Ele entendeu o recado e prontamente colocou o carro em movimento. Estava indo matar a saudade do seu amor.
Não trocaram muitas palavras no caminho, estavam absortos em seus próprios pensamentos. Estavam felizes de estarem juntos, mas não podiam negar o friozinho na barriga. Não tinham ideia de como seria a vida dali em diante, mas não queriam pensar nisso agora. Matar a saudade era a prioridade.
Carla estava relaxadamente sentada quando constatou que o carinho recebido na perna já não era mais inocente. A grande mão dele, que antes estava espalmada e imóvel sobre a coxa, agora se movia despretensiosamente pelo interior da perna feminina. Ela o encarou com curiosidade e recebeu um olhar cheio de ousadia.
- Não paro de pensar em você pelada... – O rapaz assumiu, ganhando uma sobrancelha arqueada e um sorriso travesso em seguida.
Vendo que ela não o afastou e aproveitando o trânsito parado na avenida principal do bairro, Arthur arriscou. Infiltrou o dedo indicador em seu short, afastando o tecido jeans e o de renda para ter acesso ao seu objeto de desejo. Carla arfou ao primeiro toque, que foi certeiro em seu botão de prazer.
Com calma, ele iniciou uma massagem com a ponta do dedo, intercalando um passeio pela região e depois retornando ao ponto principal. Arthur esperava que ela o parasse, mas para sua surpresa, ela virou-se para ele lhe abrindo as pernas e lhe dando mais espaço para trabalhar.
- Faz isso comigo não... – Ele pediu com a voz baixa. O trânsito continuava parado, o permitindo olhar para ela.
Tentando ajudá-lo, ela puxou o short frouxo e calcinha para o lado, dando-lhe a visão completa de sua intimidade já molhada.
- É isso que você quer? – Ela provocou com a voz cheia de prazer.
- Porra, Carla! – Seu membro pulsou com o estímulo.
Ela adorava o poder que tinha sobre ele. Sabia, tão bem quanto ele, disputar aquele jogo de sedução. Ela mesma pegou o dedo dele e o pressionou em sua parte mais sensível, soltando um gemido arrastado com a sensação.
- Se você não parar com isso agora, eu vou te pegar aqui mesmo e não quero nem saber quem vai ver. – A baixinha gargalhou, satisfeita com a euforia dele. Uma buzina os retirou da bolha em que estavam. Antes de acelerar o carro, Arthur chupou o próprio dedo e os olhos dela cintilaram. – Gostosa!
Disposta a continuar no jogo, Carla desafivelou o cinto de segurança. Ao ver que o trânsito parava novamente, ela puxou o rosto dele até o seu e o invadiu a boca com um beijo desesperado, enquanto sua mão abarcava o membro rígido sob a bermuda de elástico.
O semáforo mudou para o verde e Arthur colocou o carro em movimento. Os beijos dela desceram para seu pescoço e sua mão continuava firme nos carinhos lá embaixo.
- Por favor, mais quatro minutos e chegamos no condomínio. – Ele implorou, mas ela não lhe deu ouvidos. Como se a súplica dele tivesse o efeito contrário, Carla puxou o elástico pra baixo e tocou a pele quente.
- Tem mais algum semáforo daqui até lá? – Indagou quando o carro voltou a andar.
- Não.
- Ótimo.
Arthur quase infartou quando a viu se abaixando e sentiu o primeiro beijo molhado. Agradeceu aos céus por ter um carro automático e também rogou para que chegasse em casa sem causar um acidente no caminho.
Com uma mão presa ao volante, ele usou a outra para afastar os cabelos dourados e ter a visão do paraíso. Os lábios dela deslizavam com maestria, causando nele espasmos de puro júbilo. Arthur queria gritar, completamente excitado com a chupada que recebia. Quando ela concentrou os carinhos na glande, ele pisou no acelerador. Essa mulher sabe o que faz, pensava ele. Estava alucinado com o combo perigo + prazer.
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Gatilho
FanfictionCar e Thur me deixaram gatilhada essa semana. Vamos gatilhar também?