Color No Imouto

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Meu nome é Natame Mikaso, um estudante de 17 anos que há pouco tempo entrou na faculdade. Lá conheci alguns amigos que me ajudaram a me adaptar no local. Ah, também tem a minha família: Janta Mikaso, meu pai, Shira Mikaso, mãe, e Morame Mikaso, irmã. Minha mãe achou que seria legal combinar nossos nomes, por isso somos Natame e Morame.

Tudo estava tranquilo, até que:

- Morame, ta ná hora de... Mas o quê...

- Uh? Ah, bom dia Natame.

A Morame acorda bem facilmente, mas, preguiçosa como sempre, e, pela minha frase, vocês viram que tem algo errado.

- Mo-Morame... seu cabelo não tava assim ontem não tava?

Morame se dá uma boa olhada e percebe que algo muito estranho aconteceu.

-Mas o que...


Oi, me chamo Morame Mikaso, tenho 13 anos e moro com meu pai, mãe e irmão, Estou no 8° do fundamental e não tenho muitos amigos. O mundo estava girando até que um dia quando meu irmão me acordou, percebi algo diferente:

- ... O que houve com as roupas que eu dormi ontem?

- O que houve com seu cab-

- Foi você não foi?

- Eu?!

- Sim! Você deve ter vido aqui e... tirado... tirado minha roupa enquanto eu dormia... seu tarado.

- Mas como assim? Me julgando sem prova? Eu juro que...

- Como se eu acreditasse, SAI DO MEU QUARTO!


BAM. Na casa toda se pode ouvir o bater da porta.

- Uh...

Depois de ser forçado a sair do quarto dela fiquei pensando o que poderia ter acontecido: '' Ela pintou? Não. Não daria tempo e eu provavelmente veria. Ela falou outra coisa né? Não são as mesmas roupas que ela dormiu...''. Não pude pensar muito porque logo após ouvi um grito:

- NATAME!

Eu entro rapidamente no quarto

- Morame? Tudo bem?

- Você...

Ela vem pra perto de mim, tentando intimidar, mas nossas diferenças de tamanho deixa aquela situação mais fofa do que perigosa.

- Trocou minhas roupas enquanto eu dormia e ainda pintou meu cabelo pra eu parecer uma prostituta?

- NA-na-não! Você tá entendendo tudo errado. Não teria como eu fazer isso tudo em pouco tempo e muito menos você não ter percebido.

- Hmm, até que, pode ser... Mas quero provas físicas.

- Ai, ai- Eu dou uma leve suspirada.

Após dar uma boa pensada olho bem fixo nos olhos dela

- O-o que você tá olhando? Pervertido?

- Seus olhos... eles sempre foram vermelhos?

- Não, sempre foram verdes...

- Então... que tal você dar uma olhadinha no espelho?

Ela começa a se olhar e depois de alguns segundos, começa a chorar

- Por-porque? - Ela fala enquanto solta algumas lágrimas

Eu resolvi não falar nada, eu sabia o quanto os olhos verdes eram uma das únicas lembranças que temos da vovó. Ela herdou essa coloraçaõ esverdeada, o que a deixa mais linda.

Ela continuou chorando e eu só falei:

- Espero que isso possa provar que não fiz nada... Vou fazer nosso café, se conseguir se arrumar nesse meio tempo...


Foi um baque. Perder os olhos verdes da vovó foi um choque imenso, mas eu tinha que saber o que tava acontecendo. Dei uma boa analisada na roupa e, sim, nunca tive nenhuma camisola amarela e um shortinho verde. Algo tinha acontecido,e, conhecendo meu irmão, ele nunca faria uma crueldade como ''colorir'' meu olho, se é que isso é possível. Eu decidi me arrumar e descer.

- O café ta pronto irmão?

- Desculpa Morame...

- An?

- Desculpa não saber o que tá acontecendo. Eu queria poder te ajudar e...

- Para de se culpar maninho. Se você disso que não fez e já me deu provas, eu confio em você...

- É...

- Tirando o fato da roupa... Ainda acho que você trocou minha roupa enquanto eu dormia, mas, vamos fingir que não.

Após comermos fui direto pra escola. Faltavam poucos minutos pra o começo da aula. Mal sabia eu, que essa jornada tava só começando

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