Maldita escuridão

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Por Karol:

Acordei com a melhor sensação do mundo. Eu me sentia completa, feliz, realizada.

Que noite!

Sorri  lembrando de cada momento com ele e levantei a cabeça observando o mesmo que ainda dormia. Tão lindo, e sereno.

Levei minha mão até o seu rosto deixando um carinho ali e sorri quando seus olhos se abriram e ele retribuiu o gesto. Eu era apaixonada por cada traço seu. Seus olhos me hipnozavam com a intensidade que transmitiam, seu sorriso me tirava o ar...

Karol: bom dia dorminhoco – gracejo  com um sorriso, escutando um pouco da sua risada.

Rugge: bom dia – sua voz soou completamente rouca – ta acordada a muito tempo? – neguei.

Karol: acordei quase agora – ele assentiu e acariciou o meu rosto.

Rugge: dormiu bem? – agora seu sorriso tinha uma malícia.

Karol: eu dormi? Lembro disso não. – rimos – você é uma maquina! – apoiei minha cabeça em minha mão que estavam sobre o seu peito e continuei olhando pra ele.

Rugge: eu sou? Não fui eu quem pediu replay depois da segunda vez e-

Karol: shiiiuu - me inclinei selando nossos lábios. – as vezes você fala demais – brinquei.

Rugge: só estou esclarecendo os fatos – revirei os olhos e ele inverteu nossas posições – não bastou o castigo que ganhou ontem por revirar os olhos assim? – e que castigo.

Karol: me castiga de novo.. – provoquei e ele riu negando.

Rugge: você é impossível – me deu um beijo e se levantou. – ainda bem que não tivemos interrupções porque eu me esqueci de desligar os nossos  celulares – Fitei o seu corpo descaradamente, estava livre de qualquer peça de roupa. ele é um vício que eu não estava nem um pouco afim de largar. – me olhando assim eu fico até envergonhado – ri enquanto ele olhava o relógio que estava na minha escrivaninha.

Karol: sabe, desde mais nova me ensinaram que obras de arte devem ser observadas e admiradas. Só estou fazendo o que me ensinaram – trocamos sorrisos e ele subiu na cama ficando por cima de mim. 

Rugge: então eu estou no direito de admirar a minha obra de arte favorita – senti o lençol que cobria o meu corpo deslizar até está totalmente descoberta – a mais linda do mundo!– sorri beijando o mesmo. Eu o amo tanto. 

[...]

Rugge: vai passar o dia todo lá?

tinha contado a ele que iria visitar os pais da Mica depois de arrumarmos a casa, tinha roupa por todo o lado. Tava uma bagunça. Mas eu arrumei tudo feliz. 

Karol: devo voltar a noite – estávamos almoçando na minha casa  - só não morre de saudades tá – ele riu.

Rugge: vou tentar. – segurou minha mão deixando um beijo ali.

Karol: e o que você vai fazer amanhã? – apoiei minha cabeça na minha mão, tendo uma ideia.

Rugge: não tenho planos, porquê?

Karol: hum... – sorri e peguei meu celular mandando uma mensagem pra Mica que foi rapidamente respondida – quer ir com a gente?

Rugge: pra casa dos pais da Mi? – concordei – sério? – ele sorriu e continuei afirmando

Karol: eles são minha segunda família, acho que até ficariam chateados quando eu falasse que tenho um namorado e que ele não foi lá conhecê-los.

Amar tem suas consequênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora