𝙳𝚎𝚜𝚌𝚘𝚋𝚛𝚒𝚗𝚍𝚘 𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚘 𝙲𝙴𝙾.

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Os oposto se atraem ” dizem os antigos ditados. E não é muito difícil que seja verdade.

Um dia normal no emprego, deveria ser para Alyssa Bauer, mas este dia mudou todos os diante.

Depois de bater o ponto em seu computador e acreditando estar sozinha no escritório, Alyssa aproveitou para retirar de sua gaveta pessoal um bandeide para proteger seu calcanhar do salto alto novo que havia comprado.

Não andando muito bem sobre a altura, e sendo tão desastrada quanto sabia que era, Alyssa pensou se a reunião da tarde naquele dia era tão importante assim. De outro modo, teria até se vestido formalmente, mas com certeza não colocaria saltos.

— Tomo o café da manhã agora? Ou Desço depois? — Se perguntou depois de olhar na agenda cheia de seu chefe.

Mas antes de ter tempo para  si responder, ouviu o barulho de objetos sendo arremessados ao chão no escritório do CEO.

Mais do quê depressa, Alyssa abriu a porta e se assustou com um telefone que quase acertou seu joelho.

— Senhor! — Gritou mostrando ao chefe que estava presente.

O CEO cessou com a destruição, mas sua cara alterada e a maneira como sua respiração parecia desenfreada acionou o alarme de perigo dentro da secretária.

— Saia agora, Srta. Bauer. — Se dirigiu a ela ainda em tom neutro.

— Têm certeza senhor? Talvez possa ajudá-lo.

— Saia!

A rispidez do chefe a deixou ofendida, Alyssa se retirava da sala, mas retrocedeu não aguentando engolir desaforo.

— Olha aqui... — Parou no meio da frase o vendo apertar a mão contra o peito e não parecendo nada bem. — Senhor?

De repente Christopher Hemsworth , o CEO mais imponente que conhecera, era uma muralha derrubada.

— Senhor! Senhor! — Bateu sobre a face do homem desmaiado no piso frio de mármore.

Nada, sem reação alguma.

[...]

A verdade, era só uma. Christopher enfrentava uma dura realidade por trás do homem frio de negócios. Agora está mesma pena lhe afligirá, e sem poder desquitar a frustração que lhe caia em cima, o pobre coração já não aguentará.

Passou um breve momento sentindo o peito doer, a falta de ar tomá-lo, mas por fim passou. Quando seus olhos se abriram de novo estava em casa, na cama e sua irmã, Louise, andando de um lado a outro.

— Ise, o quê aconteceu? — Questionou a irmã, ainda atordoado.
Os sentidos não estavam em cem por cento, mas pelo menos o peito já não lhe doía.

— Você quase teve um infarto! — A irmã lhe gritava. —  E quase nos matou do coração também!

Pensou no quanto Louise conseguia ser exagerada, mas percebeu o quão sério era o assunto depois de ouvir melhor a conversa fora de seu quarto.
Reconheceu a voz e tinha a certeza de quê era a secretária, a voz de Alyssa, para ele era sempre muito parecida com a de Louise e de algum modo era mais fácil tolerá-la por isso.

“ A novata ” assim era como a lembrava, pois Alyssa estava no emprego a um mês e nem se quer terminava o período de prova, mas já se fazia notável em vista da antiga secretária  quê havia durado apenas uma semana.

— Claro, ficarei de olho e diminuiremos todo o estresse que pudermos. — Alyssa dizia do lado de fora dos aposentos do CEO.

Estava acostumada a falar com os médicos, tendo em consideração que sua mãe passou por momentos bem difíceis na gravidez de seus irmãos mais novos.

— Ótimo, aqui estão algumas prescrições e cuidados. Mas ainda sim, recomendo que o levem quanto antes para fazer uma bateria de exames mais aprofundados. — O doutor disse antes de ir.

Ela o acompanhou até a saída e voltou para o quarto, vendo seu chefe abatido, mas melhor.

— Como se sente? — Questionou se aproximando e retirando uma cápsula do frasco do remédio, o entregando junto de um copo d’água.

— O quê faz aqui? — A pergunta a irritou.

— De visita... — Murmurou e depois em tom mais audível disse: — Me encarregando de quê o senhor esteja bem. — Sorriu falso, mas bem desfaçado.

— Pode ir.

— Como quiser. — Ela já se retirava do quarto, do contrário perderia o emprego por lhe dizer umas boas grosserias.

Ela já se retirava quando, Louise se entre pôs entre a porta e ela.

— O quê foi?

— Não pode me deixar assim, não posso cuidar do meu irmão sozinha e ainda tem a Char..

— Deixe a ir! — Gritou o CEO interrompendo as palavras da irmã.

— Gostaria de ajudar, mas se o Sr. Hemsworth não se sente à vontade, é melhor eu ir.

İnflando as bochechas, e juntando as sobrancelhas como um adolescente emburrada, a jovem conseguiu convencer o irmão a dar volta em suas palavras.

— Que ótima irmã você é, prefere sair e me deixar assim? — Disse ele repudiando Louise.

— Não faz assim, é claro que sinto muito pelo meu irmão, mas ainda preciso estudar e fiquei o dia todo com Charlotte.

— Já entendi Ise, já quê precisa tanto então vai. — Virou a cara para irmã e o silêncio se faz cortante no espaço.

Cinco minutos, nem uma palavra, e de repente todo aquele silêncio desmontou com o choro inconfundível como o de um bebê.

— O senhor tem filhos? — Alyssa estava tão surpresa, que por um momento cogitou ser loucura.

— É Charlotte, minha filha. — Disse como se não estivesse feliz em revelar.

— Não a mais ninguém aqui, certo?

— Sim, e o que tem haver?

— Não posso simplesmente ouvi-la chorar e ficar aqui te olhando. — Disse Alyssa, em seguida saindo do quarto.

Não esperou que ele dissesse algo, apenas pelo choro, poderia achar a pequena. Depois de chegar ao quarto da bebê, se impressionou com o quanto a menina se parecia a seu pai.

— Oi princesa. — Chamou atenção da bebê, que deixou o choro de lado e ficou curiosa.

— Não toque nela. — A voz do CEO, surgiu no quarto.

— Como quiser. — Levantou as mãos como se estivesse rendida por um policial. — Não me quer aqui, já percebi senhor. Então já estou indo, mas se cuida, esta bonequinha precisa de um pai saudável e eu preciso de meu chefe comandando a empresa como só o senhor faz.

Depois de sair do quarto, Alyssa finalmente respirou, estava tão preocupada pela situação com seu chefe e seus próprios problemas quê pelos últimos minutos no quarto da pequena garotinha, ela prendeu o ar.
Saindo para pegar o táxi, se perguntou se realmente estava fazendo o certo em deixá-lo tão fraco cuidar de si mesmo e de um bebê.

A consciência lhe pegou e ela em fim si deu por vencida.

— Certo, sou uma boa pessoa, e infelizmente não posso ir assim.

Voltou-se para o portão de entrada, Alyssa deu um passo para dentro.

— Por favor universo, que ele não seja tão chato. — Pediu de mãos juntas.

Continua...

𝙴𝚞, 𝚅𝚘𝚌𝚎̂ + 𝙾𝚜 𝙱𝚎𝚋𝚎̂𝚜. - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora