O Sonho

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Iria postar só depois de amanhã, mas não aguentei.

- Que aula vocês tem agora? - perguntou Crabbe, quando o sinal bateu, se levantando da mesa da Sonserina.

- Adivinhação. Ficarei de olho no Potter e no Weasley - avisou Sol, quando Draco abriu a boca para falar.

- Então eu fico de olho na Granger - falou Ellen, se levantando.

- Vejo você depois? - perguntou Sol à Ellen.

- Sim - confirmou Ellen, abraçando a amiga de lado e seguindo para sua aula.

Grupo de Prata se despediu e cada um foi pra um lado.

- O que foi isso? - perguntou Pansy, indignada, andando ao lado de Sol, já que sua aula era no mesmo caminho - Vocês estão me excluindo!?

- Claro que não, Pansy! - disse Sol, revirando os olhos com o drama da amiga - Nós iremos nos encontrar depois para fazer o tema de Runas.

- E vocês não pensaram em me chamar?

- Você nem faz aula de Runas!

- Não faço, mas gostaria de passar mais tempo com as minhas amigas! - disse Pansy, colocando sua mão no peito de Sol para pará-la - Olha, eu sei que de todos nós, você e Ellen são as mais próximas e parecidas, mas é chato ser deixada de lado. Somos um trio, não uma dupla. Então, quando irem uma pra cama da outra no meio da noite, me chamem, OK?

- Sim - disse Sol, se sentindo mal de excluir Pansy e não perceber.

- Nos vemos mais tarde então! - disse Pansy, dobrando no corredor à esquerda.

Sol assentiu e foi em direção a sua aula.

[...]

- Meus queridos - disse a professora, sentando-se em uma bergère diante da turma e percorrendo-a com seus olhos estranhamente aumentados - Estamos quase no fim do nosso estudo sobre a dimensão planetária. Hoje, no entanto, teremos uma excelente oportunidade de examinar os efeitos de Marte, porque ele está em uma posição muitíssimo interessante neste momento. Se vocês todos olharem para cá, eu vou diminuir a luz...

Ela acenou com a varinha e as luzes se apagaram. A lareira ficou sendo a única fonte de claridade.

A Prof. Sibila se curvou e tirou de baixo da poltrona um modelo do Sistema Solar, protegido por uma redoma de vidro. Era uma bela peça; cada uma das luas cintilantes estavam dispostas em torno dos novos planetas e do sol esbraseado, todos suspenses no ar sob o vidro.

Sol acompanhou indolentemente a professora começar a apontar o ângulo fascinante que Marte formava com Netuno. A fumaça muito perfumada o envolveu e a brisa vinda da janela brincou pelo seu rosto. Suas pálpebras começaram a pesar...

Sol não estava enxergando, estava numa completa escuridão. Mas sentia o vento batendo no rosto dela. Ela estava voando, conseguia sentir o calor do sol queimar sua cabeça. Ela não via, mas sentia que estava indo em direção a uma casa velha, situada no alto de uma encosta.

Ela estava voando cada vez mais baixo, até chegar a uma janela escura e desmantelada. Agora estava voando por um corredor e chegará a um quarto bem no final... cruzarar a porta e entrará nesse quarto, qual teve a sensação de frio como inverno, escuridão e trevas, muita trevas.

Havia duas formas cinzas no chão ao lado da poltrona... as duas se mexiam...

Uma era uma enorme cobra... - Sol conseguia sentir a presença dela - ... a outra Sol não conseguia decifrar.

" Você- sorte- Wormtail" disse uma voz fria e aguda do fundo da poltrona "Você tem- muita-. O seu- não chegou a arru-. Ele está morto.

Sol não conseguia entender o que o homem falava. Só entendia poucas palavras entre os ruídos, parecia que estava passando em uma outra frequência.

Os Gêmeos Potter - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora