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— Hermana! - Juan grita sorridente para mim e abre os braços feliz.

Claro que ele vai está feliz, ele está nos braços do ídolo dele desde dos quatro anos de idade.

— Você é a irmã do pequenino? - O Mikey diz, em minha frente com um sorriso doce.

Eu ainda não estava raciocinando direito o que está acontecendo desta vez.

— Rosa... - Akkun me dá um empurrão de lado para eu responder, mas eu sei que ele está mais chocado que eu.

— E-er sou sim! - Solto o ar que estava preso em mim, depois olho para o Juan com uma expressão séria. — Você tem noção do quanto me assustou?

— Desculpa hermana! - Ele se encolhe no pescoço do Mikey.

— Eu achei que tinha perdido você... - Coloco a mão no peito para não chorar ali do nada.

Como eu posso ser tão sentimental assim?
— Que bom que não aconteceu nada. - Diz o loiro, acariciando o cabelo do meu irmão.

— Acabou a farra né Juan, seu ídolo deve ter coisa para fazer. - Chego um pouco perto deles dois na intenção de poder pegar o Juan no colo.

— Antes de pegar ele... - Ele diz, se esquivando de mim. — Soube que é jornalista.

— Ah... - Fico um pouco perdida na minha. — Ainda não.

Que boca grande viu Juan! Espero que não tenha falado que a gente é pobre por quase um bilionário.

— Cheguei um pouco atrasado à linha de corrida e ninguém pode me entrevistar... - Ele tenta dizer algo, mas minha boca grande foi maior.

— Nossa... ia ser perfeito eu entrevistar você. - Falo isso um pouco alto demais, logo tapo ao perceber o que eu fiz.

Porra Rosa!

— Sério? Podemos entrar na minha sala e você poderá me perguntar tudo o que quiser. - Ele diz animado, logo dá umas chacoalhadas com o Juan no colo.

Que pivetinho sortudo.

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Eu estava entrando em uma sala sozinha com o Mikey, podemos dizer que eu estava nervosa. Super nervosa, de fato. As meninas do curso estavam mais que certas, o Manjiro carrega uma beleza única. Os cabelos loiros bem cuidados, uma pele limpa, os lábios bem canudinhos, um maxilar forte e visível, às veias de seus braços também. Ele ainda vestia sua roupa de corrida vermelha, que ficava ainda mais atraente com ela. Começo o analisar em tudo, as mãos tem anéis em alguns dedos, as orelhas com vários brincos, ainda mais o piercing no mamilo que eu descobrir escutando uma conversa das meninas na sala e várias tatuagens.

— Sente-se! - Ele diz, apontando para a poltrona que estava em sua frente.

Eu me sento na poltrona, um pouco constrangida com a situação, eu ainda não acredito que isso é real. Vou ganhar uma bela grana por entrevistar o Mikey, isso deve pagar um pouco das contas atrasadas lá de casa.

Mikey se senta em minha frente, nossos olhares se cruzaram até ficarem grudados. Ele se ajeita na cadeira, abrindo um pouco as pernas, se encosta com se estivesse desleixado, só que de um jeito bonito. Ele pega uma garrafa de champanhe o despejando na taça em sua mão.

Em alta velocidade, manjiro sanoOnde histórias criam vida. Descubra agora