Bem me quer, mal me quer.

Minho suspirou olhando as flores brancas em sua frente. O jardim da universidade era um lugar bem ensolarado e muito lindo devido a todas as flores e o paisagismo. Entediado ele começava a se arrepender da decisão de esperar por Jisung ali.

Os dois moravam próximos então sempre que possível voltavam juntos, ao chegarem próximos ao portão principal Jisung havia parado de repente alegando ter esquecido algo em sua sala de aula, ele perguntou se Minho esperaria ali ou iria com ele, o outro supondo que seria rápido decidiu apenas ficar ali sentado.

Ele estendeu a mão e pegou uma das muitas flores, quando fez isso uma ideia idiota passou por sua cabeça e ele riu de si mesmo.

Apesar disso ele continuou e murmurou para si mesmo:

— Hannie me ama...

Ele falou enquanto puxava delicada pétala branca.

— Ele não me ama... Ele me ama...

Ele continuou até puxar a última delas.

— Hannie não me ama...

Ele riu amargo, apesar de ter sido um ato idiota causado pelo tédio, serviu para lembra-lhe mais uma vez do quão covarde ele era.

Amava o melhor amigo a tempos, mas nunca havia mencionado nada devido ao medo da rejeição. Apesar de brincarem o tempo todo e até mesmo flertarem às vezes, Minho sabia que nunca passaria daquilo.

— Claro que ele não te ama idiota, o que te faz pensar que ele um dia já viu você desse jeito?

Ele de repente não sentiu mais vontade de esperar, queria ir para sua casa e se fingir de morto por todo o fim de semana.

Com uma expressão abatida ele levantou enquanto lembrava a si mesmo:

— Jisung não me ama.

— Quem disse isso? Eu vou bater em todos!

­Minho se virou assustado e deu de cara com o outro segurando um punhado das mesmas flores, estendendo-as em sua direção.

— Toma, faz de novo Hyung! Faz até dar certo!

Ao ver Minho sem reação, apenas parado ali o encarando com os olhos arregalados ele sorriu doce e se aproximou dele.

— Só um tonto não percebe o quanto eu te amo hyung, e eu acredito que você é o maior tonto que conheço...