aproveitou isso para estuda-la e observar sua infidelidade ao mestre. Então no dia em que a morena decidiu voltar para 1926, ele também iria para lá, mas com o mesmo objetivo... mata-lá. Entretanto Voldemort voltará para matar sua serva infiel, enquanto ela, seu lorde psicótico e assassino.

Conforme Riddle avistou Catleya em seu tempo, o lorde começou a ter lembranças dela. Um dia depois, após sua tentativa falha de assassinar sua serva, ele estava sentado em sua poltrona, lendo e escrevendo algumas cartas de suma importância, então fora agraciado com a bela visão de Bennet no trem, indo para hogwarts.

-- Então você está aí, em 1945... Interessante! - Tomou um gole de sua taça de vinho.

Pensamento de  Lorde Voldemort  :

Catleya Bennet, sei exatamente o que veio fazer em 1945. Dessa vez minha infiel serva não tem como voltar para 1926, então voltou para 1945 para terminar seu trabalho mal feito.

Só existem coisas que não sabe sobre esse tempo. Coisas que você nem imagina e nem ninguém. Vou deixa-la tentar cumprir seu trabalho e voltar para 1997, achando que conseguiu.

Consigo imaginar seu rosto quando voltar para 1997...  Como será que ela ficaria se descobrisse que eu ja havia feito duas horcruxes neste tempo?

Pensamento off/

Conforme os dias foram se passando e Riddle se interessando cada vez mais pela sonserina, Voldemort sentia, ouvia e visualizava tudo o que se passava entre os dois. Sua obsessão pela garota tornou impossível passar em frente ao seu quarto sem adentra-lo e sentir seu cheiro.

Até que uma memória muito peculiar e diferente, chegou a sí.

Memória :

O sonserino havia esperado a garota no fundo da sala sem a mesma perceber. Ela fora a última a limpar o caldeirão. Como sua letra tem de ser perfeita, demora um pouco mais que os outros para copiar.

-- Ainda está aqui? - Perguntou o moreno. Fazendo com que Bennet se assustasse e largasse a esponja.

-- Riddle! - Exclamou, quando se virou para ele com um semblante assustado. -- Me assustou! - Resmungou voltando ao seu caldeirão.

-- Desculpe... - Entrelaçou as mãos atrás das costas, se aproximando da morena.

-- O que ainda faz aqui? - Indagou quando reparou na porta, ela estava fechada.

-- Bem, o professor me pediu para trancar a sala. Mas você ainda está aqui, não está? - Suas palavras soaram de forma estranha para ela.

-- Estou... Mas pode ir, ja estou acabando aqui... - Começou a intensificar a limpeza de seu caldeirão.

-- Recebi uma ordem de meu professor e devo atende-la. Ficarei aqui, esperando a senhorita terminar de limpar... - Sentou-se em uma das carteiras, sem tirar os olhos da garota.

-- Certo, ja terminei mesmo... - Disse se virando para ele e retirando suas luvas.

Riddle se pôs de pé novamente, observando-a instigante, então caminhou ate a morena, obrigando-a a inclinar sua cabeça para cima para poder observa-lo. Ambos se encararam por alguns segundos. Catleya, estava atenta a qualquer movimento dele, e Riddle estava fixo nos olhos da bela jovem.

Então ele decide colocar uma mecha do cabelo dela, atrás da orelha da própria, adentrando sua nuca com carinho e gentileza, enquanto ela inclinava seu corpo para trás, não acreditando que ele pudesse beija-la.

-- Tom, o que você está prestes a fazer? - Questionou antes de sentir seus labios serem agraciados com os dele, iniciando um beijo inocente.

Ela fechou seus olhos para não parecer mais constrangedor do que já estava sendo. Seu corpo estava rígido, então ela sentiu a outra mão dele segurar seu rosto com gentileza e um carinho tão intenso, que ela poderia esquecer quem estava beijando.

Ele se afastou sem expressão, observando-a abrir os olhos pasma com o acontecido, colocando sua mãos sobre seus labios inchados.

-- Catleya, quero que você seja a minha namorada. Nós conhecemos há pouco tempo, mas eu me encantei por você... - Suaa palavra soaram frias e inocentes.


Memória off/

Os seus lábios macios e  vistosos, além de seu saboroso gosto de baunilha o deixavam nos céus. Rezava para que seu eu do passado pudesse provar a parte interior de dentro de sua boca. Mas como o inesperado pela parte do Tom de 1945, isso não aconteceu. Entretanto ele confiava que seu antigo eu conseguiria mais e além do que conseguiu.

A sua luxúria pela garota acabou crescendo cada vez mais. É claro que Catleya não era só um rostinho bonito, mas o seu jeito de ser, sua personalidade e um sarcasmo hilario também contribuíram para tal sentimento. Voldemort não esperava que ela o aceitaria. O homem já estava com sessenta e nove anos, além de tê-la torturado, mas também não aguentaria sentir o seu doce cheiro e não poder toca-la como gostaria.

Não era amor verdadeiro. Era uma forte obsessão e luxúria que tinha por ela. Se ele realmente a amasse, nunca teria tocado em um fio de cabelo da mesma ou ameaçado mata-la diversas vezes.

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Guerras no tempo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora