Virei imperatriz faz somente 1 ano, mas já aguentei a pressão da corte e a infidelidade de meu marido, que nem ao menos amo, sinceramente odeio tudo isso e acho que morrer seria muito melhor, mas tenho que continuar com essa merda de vida.
Desde pequena aprendi que eu nunca iria ter nada se não batalhasse, por isso como um incentivo ao meu psicológico fudido meu pai me ajudou a forjar a morte dos meus irmãos mais velhos, primeiro foi Lior(tinha só 14 anos e eu 11), flechado no coração em uma suposta caçada, depois Maggie Lily(13 anos e eu 11), "tropeçou" e caiu em um penhasco e Luara Lunny(12 e eu 11), afogou por que "tropeçou" e caiu no rio. Todos eu matei quando tinha 11 anos foi uma morte seguida da outra, pelo menos meu pai estava orgulhoso, mas minha mãe estava arrasada e se matou quando eu tinha 18 anos, saiu no jornal do império "Imperatriz Melissa Luara Eyar se joga de sua torre no palácio e falece aos 49 anos". Meu pobre pai definhou até a morte aos 49 ,também pois não aguentou viver sem minha mãe o que eu acho patético,o amor é ridículo te deixa fraco e te mata, então logo veio a manchete "Imperador Kael Emílio Eyar, morre deixando o posto para sua filha Violet Morgana Eyar". Meu belo nome entrando para a história do império Oinop como Imperatriz, meu sonho desde criança nem que eu tenha que sacrificar minha família para isso.
Pelo menos tenho o Império e um marido de um outro império poderoso o que mais poderia pedir? Mesmo que esse marido eu saiba que tá me traindo toda noite, mas não tenho prova alguma e se eu o matasse assim do nada todos iam desconfiar e meu trono já cobiçado ia ser tirado de mim. Cuidando de um império poderoso e visado pelos inimigos, uma pressão insistente da maldita corte que planeja a minha morte, ouvir cada pensamento de cada um deles falando maldades de mim, nem sabendo que eu posso ouvir tudo porque escondi esse maldito poder.
Cheia dessas loucuras continuo deitada na minha cama enorme brincando com a água da fonte, que eu tenho na varanda para defesa pessoal, quando Nathalie Milly, minha governanta, e Elise May, minha serva, entram para me ajudar.
-Senhora Imperatriz, viemos te arrumar, tens que ir rápido para a sala de julgamentos - Anunciou Nathalie.
-Nathalie, o que está acontecendo? Quem julgarei? -Indaguei, eu, como imperatriz, deveria estar sabendo de tudo.
-A senhora logo vai descobrir não vamos deixa-la nervosa agora- Disse Elise, séria, como nunca a tinha visto antes, ela geralmente é bem brincalhona e ninguém segura sua língua.
-Obrigada por me deixar curiosa, sinceramente isso me deixa mais nervosa- Disse eu cansada de tudo isso.
-Minha senhora vamos te arrumar e então descobrirás o que é e resolverás como a incrível mulher e imperatriz que és.- Declarou Nathalie.Me comoveu tal discurso que não consegui dizer nada até elas terminarem de colocar o vestido vermelho apertado brilhoso, que meus conhecimentos precários sobre tecidos não me permitia reconhecer, com uma capa vermelha também e uma coroa simples, meus sapatos eram apenas sapatilhas simples pois o vestido não as mostraria
(É o poder aceita porque dói menos...)
Estava linda pra mandar alguém para a morte provavelmente. O vestido ficava bem em mim mesmo sendo baixinha, acentuava minha curvas, meu cabelo cacheado castanho escuro caía sobre meus ombros não sendo muito grande e um delineado por fim para destacar meus olhos castanho escuro. Minha pele meio amorenada brilhava como uma estrela que eu sou ou melhor eu sou o sol desse império.
Andando nesses corredores cheios de guardas uns parados como estátua e outros caminhado junto comigo para a sala de julgamentos. Acho estranho que Porlin, aquele idiota do meu marido que sempre participa de tais coisas, não esteja aqui.
Assim que cheguei naquela sala os cochichos começaram na corte "Olha como está vestida devia ser mais conservadora", "Não consegue nem manter o casamento", "ela não deveria ser imperatriz", são coisas desse tipo que eu ouço todos os dias, mas sei que sou perfeita não preciso da opinião desse bando de velhos desgraçados que só sabem me criticar.
Olhei para quem estava no meio que seria julgado não demonstrei surpresa ao ver Porlin com uma vadiazinha que ele manipulou para ficar com ele, sinceramente não ia demorar para isso acontecer, mas mesmo assim eu não sei porque sinto tanta raiva dele, deve ser a ferida no meu orgulho inabalável. QUEM ESSE IDIOTA PENSA QUE É PRA FERIR MEU ORGULHO!
- O que vamos fazer imperatriz?- Começou o duque Nareni.
-Duque, o crime que temos aqui seria um caso para morte...- Respondo imaginando as maneiras de matar Porlin, meu sonho desde a primeira noite depois do casamento.
-Mas imperatriz ele é o imperador não creio que será necessário uma coisa de tal escalão...- fala o duque mas logo o interrompo.
-Não importa quem ele é, seu crime foi uma traição à própria imperatriz e portando contra todo o império, logo ele será morto. Já sua amante vamos investigar suas razões se ela tiver sido obrigada pelo poder de Porlin ela será poupada e virará minha própria serva, caso ao contrário... ela será morta também!- Uma declaração digna e justa.
-Senhora...
-Cala-te, ele será morto e pronto prendam ele na prisão do castelo e amanhã cortaremos sua cabeça- declaro a palavra final.
-NÃO, VADIA NÃO!- grita o idiota do meu marido condenado à morte.
-COMO OUSA CHAMAR A SUA IMPERATRIZ ASSIM!!!?- explodo com ele.
-NÃO DEVO NADA PARA UMA VADIA IDIOTA E SEM CORAÇÃO QUE NEM VOCÊ- ahhh esse idiota quer que eu corte a cabeça dele agora mesmo...
Com um estalar de dedos transformo a água de uma das fontes na sala em uma lâmina afiada e desprendo a cabeça dele do corpo
-Se..nho..ra..ra....- começa a corte em coro.
-Nem venham começando com seus sermões, se não quiserem acabar como Porlin.
Saio dali com um sorriso por ter matado aquele idiota e vou para o meu jardim particular, era onde eu costumava me refugiar das minhas obrigações desde sempre.
(Quando a letra tiver assim é porque são lembranças dela ok)
-Vamos Violet ainda precisamos colocar Lior na floresta para começar a caçada e você atirar a flecha em seu coração.
Diz meu pai, realmente não entendo pra que essa culpa que eu tô sentindo, papai me criou para isso.
-Está bem pai, já estou indo -digo.
Meu pai começa a andar para a floresta em que meu irmão caçava e o sigo apressada.
-Se esconda e atire mirando o coração do seu irmão- ordena meu pai.
-Certo
Meu coração acelerado, mas sem perder a compostura, miro e atiro no meu irmão que agoniza caindo morto. E uma cena horrível, será aqui o começo de um mostro obsessivo por poder? O que eu não farei por um pouco mais de poder?
Minhas lembranças não lá das melhores, mas fazer o que, me tornei o que mais temia, uma pessoa raivosa e faminta por poder.
O que papai acharia de mim se me visse agora, começando uma guerra por uma traição e remoendo o passado infeliz.
Estava olhando a floresta que ficava ao lado do jardim me lembrando de coisas infelizes até que um guarda entra falando.
-Cara imperatriz recebemos umas carta do imperador do Império Airque- Diz o guarda me deixando com todos as minhas lembranças fora da minha cabeça.
Como assim tão rápido???Ele não vai fazer algo de estúpido pelo Porlin né...
GOSTARAM?
O PRIMEIRO CAP DA FIC O QUE VAI ACONTECER COM A VIOLET?DESCULPA O CAP PEQUENO, VOU TENTAR DAR O MEU MELHOR NOS PRÓXIMOS.
É ISSO AMORES BEIJINHOS😘
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Rosa em chamas
RomanceUma imperatriz criada para o poder sem antes mesmo ser destinada a ele. Tantas loucuras tudo pelo poder. Casada com o ex príncipe do Império rival por causa de uma aliança, a traição acaba por atingir seu relacionamento e mesmo não o amando ficou ch...