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Deveria de fato ganhar um troféu, nele estaria escrito "controle impecável", me manter como um quadro em branco deu trabalho

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Deveria de fato ganhar um troféu, nele estaria escrito "controle impecável", me manter como um quadro em branco deu trabalho. Suspiro uma, duas vezes antes de começar a andar, a cada passo que dava uma flor nascia sobre o chão, um de meus maiores pesadel
os, não sabia como controlar essa merda, onde já se viu, uma flor surgir a cada passo seu, se eu precisar fugir? Tenho a merda de um rastro de Flores gritando o caminho que passei.

Meus passos eram leves, aprendi a não tocar muito sobre o chão, se uma flor já era de mais, ficar parada por muito tempo era como nascer um jardim a sua volta, por esse motivo, Tam sempre ordenava que as refeições fossem servidas na sala verde, era uma sala aberta, nela só existia o teto, o chão era de mármore branca quase não se via ele, uma bela mesa de pedra da lua e cadeiras brancas, era como comer em um jardim, o cheiro das flores cobria o cheiro da comida, o chão sempre em variações de cores, odiava isso, odiava criar a merda de um jardim sem fazer nada.

Sempre gostei da noite, então ter poderes de Flores não me agradava muito, quando era humana tinha uma doença rara, não tão rara assim, era alérgica ao sol, ficava horas olhando para as estrelas, a lua era para mim, mil vezes melhor que o sol, deveria ficar feliz de acordo em um corpo que possa sair no sol, mas não estava, pelo menos quando humana eu tinha minha liberdade, a noite era minha amiga, não me sentia sozinha, então agora tenho como sair no sol e como carma, estou presa em uma gaiola.

Foco minha visão a minha frente, Amarantha estava sentada sobre seu trono Horripilante, noto que tinha muitos Grão-Senhores no local, um baile?
Assim que toco o pé sobre o salão, todos dirigem o rosto em minha direção - o cheiro - eles sentiram o cheiro das flores, continuo meus passos até o Centro, parando alguns passos diante de seu trono, o olhar de escárnio que me foi lançado me fez contar até dez.

- Que entrada formidável, Princesa Das Flores. - Amarantha branda, seus olhos sobre meus pés, o chão antes escuto agora estava verde, flores se estendiam correndo ainda mais sobre o salão. - É surpreendente, mesmo com mais que a metade de seus poderes selados, ainda consegue fazer isso.

- Não é como se tivesse controle. - Falo, minha voz sai baixa porém clara. - Gostaria de ter controle, Tam passa por vários apuros por isso.

- Me lembro disso. - Sorri, seu sorriso me dava enjoou. - Olha pelo lado bom, sem seus poderes a única coisa que precisa se preocupar é com as flores sobre seus pés. - Ronrona - Aliás, nunca perguntei, como esteve a torta?

- Nunca mais, olharei do mesmo jeito para uma torta. - Sorrio doce. - lamento não ter uma resposta melhor, só pude saborear uma única garfada, estava ocupada de mais tentando sobreviver ao veneno para lembrar do sabor.

- Não seja assim, minha doce Adhara, não era veneno! - seu sorriso era como a de um felino, brincando com a presa.

- O sangue que eu vomitei, os poderes que eu perdir, dizem o contrário. - inclino a cabeça levemente para o lado, fazendo minha melhor cara de confusão inocente. - Não tenho muita certeza, pode ter sido somente coisas de minha cabeça, me perdoe por não lembrar, perdir a consciência logo depois de vomitar meu próprio sangue.

Corte de Flores e Luz.- Rhysand - ACOTAR Onde histórias criam vida. Descubra agora