Prólogo

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Olha nós aqui de novo 🙃

Então, galera, voltamos com o segundo volume do nosso livro e dessa vez, ele será postado em meu perfil.
Portanto, não pensem se tratar de plágio ou roubo apenas por ser a continuação de uma história em outro perfil, pois são duas donas da obra.

A Cl0cky666 e eu!

Espero que vocês gostem do nosso trabalho e fico muito grata pelo acompanhamento de vocês! ♥️

Obrigada e boa leitura!


PROJETO EM CRIAÇÃO. SERÁ UMA SÉRIE DE 4 VOLUMES E SERÁ TRANSFORMADO EM LIVRO FÍSICO, COM CENAS INÉDITAS.

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Não recomendamos a leitura para pessoas sensíveis.

Toda a série terá conteúdos de morbidez e gatilho, incluindo casos como suicídio, homicídio, estupro e os demais tipos de violência ou autoviolência. Também haverá referências a rituais de Magia Negra, os quais não devem ser tentados sem o devido conhecimento e domínio sobre os mesmos. 

A prática de toda magia tem sua consequência, a qual se chama Lei do Retorno. Lembrando que este livro é do puro horror, não existe romance, não existe moralismo, não existe amor. Estaremos descrevendo o verdadeiro inferno na Terra.

Repetindo:
NÃO RECOMENDAMOS E NEM CONCORDAMOS EM TENTAREM QUALQUER FORMA DE MAGIA NEGRA!

A partir desta página, o leitor estará ciente de que a leitura está exclusivamente sob SUA responsabilidade, visto que a classificação recomendada em destaque é para maiores de 18 anos.
Por outro lado, se estiver certo(a) de que saberá separar a ficção da realidade, prossiga e aproveite a leitura da história com o mais verdadeiro terror psicológico.



Passaram-se dois meses desde aquele dia e Kimberly não conseguia dormir sem suas pílulas de tarja preta; ainda assim, sonhava com Jason, com os olhos pendurados e o corpo em posições desumanas, a perseguindo naqueles corredores sem fim, gargalhand...

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Passaram-se dois meses desde aquele dia e Kimberly não conseguia dormir sem suas pílulas de tarja preta; ainda assim, sonhava com Jason, com os olhos pendurados e o corpo em posições desumanas, a perseguindo naqueles corredores sem fim, gargalhando e repetindo incessantemente a mesma frase:

"Eu serei um deles agora! Eu serei um deles agora! HAHAHAHA! Eu serei um deles agora!"

Seu rosto estava irreconhecível devido às olheiras, e a pele, embora negra, pálida e ressecada, salientando os ossos da costela e do esterno, os cabelos desgrenhados sem o corte pixie que costumava fazer... estava um lixo.
Achou que as férias lhe fariam bem, queria acreditar nisso; entretanto, não conseguia prosseguir deprimida, com constantes crises de pânico, revivendo seu terror dia após dia e dependente de quem lhe oferecesse ajuda, a qual se limitava à sua irmã de dezesseis anos, Charlotte, sua mãe, que, no auge de seus cinquenta e poucos anos, ainda se dispunha preocupada, e poucos colegas de trabalho que vivenciaram tudo, como Mark - o ex-capitão acompanhava tudo por uma vídeo chamada do hospital, submetido a uma traqueostomia -, Nicholas - também estava fazendo acompanhamento psicológico e tomando doses altas de medicamentos fortes para esquizofrenia, e Michael, que seguia bem; entretanto, ainda levemente abalado e sensibilizado com todos.
Ninguém sabia de muita coisa a fundo, o caso foi arquivado e mantido em sigilo para toda aquela corporação, exceto para os três.

_Kim? - O sussurro baixo de uma menina junto com as leves batidas na porta de madeira envernizada lhe acordou de seus pensamentos matinais, geralmente feitos após os repetidos sonhos ruins e a tensão que sentia toda vez.

_Oi, estou acordada. - Disse, sentando-se recostada aos travesseiros.

_Trouxe queijo quente do jeito que gosta, com bastante manteiga. Também trouxe um copo de leite. - Ela entrou, pondo uma bandeja de aço na mesa de cabeceira com o café da manhã e saindo antes mesmo de sua irmã mais velha lhe agradecer.

Sua mão, trêmula, agarrou o copo de leite e seu corpo aceitou engolir um gole antes de abrir a gaveta do móvel para pegar um pequeno caderno de capa preta com seu nome escrito em letras bem decoradas, simulando uma assinatura com caneta tinteiro mergulhada em prata. Na primeira página, estava escrito com a caligrafia de Charlie o quanto a amava, e que leu no Google que um diário ajudaria a desabafar, na falta de uma psicóloga. Aquilo sempre lhe provocava risadas no começo do dia ao ler; porém, todas as outras páginas preferiam estar em branco a serem escritas todos os eventos repetidos, sem alguma divergência entre eles, e Kimberly insistia, esperançosa, em pegar uma caneta e escrever algo diferente.

"65° dia

Novamente pesadelos. Quando este tormento vai acabar? Já faz dois meses que estou nessa e não vejo melhora; achei que era alguém forte, queria ser forte, mas agora nem me reconheço mais. Todas as noites eu choro e todos os dias acordo com medo. Preciso que alguém me estapeie e diga que não sou assim, que devo melhorar, ou pedir para não desistir, antes que desista até mesmo da minha própria vida. Todos estão nessa e sabem o quão difícil é. Não sei que direção seguir, e, se não melhorar em seis meses, ainda perco meu emprego. Se é que existe um deus, por favor, me tire desta tortura, ou me mate de uma vez!"

Parou de escrever quando percebeu suas lágrimas pingando no papel e borrando a tinta preta da caneta. Prontamente limpou seu rosto com as costas das mãos, folheando o caderno com a outra e observando quantas páginas completaria com a mesma tristeza, mas uma delas, já colorida, chamou sua atenção.

Um desenho realista de dois olhos azuis cintilantes e frios pareciam olhar em sua alma, de modo que seu corpo ficara paralisado. Como poderiam saber do caso? Quem havia feito aquela brincadeira de mau gosto?

Num surto, a militar jogou o caderno na parede, gritando histericamente e chorando em soluços, chamando a atenção da família, que correu ao seu socorro e a abraçou. Cairia da cama se não estivesse posicionada num dos cantos do cômodo.

_Está tudo bem, filha, está tudo bem. Passou, passou. - A mulher ainda gemia alto e trêmulo de medo. Seu coração e respiração acelerados, seus olhos arregalados e seus lábios escorrendo fios de saliva denunciavam o pavor do caderno aberto no mesmo rabisco macabro que não parava de observar seu interior, aquele que foi pego pela adolescente.

_O que é esse desenho? Kim, você quem fez?

_Não! Não, não, não... - O choro não cessava, e "não" era a única palavra entrecortada pelo ofego que conseguia repetir, abraçada aos seus pais.

_"Continue de onde parou"?

_O que disse, Charlie? Parece que este desenho assombrou a ela. Provavelmente tem a ver com o massacre, rasgue-o e jogue fora.

_Está escrito aqui atrás do papel: "continue de onde parou". Que esquisito! Bom, vou fazer o quê? É um desperdício de talento, mas infelizmente terei que fazer isso. - Reclamou, decepcionada, ao rasgar a folha em pedaços e recolhendo-os para jogar no lixo.

"Continue de onde parou? Continue de onde parou? Continue de onde parou? Continue de onde parou. Continue de onde parou! Continue de onde parou! CONTINUE DE ONDE PAROU!"

A frase se reproduzia sem parar na cabeça de Kimberly, como um papagaio que só conhecia uma frase, um papagaio com voz de uma jovem adorável, não mais soando como uma pergunta, mas como ordem, clara e autoritária, enquanto sua mente se encontrava frágil e em constante regresso.

The Ritual Of Bones - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora