Capítulo - II

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NOTAS DO AUTOR: Assim como Apartament, Church também foi inspirada em uma música que deixarei o link para vocês nas Notas Finais. Contudo, foi feita primeiro, e postada por último - por alguns probleminhas com correção, busca de capista e outras prioridades. Fico muito feliz em estar podendo tirar esse projeto da gaveta. É de fato, o meu primeiro Hot bem escrito, e me enche de orgulho.

Espero que agradem vocês também, então não se esqueçam de me dizerem o que acharam!

*Todas as partes negritadas são versos da música.*

C H U R C H

pt. 2

✝️

Andou pelo corredor em direção ao banheiro, afim de passar o tempo e abdicar seus pensamentos de Sakura, - mas estava difícil não pensar na garota, quando seu membro pulsava somente com a menção de seu nome.

Com a toalha a frente da pélvis ele escondia o que conseguia de sua protuberância, se sentou sobre o sanitário observando os azulejos brancos à sua frente, arrancou a blusa de mangas longas, para logo em seguida desabotoar a calça jeans surrada que vestia.

Somente com uma box preta regulou a temperatura do chuveiro; devido as baixas temperaturas de Williston o mais adequado é um banho quente, mesmo que o recomendado seja um banho frio para esfriar as cabeça's.

Retirou a cueca ficando completamente nu, fechando o box e se enfiando abaixo d'água. Chacoalhou a cabeça abaixo d'água, espantando com isso, todos os pensamentos infames que tinha com Sakura.

Apalpou o membro semiereto sentindo uma forte lavareda incendiar seu corpo, a cada vez que se lembrava daquela pele macia desnuda; seu pré-gozo escorria com a água do chuveiro, e suas mãos começavam a incitar movimentos de vai e vem por toda a extensão de seu membro, gemidos baixos escapavam, enquanto ditava a frequência com que se masturbava, mais e mais, apareciam fremes hipnóticos de Sakura nua à sua frente a fina cintura envolta pelos seus dedos.

Os seios pequenos amassados por suas mãos grandes.

Os gemidos agudos e manhosos que ela soltava a cada vez que investia mais rápido ou mais forte contra sua pélvis.

Sentia prazer, de um tempo para cá essas punhetas haviam se tornado mais frequentes; o deleite era unanime e próprio, mesmo que ela não estivesse ali pessoalmente, sua consciência fazia um trabalho fenomenal suprindo suas necessidades.

Parou subitamente, largou seu membro e arregalou a íris pretas. O que estou fazendo? Só posso estar louco! Como vou encarar ela mais tarde, se me acabo na punheta mais cedo?! Amassou a bucha nas mãos, extravasando sua raiva e espuma para todos os cantos.

Qual foi o tipo de reza que essa garota fez, para lhe enfeitiçar dessa forma? Séria isso um ""castigo divino""? Se bem que Deus, não iria mandar Sakura gemer em seu ouvido; esfregou o couro cabeludo retirando a espuma dos cabelos escuros.

Se enrolou na toalha verde escura, bagunçando os cabelos, para retirar os respingos de água. O tempo que passou no banheiro só serviu para ele se conformar com algo que já era verídico: ele está apaixonado por Sakura Haruno, a noviça.

Infelizmente, ele não tem o poder de prever o futuro; mas também, em todo esse tempo, nunca cogitou a hipótese de se apaixonar, estava acostumado a ouvir das pessoas - principalmente garotas - que era um insensível e sem coração, porém, mesmo que adormecidos, ainda possuía sentimentos.

Sentimentos esses, que estão confundindo o jovem com as diversas emoções entrelaçadas, movidas por uma única garota.

Desceu as escadas, indo buscar um copo de água, quando o telefone da sala de estar fez um alarde com seu toque estridente. Caminhou até a pequena estante, observando pelo visor que se tratava de um número desconhecido, puxou o aparelho de telefone, ouvindo atentamente o burburinho que acontecia do outro lado da chamada: -- Alô? - Com a mesma voz mórbida de sempre, indagou a pessoa silenciosa que ainda não havia se manifestado.

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