Porra agora q a barriguinha de cerveja do Arthur vai aparecer.
Vou atrás dela e a observo pegar sua bolsa em nossa mesa e seguir diretamente para a porta. Vou até a mesa e pego a bolsa de fraldas. Nossa comida continua ali, mas acho que posso dizer que não vamos comer. Largo o dinheiro na mesa e saio.
Ela está ao lado de um carro, mexendo na bolsa. Quando pega a chave, já estou ao seu lado. Arranco a chave de suas mãos e sigo para o meu carro, estacionado bem ao lado.
— Arthur! — grita ela. — Devolva minha chave!
Destranco o carro e abro. Abro as janelas e vou para o banco de trás para prender Oliver na cadeirinha. Quando tenho certeza de que ele continua dormindo, volto ao carro dela.
— Você não pode ir embora me odiando — digo, colocando a chave em sua mão. — Não depois de tudo o que nós...
— Não odeio você, Arthur — interrompe ela. Sua voz sai ofendida e as lágrimas ainda escorrem por seu rosto. — Isto fazia parte do acordo, não é? — Ela enxuga os olhos, quase com raiva, e continua: — Nós vivemos nossa vida. Namoramos outras pessoas. Nos apaixonamos pela mulher do nosso irmão morto. E, no fim, vemos o que acontece. Bom, chegamos ao fim, Arthur Um pouco cedo, mas é definitivamente o fim.
Olho para além dela, envergonhado demais para fixar os olhos nos seus.
— Ainda temos mais dois anos, Carol. Não precisamos terminar isso hoje.
Ela balança a cabeça.
— Sei que prometi, mas... não posso. De jeito nenhum vou passar por isso de novo. Você não faz ideia de como está sendo isso — diz ela, com a mão no peito.
— Na verdade, Carol, sei exatamente.
Prendo-a com meu olhar, querendo que perceba que não estou assumindo toda a culpa por isso. Se ela não tivesse ido embora ano passado e me destruído completamente, eu não teria ficado a maior parte do ano ressentido. Nunca teria me comprometido com ninguém muito menos com Bruna - para arriscar o que podia ter com Carol. Mas achei que ela só sentia uma fração do que eu sentia por ela.
Ela não sabe como partiu meu coração. Não sabe que Bruna estava lá para mim quando ela não estava. Eu estava lá para Bruna quando Rafa não estava. E depois de perder duas pessoas que nós amávamos, só depois da chegada de Oliver... Não foi algo que tivéssemos planejado. Nem mesmo sei se queria. Mas aconteceu e agora sou o único pai que Oliver conhece. E por que tudo isso parece tão errado agora? Por que parece que de algum modo fodi ainda mais com minha vida?
Carol me empurra para tentar abrir a porta do carro. E nesse instante parece que level um soco no estômago.
Não consigo respirar
Não sei por que levei tanto tempo para perceber. Seguro sua mão e aperto antes que ela abra a porta. A súplica silenciosa a obriga a parar e olhar para mim.Observo o carro dela por um segundo, depois olho para ela.
— Por que você veio de carro hoje?
Ela assume uma expressão confusa. Depois balança a cabeça.
— Era o nosso acordo. Era 9 de novembro.
Aperto ainda mais sua mão.
— Exatamente. Em geral, você vem direto do aeroporto quando nos encontramos. Por que você está de carro e não em um táxi?
Ela me encara, com um olhar de derrota. Solta o ar rapidamente e olha para o chão.
— Eu me mudei de volta para cá — diz ela, dando de ombros. — Surpresa.
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The Date~Volsher Adaptation~
FanfictieFinalizada "𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑙𝑒. 𝐿𝑒𝑣𝑒𝑖 𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑟." adaptação: Novembro 9 𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐞𝐬...