Estou saindo do portão de desembarque, para ir buscar a mala, foi um voo longo cheio de conexões e estou extremamente estressada com aquele idiota, depois de dias me ligando e descarregando as frustrações dele em mim, falando que me odeia e me pedido o divórcio constantemente, ele resolver esperar mais uns dias.
– ESSE NÃO É O MOMENTO CERTO VERENA!
Depois de me fazer voar metade do país por um divórcio, ele resolver brincar de senhor do tempo, ah não comigo. Ele nunca mais vai me ver, muito menos brincar de teia de aranha comigo. Eu sofri tanto a cada dia que ele me abandonou e me rejeitou, com gravidez, com o assalto, com a maldita família, grandíssima filha da puta que a ex dele era me provocando a cada minuto. Ele me fez me sentir tão pequena, tão insignificante, diminuída, indefesa, me fez um buraco na alma mesmo eu pedido todos os dias para que ele percebesse que ele estava destruindo o nosso casamento, mas foi tudo em vão, ele é tão autossuficiente, perfeito, o dono da razão ele nuca erra, raramente pede desculpa, ele não se curva. Mais vou destruir esse orgulho dele de uma maneira tão baixa e miserável, eu vou deixar o ego dele não chão como ele fez comigo sem nenhuma consideração, eu sou a mulher mais filha puta que ele já viu, e quando eu terminar 10 sessões de terapia serão poucas para recuperar o psicológico fodido dele...
Pego a mala e deixo o aeroporto peço um carro pelo aplicativo, e enquanto eu espero, estou com o celular na mão e decido ligar para Anezka.
- Mais que droga Anezka, atende essa merda preciso de você. Caixa postal. Desligo sem deixar recado. Logo surge uma notificação no celular de que o carro chegou, um Dodge Charge R/T. PUTA QUE PARIU. Eu amo esse carro. Entro no carro e mal olho para o motorista.
- Boa tarde senhora! Diz ele, sua voz e grossa e firme.
- Boa tarde! Respondo seca, enquanto atendo o celular que toca dentro da minha Prada.
- Finalmente você atendeu, vamos no Royals, preciso beber. Respondo rápido e irritada, você não tem ideia do que aquele filho da puta fez. O meu sangue está fervendo até agora. – como você não pode, eu te mandei mensagem antes de embarcar. – Como assim encontro? Olho rapidamente para a frente me desviando do vidro do passageiro, e percebo que o motorista está me olhando pelo retrovisor. – Ei mantenha os olhos na pista vai ser melhor para nós dois. Digo apontando para o vidro.
Me volto para a ligação. – Não foi nada, ah eu estava falando com o motorista. – Se você sair cedo do seu encontro eu vou está no Royals esperando por você, ou provavelmente em casa com uma garrafa de gim como a música nas alturas, com os vizinhos reclamando. – Eu não ser expulsa querida, o sindico me adora. É por isso que eu tenho a academia só para mim as 5 da manhã. Digo rindo com maldade e deboche no telefone. Nossa conversa se prolonga por todo o caminho até o Gren ville, e ao chegar na guarida com condomínio eu entrego o cartão de acesso para o motorista. – Casa 14. Falo seca enquanto olho a previsão do tempo no celular, e pago a corrida pelo aplicativo com o cartão. Ele estaciona em frente à minha casa, continuo no celular.
- Está pago! Apenas abra o porta malas, eu mesma pego minha mala. Falo abrindo a porta para sair.
Quando retiro a mala e procuro as chaves de casa me lembro que o cartão de acesso ainda está com ele. O carro ainda está parado então vou logo em direção a ele antes que ele saia, o vidro está baixo até a metade.
- O meu cartão ainda est... Fico sem palavras com a imagem que eu vejo quando o vidro abaixa por completo.
- Ainda está comigo baby, quer de volta? – Ele fala com um sorriso de lado bem sarcástico.
- Ricardo...
Eu estou surpresa, parada! Incapaz de fazer qualquer movimento, sem fala engasgada em meu próprio espanto. Mais como diabos eu deixei isso passar do meu campo de visão? Como eu não notei que era ele? Eu estou ficando desleixada, a Tofana com certeza teria percebido.
- Eu ainda de deixo estática, não é? Acho mesmo que eu não iria te encontrar? Ah baby não deve ter esquecido qual é a minha profissão. Ele abre a porta do carro tirando o boné e revelando os cabelos negros como a noite, seus olhos buscam os meus profundamente me fuzilando com aquele maldito sorriso. Oh Deus, isso não pode acontecer novamente.
- Ficou muda meu bem? Disse ele caminhando passo a passo lentamente em minha direção de forma imponente e dominadora. Ou devo te chamar de Ana? Alice? Eram tantos nomes que eu até esqueço. Ele disse num tom de deboche me puxando para si, estamos tão próximos que ele poderia ouvir os meus pensamentos, meu coração estava acelerado minhas mãos suadas e tremulas, eu engolia seco. Eu não conseguia reagir a ele, estávamos longe aos anos e de repente em algumas semanas, ele reaparece num dos piores momentos possíveis, eu fiz uma promessa quanto e me envolver com ele no dia em que subi para o altar no dia do meu casamento, eu jurei de ante Deus, não posso, eu não quero. Dane-se! Eu quero! Eu preciso! Eu só queria ter forças para empurrá-lo, e correr daquele momento pois a carne era fraca e eu estava a ponto de fazer uma besteira, e o pior todos os meus vizinhos veriam. Verena, Verena! Me repreendi internamente, me afastei rapidamente. Retomei a postura, e entrei no modo vadia sem coração, minha memória se recorda que ele odeia essa parte de mim.
- Que surpresa. Falo tomando o cartão de uma das suas mãos enquanto o olho com desdém e deboche apesar que querer vê-lo de outra maneira.
- Se eu não te conhecesse bem diria que está pensar tentando ganhar um extra como motorista de aplicativo. Faço uma breve pausa sorrindo descaradamente. Não deixa ele saber que você está surtando Verena. – Mais eu conheço você! Está procurando diversão. Ele me olha surpreso, acredito que ele esperava me vencer, me deixando sem reação... Ninguém faz isso com a Tofana querido. Chupa essa Ricardo!
- Você não muda Verena, está sempre um passo à frente. Eu adoro isso, então não vai me apresentar a sua casa? Ele está me fitando com os olhos como se na sua cabeça ele estivesse me fodendo no capô da Dodge. Se ele não estiver pensando isso, eu garanto que estou agora.
- Eu não sou corretora. Obrigada por me devolver isso. Respondo erguendo o cartão de acesso portaria. – Até mais, sei que me perseguirá em breve, mas não deve. Fique longe, eu sou um grande problema. Eu sorrio com deboche quando você goza. Ele não esperava essa resposta, mais riu e concordou com a cabeça.
- Doce e perversa, como sempre. Até amanhã Verena. Sorriu abrindo a porta da Dodge.
- Amanhã não!
- Amanhã sim! Agora que eu te achei, vamos brincar de pega pega.
- Você nunca me pegou em todos esses anos, não sai ser agora que vai conseguir querido.
- Veremos! Respondeu, como se houvesse plena certeza de que conseguiria.
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Doce & Perversa
RomanceVerena é uma jovem e bela mulher de 25 anos, detentora de um poder imenso de sedução, sempre elegante, ela atrai todos a sua volta, explorando toda a beleza da sua sexualidade, porem todo o amor e sedução que tem foram capazes de manter seu casament...