La chaleur de la nuit

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Voltamos ao hotel, era por volta de 23h, o jantar havia sido incrível e especial, principalmente seus pedidos e a vista enorme, mas nada se compara com os nossos pedidos de casamento, era imbatível contra qualquer coisa no mundo. Finalmente, nós estamos noivos depois de tanto tempo que eu esperei para esse dia chegar, um sonho em formato de realidade chegou com todo o encanto.

Me doeu bastante por ter mentido por alguns dias para ele, como se eu não me importasse sobre o nosso relacionamento e que não gostaria de nada sério futuramente. Isso realmente me deixou preocupado e com certo receio de afetar a nossa relação. Eu não gostaria que nada pudesse enfraquecer ela, seja qual fosse a maneira.

Eu achava que ele desistiria de mim e terminássemos, às vezes, problemas aparecem tão do nada, que não temos tempo para explicar ou duvidar, apenas surgem. Tenho sorte em o ter ao meu lado e ser compreensível comigo ou estaríamos em ruínas praticamente. Agora, era esperar mais um tempo para organizar tudo o que queremos para a nossa cerimônia.

Quando chegamos ao quarto, a primeira coisa que eu fiz foi tirar meu paletó e deixei em uma cadeira próxima que havia perto da mesa. Era um quarto especial eu diria, tinha até fogão, então estava valendo tudo, tinha uma vista digna e belíssima de Paris. Tanto que eu já tinha este planejamento para o trazer para cá assim que tivesse uma pequena oportunidade como foi o caso de agora.

E vou planejar mais viagens futuras com ele quando tivermos mais férias, acredito que ele esteja planejando alguma coisa pelo seu olhar suspeito. Não faço a mínima ideia do que poderia ser, continuei fingindo demência e minha divina cara de paisagem. E prossegui continuando o que já estava fazendo sem mais delongas.

— Shumai~ — Vinha Kokichi me abraçando por trás.

— Oi, amor. - Respondi.

— O que vamos fazer agora?

— De imediato tomar banho.

— Quem vai primeiro? — Ele perguntava com seu jeito manhoso.

— Quer ir comigo? Por isso perguntas? - Dei uma risada sem jeito.

— Não!! Só queria saber se posso ir primeiro.

— Aaa entendi agora, não precisava me perguntar, pode ir então.

— Ok, obrigado! — Kokichi pegou uma roupa e foi ao banheiro.

— De nada. — Me deitei na cama, como era macia e confortável, a espuma me puxava cada vez mais, que preguiça boa tomava conta de todo meu ser.

Ele ao terminar seu banho, eu fui logo em seguida e eu esperava que ele não estivesse aprontando nada de errado ou vou estar ferrado caso seja uma armadilha. Tirei minhas peças, ficando totalmente despido, terminei de encher a banheira e entrei. A água estava tão quentinha e morna que não dava vontade alguma de sair daqui.

Tomei banho rápido, antes que Oma achasse que eu estaria me afogando na água, uma vez isso quase aconteceu e na verdade eu só tinha resolvido lavar meu cabelo. É melhor que alguém se preocupe do que alguém mandando-me ir me ferrar, mesmo que seja no mais puro drama possível. Também se tornava até engraçado de presenciar, era uma companhia que me tirava toda carga pesada e me sentia mais leve.

Me enxuguei, estendi a toalha, penteei meu cabelo e me vesti novamente, abri a porta e estava tudo normal aparentemente. Meu amado estava quietinho demais, não tinha falado uma palavra, não está me cheirando bem. Geralmente, quando ele se cala completamente nunca tende a ser um sinal bom, resolvi verificar mesmo sem saber como o fazer.

— O que houve, Kokichi? — Questionei já da porta do banheiro.

— Ué? Nada não Shuichi, alguma coisa estranha pra você? — Perguntava ele confuso.

Destino? (komahina / saiouma)Onde histórias criam vida. Descubra agora