A água trouxe... - 0.2

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Ondina chegou uns minutos depois que eu cheguei, ela foi conhecer um pouco a cidade, foi que ela me disse. Tomei um banho, coloquei um short confortável e um blusa grande que ia até o joelho de lã, ela era de mangas compridas e era um pouquinho larguinha no ombro, jantei e fui para o quarto, me deito na cama e acabei cochilando. Acordei no meio da madrugada e acabei perdendo o sono, desci as escadas e olhei a floresta pela a janela, abro a porta dos fundos e saio, entrei na floresta e comecei a andar, eu estava sem chinelo, então meus pés ficaram em contato direto com a terra úmida da floresta.

Respirei fundo e fechei meus olhos, sentir a terra fofa nos meus pés, o ar gélido no meu rosto e o som dos animais era a como um tranquilizante. Quanto percebi já estava sentindo a areia da praia de Lá Push em meus pés, olho para o mar agitado daquele lugar e sorrio de lado.

Liana: Não importa o quão longe eu vá, você sempre vai me puxar até você. – Sorri de lado, olhei para as ondas que se formavam cada vez mais violentas.

Vou até a beira da água e espero ela vim até mim, o primeiro contato foi um choque de temperatura e eu sorri com isso.

Liana: O que está acontecendo? Porque está com tanta violência? – Falei tocando na água.

Me afasto um pouco e me sento na areia, fico observando as águas agitadas de La Push. Abraço os meus joelhos e fecho os meus olhos, respirei fundo e o cheiro do mar invadiu meu nariz e ali eu senti um paz que há muito não sentia.

...: Está tudo bem? – Escutei uma voz grave e logo olhei para onde estava essa voz.

Liana: Depende da sua definição de bem. – Respondo olhando para o homem de pele morena e com a tatuagem da tribo no braço.

...: O que está fazendo aqui? – Perguntou e logo percebi que tinha outros meninos atrás dele.

Liana: O que vocês estão fazendo aqui? – Respondi com outra pergunta e logo percebi que ele não estava gostando disso.

...: Esse não é o horário que as pessoas costumam vim para a praia de La Push e também não é assim que elas se vestem, não está com frio? – Dessa vez foi um garota que perguntou.

Liana: Eu entendo o porque de eu estar vestida assim, só não entendo como vocês conseguem ficar sem camisa ou só de regata, a menos que vocês sejam da matilha de quileutes que vivem aqui. – Disse e logo eles me olharam assustados e depois sem entender.

Tudo ficou em silêncio e um clima estranho, dizem que eu sou ótima com isso. Voltei meu olhar para o mar e respirei fundo.

Liana: Falam para o Black que a água trouxe uma visita e avise para ele vim até ela, seja lá quem for o decente daquele velho do John Black. – Falei indiferente e nem olhei para nenhum deles.

Conectados pelo acaso.Onde histórias criam vida. Descubra agora