Capítulo 4

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Capítulo 4

UM DUELO POR COMIDA

Xanay

-E aí? Está preparada para ser a heroína do universo?

Questionei, caminhando ao lado de Cenizah. Ela olhou ao redor e viu a floresta encantada repleta de duendes com cabelos e olhos verdes.  Alguns ali,olhavam surpresos para ela, eles ainda não estavam acostumados com a sua presença no meio de nós.

-Eu ...ainda...estou ...muito ...assustada...

Respondendo isso, Cenizah olhou para o lado e viu Xancay pulando de uma árvore a outra com velocidade. Depois disso ele pulou de volta ao chão e caiu em pé. Ele olhou em direção e nós e começou a se aproximar com lentidão.

Ele parou diante de Cenizah, olhou em seu rosto e bateu as mãos uma na outra, informando-a com repulsa.

-Eu ainda não confio nos Tartarus! Essa profecia falhou em algum quesito. Porque não será uma princesa que governa o Reino de Cinzas que irá nos libertar dessa bolha de ar! O seu pai é o culpado por isso! Se você carrega o sangue dele, é tão maldita quanto ele!

Ele virou-se para um lado e saiu do caminho de Cenizah. A princesa olhou para um lado e ficou olhando nas costas do meu irmão indo cada vez mais longe. As bochechas de Cenizah começaram a ficar vermelhas de infâmia.

-Bom... - Eu murmurei e encolhi os meus ombros. - Sinto muito em informá-la, mas você terá que conviver com as cóleras do meu irmão Xancay.

Ela olhou no meu rosto e franziu a testa.

-Esteja preparada, porque ele não é fácil!

Agora eu franzi a testa para ela. O seu aviso fazia sentido. Ele não estava sendo dito em vão. Embora eu desejasse que ele estivesse sendo dito em vão.

***

Cenizah

Nas refeições durante a noite, o povo se reunia diante de uma fogueira hílare. Todas as caças do dia eram colocadas inteiras ali e assadas no fogo.

Os duendes do Reino Esperança tinham o costume de beber uma bebida estranha, na cor verde. Nesse instaste as vasilhas feitas de cabaças eram servidas aos demais ali.

Eu estava sentada ao lado de Xanay. Ela havia se tornado a minha companheira tão rápida. Eu imaginava que ela era a única que confiava em mim no Reino dos duendes.

-Beba um pouco! - Ela informou, gentilmente erguendo a cumbuca para mim. 

Segurei o objeto marrom e olhei para o líquido verde dentro dele. Alguns duendes me observavam em silêncio. O mestre não estava presente e também o seu filho.

-Beba! Não tenha medo!

Ela insistiu. Logo eu aproximei o recipiente nos meus lábios e bebi todo o conteúdo de uma só vez.

Fechei os meus olhos e uma sensação mágica invadiu o meu ser. Eu senti a minha imaginação ser transportada para a vida real. Nesse momento, eu vi o meu pai e a minha mãe voltando à vida. Eles haviam deixado de serem estátuas de cinzas e eu os abracei com todo amor que eu transportava em meu peito tão pequeno diante desse amor que era cada vez mais imenso dentro dele.

Todo o castelo havia se erguido das cinzas e tudo havia voltado ao normal.

No final dos efeitos das sensações, eu senti o meu corpo tremer e eu comecei a transpirar.

-Isso é fantasio!

Exclamei olhando no rosto de Xanay. Ela sorriu para mim e bebeu a sua bebida verde após isso.

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⏰ Última atualização: Apr 29, 2016 ⏰

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