Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro.
Dalai Lama
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Louis observava Harry na pia lavando a louça do jantar, escorado com os braços cruzados no batente da porta da cozinha, com a cabeça apoiada na madeira.
Harry vestia uma blusa grande o bastante para ir ao meio de suas coxas e um shorts velho curto por debaixo, que Louis só sabia que estava ali porque em algum momento do dia, ele se abaixou na frente dele para pegar algo, fazendo com que o tecido subisse, dando a visão de sua bunda grande envolto do tecido do short. Seus cabelos curtos e encaracolados estavam levemente bagunçados, e seus quadris se mexiam levemente conforme ele passava a bucha no prato. O de olhos azuis poderia imaginar facilmente a feição serena do marido, porque Harry era assim, sereno e delicado em tudo que fazia.
Quando os quadris se mexeram um pouco mais para os lados por ele estar esfregando uma panela que tinha algo que não queria sair, Louis não se aguentou, andando como um predador silencioso que anda para perto de sua presa. Ele parou quando seu peito estava há mínimos dois centímetros das costas do outro, que estava distraído demais para perceber a aproximação atrás de si. Louis deixou uma mordida sem ser forte, com apenas um pouco de pressão no ombro descoberto pela blusa larga que escorregava, Harry dando um pulinho assustado quando sentiu algo quente em sua pele. Louis riu nasalmente.
"Louis!" Harry o repreendeu sorrindo bobo, sentindo o peito do marido colado em suas costas.
"O que foi?" Falou com a voz rouca e baixa, tratando de tirar alguns cachos que estavam na frente do pescoço alheio, deixando um beijo embaixo do maxilar bem marcado. Louis pôde ouvir o suspiro cortado que Harry o deu, inclinando inconscientemente a cabeça para o lado oposto de onde o marido deixava beijos em seu pescoço.
"M-me assustou chegando assim. Pensei que ainda estivesse na sala com as crianças."
"Não, já os coloquei para dormir. Há muito tempo estou te observando do batente da porta" Louis puxou levemente o quadril do outro, aproximando a bunda de Harry de sua pélvis que tinha um volume considerável. ", e olha como você me deixou."
Outro suspiro deixou os lábios gordinhos e róseos, fazendo-o tremer um pouco. "Você nunca deixa de fazer isso, hm?" Harry aproveitou que não podia ser visto e mordeu o lábio inferior, reprimindo um gemido.
"Não. Você é como uma arte que, se eu não fosse tão ciumento, deixaria estar exposto em um museu de arte para que todos vissem. Eu poderia te admirar a minha vida inteira sem me cansar, amor." Louis disse em seu ouvido, baixo e lento, o que fez o cacheado se arrepiar até onde não sabia ter pêlos.
"Não exagere, querido. Eu não ficaria exposto nem mesmo pra você." Ele sorriu afetado.
Harry nunca ficou completamente exposto para Louis, mesmo que eles já tivessem dois filhos. Acontece é que o mais novo não gostava de suas gordurinhas acumuladas nos quadris, das estrias nas pernas e ao pé de sua barriga, da cicatriz das cesarias e nem mesmo dos peitos salientes e um pouco caidinhos. Em todas as vezes que se amaram, Harry sempre pedia para que Louis apagasse a luz, não podendo vê-lo direito, apenas sentindo seu corpo. Isso desde que tiveram seu primeiro contato íntimo, e eles nunca tomavam banho juntos, por mais que Louis já tivesse tentado muitas vezes, o de olhos verdes sempre trancava a porta e se trocava lá dentro.
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love me in the dark ≠ lwt + hes
Fanfiction[one shot + smut] harry se sente incomodado com suas inseguranças e sempre pede para louis amá-lo com as luzes apagadas. © sweetlswe