18+ Áster é um mágico e ilusionista trambiqueiro de primeira linha que viaja com seus amigos de volta à sua antiga cidade com o circo, o Arcana, no entanto suas intenções vão além de fazer apresentações e shows.
Quando um objetivo obscuro assombra...
Ei gente, eu queria mostrar o processo criativo para chegar ao rostinho do Áster que temos hoje, fui eu que fiz tudo :)
O primeiro e os dois últimos que ficaram
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Cartas: Valete de copas; três de copas
(Valete de copas: o impressionista, um admirador bonito se aproxima
Três de copas: amizade/amigos, socializar, comemorar)
Avisos da história: transtornos mentais, magia/fantasia/sci-fi, assassinatos
Está correto quando você ler as cenas e se ver com alguma dúvida, apenas siga a leitura e junte as peças do quebra-cabeça aos poucos.
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Depois de toda a confusão, os cinco subiram acompanhados do prefeito de volta à sala dele, depois de deixar mais sorrisos e promessas sobre a abertura do circo na cidade, o Mágico ainda sendo requisitado pelos jornalistas locais enquanto era impelido a entrar novamente no prédio.
A porta foi fechada, e Áster caminhou até a cadeira na mesa em frente à de Firmino, cruzando as longas pernas retirando a cartola e apoiando as mãos em um dos joelhos, esperando que o outro se sentasse também.
Ele deu um longo suspiro, se virando com uma expressão nada pacífica na direção do Mágico.
— Quem são vocês? O que vocês vieram fazer na minha São Aquino Branco?
Áster tinha as sobrancelhas erguidas numa falsa expressão de quem prestava muita atenção, depois piscando os dois olhos se inclinando um pouco para frente, para responder — O senhor não parece velho assim... Como pode ser que já esqueceu quando me apresentei agora a pouco? — ele inclinou a cabeça, voltando a se escorar na cadeira, aproximando as duas mãos do rosto para apoiar o queixo em uma delas. — Eu acabei de te ajudar a ganhar alguns votos, do que o senhor está se queixando?
— Essa cidade não está aberta para esse tipo de coisa, nem esse tipo de gente. Eu pensei que tivesse sido gráfico mais cedo, eu não quero ter animosidades com turistas como vocês. Nós somos muito receptivos, mas no momento...
— Tipo de gente? — o outro ouvia realmente o que queria — Nós somos pessoas como quaisquer outras. E se o problema é ser a sua cidade... — ele se mexeu colocando a mão dentro de seu sobretudo e tirando no mesmo instante, mostrando um documento preso entre os dedos. — Ela também é minha. Nascido aqui, não pensei que ela ficaria parada no tempo assim, devemos culpar o senhor?
— Quantos anos você tem, criança? — Firmino questionou alisando o bigode depois de um longo suspiro, parecendo estar prestes a falar uma coisa muito responsável ou muito relevante.
