começo de tudo

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Marjorie Nunes

E agora pra onde eu vou , mas se eu ficasse naquela casa continuaria a ser humilhada , como os próprios pais podem fazer isso com um filho pois comigo desde dos meus 4 anos sou submetida a trabalhar nem mesmo na escola eu fui direito , mas sei ler um pouco pelo menos para me virar na cidade , se eu não fugisse nessa hora eles tinham me obrigado a passar a noite com um homem que tem idade para ser meu avô .

A Noite e fria meu casaco não me esquenta muito , mas foi com que eu sai de casa além de uma calça velha jeans é uma blusa de alças finas florida , na bolsa a um pouco de dinheiro que fui juntando nesses anos , no próximo mês eu faço 25 anos é nem uma faculdade eu posso fazer na minha idade não vão me aceitar , mas penso melhor vou tentar quero me superar , passo em frente a uma lanchonete o cheiro de comida invade meu nariz é de imediato chega na barriga , olho dentro da bolsa acho que da pra comprar então entro as pessoas me olham com uma cara parece que eu estou suja , mas olhei e vi que não de frente a uma mulher falo.

_ me da um pedaço de bolo por favor

Falo mas não vejo ela pegar pra mim

_ não damos esmola para mendigos por favor vá embora

Fala isso me enche de raiva bato a mão na mesa

_ olha aqui moça eu não sou mendiga tenho dinheiro para pagar

Falo e mostro

_ quer de quê

Pergunta olhei e vi um que se parece de cenoura

_ quero esse

Ela o pega ponhe em um prato e me entrega

_ obrigada

Caminho até uma mesa me sento , é começo a comer mas escuto cochichos e risadas que devem ser de mim

_ por que estão rindo posso saber

Pergunto e eles se assustam

_ garota seu lugar não e aqui vai embora de onde veio , olha essa roupa é esse cabelo nunca viu um pente na vida

Eu não pensava que palavras poderiam machucar tanto , mas essas sim

_ vocês não tem o direito de falar assim comigo

Falo lágrimas saem de meus olhos , mas isso não os comoveu

_ aqui eu não venho mais olha o tipo de gente que come aqui

Falam e foram embora , termino de comer pago e fui também sem rumo agora , me pergunto como podem ter pessoas assim no mundo

Me abraço pois o frio so aumenta , foram horas caminhando até parar de frente a uma mansão vi a porta aberta sei que fiz errado , mas entro é vou a passos largos para a porta

Vejo as luzes da sala aberta entrei e vi como tudo é bonito , quem mora aqui deve ter dinheiro fui tocar em uma flor que eu tinha visto , mas uma voz se faz presente me fazendo recuar agora eu vou presa tudo culpa sua marjorie

_ quem está aí

Era um homem loiro , alto vestido de pijama calça e blusa cinza é uma bengala

_ sou eu

Falo sua besta ele nem sabe quem você é

_ não reconheço a voz me diga o nome

Fala é vem caminhando até a sala sempre com a bengala na frente tocando nas coisas , mas problemas nas pernas ele parece não ter

_ sou Marjorie Nunes por favor me desculpa por invadir a sua casa eu não tenho pra onde ir e nem conheço ninguém aqui

Como Peças Do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora