Lyonel Gana tinha fama de ser um grande arquiteto e o seu maior desafio era a construção da mais importante estrutura já inventada; o imponente castelo de Estrela Nova.
Ele era constituído por oito grandes torres enfeitadas de ladrilhos de safiras e esmeraldas. Suas janelas bordadas em ouro e prata deixavam tudo mais natural e seus telhados encrustados de esmeraldas banhavam ao sol deixando um rastro de luzes verdes bailando nos céus. O grande salão magnífico possuía treze altas lareiras que tocavam do chão ao teto, mantinha o ambiente quente mesmo durante o mais frio dos invernos. As longas noites cheirariam a realeza. Grandes reis e rainhas viriam ver a magnificência de Lyonel. Todos aclamariam a majestosa propriedade dos Gana.Trezentos e doze homens foram necessários para erguer cada tijolo, cada ferro e pedras. Dois anos de trabalho. Dia e noite. Noite e dia. Tudo para que o majestoso castelo ficasse nos eixos. Exatamente como devia ser. Tão esperado era ele que qualquer dos homens que caíssem em serviço fosse açoitado e enforcado, bem ali, na grande árvore de carvalho que permanecia a entrada do castelo. Para cada homem caído, dois entrava em seu lugar.
Alguns desses homens permaneciam a trabalho mesmo na enorme fadiga. Alguns caiam e ali ficavam, até serem enterrados e entregues A Oculta. Eram homens humildes e colaboradores. Fortes e de peitos nus, trabalham para garantir a sobrevivência durante a longa construção. E oque mais os deixava aflito era não poder desfrutar de seus feitos no final da mão de obra.
Quando a manhã de abertura do castelo chegou. Vinte e sete lordes e ladys, quarenta feiticeiros e feiticeiras, dezoito anões e anãs e dois reis e rainhas partiram do conforto de seus castelos aquela primavera para adorar a nobre construção. E assistir ainda sim. O enforcamento de todos os operários que uma vez tocará num único tijolo para erguer a nobreza. Foi assim feita a adoração do Criador.
Todos festejavam sobre os mortos, no grande salão das treze lareiras. Vinte e sete pratos e oito tipo de bebidas foram apreciados. Lordes gordos e ladys arriscadas pulavam e dançavam na noite que seria a mais longa de todas. Feiticeiros e anões cantavam e nutriam de tamanha significação de estar em aposentados capacitados de tamanha naturalidade de bênção. Os deuses estavam sendo modesto.
Naquela noite gélida. As damas berrava ao serem introduzidas e os cavaleiros ao deleite de boas fartas.
"Os mortos dançam essa noite".
Ninguém a ouviu dizer. A música mexiam com todos os sentidos. E os batimentos cardíacos dos nobres agitavam uma noite quente. Mas ela esperava o bebum dos lordes e as camas silenciosas para entrar nos aposentos e fazer o seu trabalho.
Um lorde pode mandar num operário, mas nenhum grande senhor é pálio para um Deus...
E esse deus é de água. Uma água feminina.
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A Dama D'água
FantasyHistórias do mundo de Kennedy. Uma lenda surgiu em meados do primeiro século, quando Estrela Nova fora erguida pela Grande família Gana, de que uma dama de água surgiu do rio Travesso para levar todos os homens que na fortaleza moravam. Diz a lenda...