Quarenta e oito

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Sarah piscou lentamente, vendo os olhos da garota enegrecerem e suas presas afiadas e pontudas ficarem a mostra.

  Em questão de segundos todas pularam em Sarah, cravando suas presas afiadas em suas veias e sugando seu sangue.

Até a última gota.


_ Sarah — o grito agudo de Juliette trouxe ela para a realidade, notando que as garotas ainda estavam no mesmo lugar, com os olhos vidrados em seu pênis_ para o banheiro! Agora! — Juliette disse serialmente, vendo a garota sorrir amarelo antes de virar e dar a bela visão do seu traseiro ao ir para o banheiro. 

_ Que merda é essa, Juliette? — Camilla perguntou irritada_ você tem a porcaria da solução aqui, bem embaixo no nosso nariz, e não nos contou nada?

 _ Ela pediu para...

_ Dana-se o que ela pediu — Camilla rebateu_ mande-a se vestir. Vamos levá-la para os laboratórios.

  _ Não, nós não iremos — Juliette rebateu com a voz um pouco mais alta. 

_ Iremos sim — Camilla retrucou e Juliette fechou os punhos.

 _ Eu disse a ela que não deixaria que fizessem nada com ela e, nem que para isso eu precise sumir do mundo, você não vai tocar nela — Juliette contestou.

_ Oh! meu Deus, benzinho, você se apaixonou — Pocah disse e todas fitaram Juliette.

  _ Eu... — Juliette engoliu em seco. Droga, ela não mentiria_ Sim — confessou olhando para baixo.

_ Como pôde? Ela é uma desconhecida praticamente — Camilla disse no calor do momento_ você quer todo o reconhecimento pela descoberta, não é? — Juliette trincou o maxilar e a fuzilou com os olhos.

 _ Assim que eu descobrir essa merda coloco o reconhecimento no seu rabo — Juliette disse irritada_ eu só a quero protegida e feliz, além do mais não vou sair pelo mundo distribuindo filhos da minha namorada para todas desesperadas por uma criança. 

_ Namorada? — Carla que falou dessa vez_ eu sabia que daria nisso! — Ela disse batendo palmas de entusiasmo, mas logo suspirou ao ver o olhar severo de Camilla.

 _ Eu estou a favor da Juliette. Podemos tentar juntas descobrir como é a conversão do DNA — Thais disse e Juliette sorriu agradecida.

_ Estou com a benzinho também — Pocah disse_ Além do mais ela me perguntou sobre isso e eu tenho algumas coisas já para nossos testes — Pocah disse olhando para Juliette_ não acredito que não desconfiei.

 _ Sou time Walz, também — Carla disse e sorriu sugestivamente para Juliette_ que pedaço de carne era aquele? Você vai ter que me deixar ver de perto — Carla disse rindo.

_ Camilla? — Pocah chamou e a negra cruzou os braços.

 _ Não posso trair a ciência.

_ E pode trair uma amiga? — Juliette disse irritada e Camilla suspirou.

 _ Está bem, mas eu não gosto de sua namorada e precisaremos sim ir para os laboratórios o usar escondidas. Precisamos de uma análise profunda.

_ Certo. Obrigada — Juliette disse abraçando Camilla. Ela, no fundo, sabia que Camilla era certinha demais, mas que cederia. 

_ Cadê ela falando nisso? — Juliette se perguntou_ se ela saiu pelada ela deveria ter esquecido a cueca.

_ Por falar em cueca — Carla disse, sentido sua ficha cair_ você já cavalgou naquela coisa? 

_ Ainda... não — Juliette disse enrubescendo instantaneamente.

  _ Eu duvido — Thais disse rindo e Juliette franziu os olhos.

_ Não quero engravidar agora.

 _ Mas deveria, é tipo o fim do mundo. Uma criança seria uma esperança — Camilla disse e Juliette assentiu. 

_ Sim, mas, sabe... Queria terminar isso de converter o DNA primeiro.

  _ Por isso ainda não... — Carla deixou a pergunta no ar.

_ Já avançamos, mas o carro ainda não entrou na garagem, sabe? — Juliette franziu o cenho. Andar com Sarah a estava deixando com frases idiotas_ eu precisaria de uns dias.

 _ Não transaram, mas ela desfila pelada pela casa? — Pocah perguntou sorrindo sugestiva e Juliette suspirou.

_ Não quero ficar comentando da minha vida sexual, mas a gente quase transou ontem a noite. Só que na hora lembrei que eu poderia engravidar e meio que preciso de uns dias para fazer... anticoncepcionais — Juliette disse, constrangida o suficiente para Carla sorrir satisfeita.

 _ Ande, vá buscá-la — Camilla disse e Juliette assentiu, se aproximando do banheiro.

_ Sarah? — Chamou deixando algumas batidas na porta, mas não obteve resposta e então decidiu empurrar e para a sua sorte não estava trancada_ Oh! Droga!

 Juliette reclamou ao focar os olhos em Sarah, correndo em direção ao seu corpo desacordado no chão, que tinha na cabeça um pequeno ferimento que sangrava.

_ Sarah! — Juliette chamou novamente, sacudindo a garota nua. Ao ver que todas as cabeças se colocaram na porta do banheiro. Juliette cobriu o corpo de sua namorada com a toalha antes de olhar para o rosto pálido a sua frente.

 E agora? Se perguntava se remoendo em seu interior. Mas que merda tinha acontecido?

O Último Pênis  - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora