CAPÍTULO 6

333 40 35
                                    


Peguei os porcos nojentos, mudei as histórias de suas mentes, e os arrastei brutalmente em direção a Amarantha.
Eles caíram em um baque, ela sorriu assim que cheguei com eles. Eles confessaram que encontrariam outros rebeldes. Eles sorriram quando disseram que a odiavam e cuspiram em seus pés. Ela dilacerou eles ainda vivos, e eu gostei. Por que sei que se algum dia ela colocar as mãos na humana. Ela faria muito pior.

A humana não teria chance.

No dia seguinte, Amarantha estava irada, ela estava irada. E descontou em mim, assim que chegou a tortura foi lenta. Ela me obrigou que fosse lento. Amarantha parecia perceber que eu fazia o mais rápido possível, para que acabasse logo.

Houve um tempo que comecei a fazer rapidamente sem perceber pelo simples fato que o cheiro dela me irritava. Tanto quanto as mãos dela em mim. Quando eu a tocava, não sei qual o pior. Quando acabava eu me sentia um miserável.

O meu corpo. O meu corpo reagir era o pior. Como se em alguma parte obscura de mim, apreciasse aquilo tudo.

A voz dela alcançou os meus ouvidos, ela estava deitada no meu peito. Acariciando o meu abdômen.

— Um lobo apareceu na corte Invernal – ela disse com a voz afiada. O ódio ainda vazava. – Me impediu de matar as crianças. Elas eram minhas. Alguns dizem que os lobos estavam famintos e comeram as crianças. Isso me tranquiliza, lobos de bruxos. Só matam por matar. Mas nem os ossos consegui achar. – Ela arranhou a minha barriga e contir a careta de dor – Vou te levar na próxima visita. Eu sei como você gosta disso, não é ?

Acenei com a cabeça, ignorando a repulsão que crescia em meu peito

E ela sorriu, aquele sorriso eu o odiava.
Preferia que ela nunca sorrisse para mim. Forcei-me a sorrir de volta, mesmo que eu estivesse quase vomitando por dentro.

O sorriso dela é repulsivo.

— Depois do solstício de verão, vá para a Corte primaveril, verifique a situação lá. Você foi bem sucedido.

                            ☀️🌟☀️
    

A entrada da sob montanha estava me barrando.

Um feitiço poderoso.

Permissão para todos passarem, menos um.

Um feitiço que permite todos entrarem e saírem, menos eu, Feyre Archeron.

Toquei levemente na barreira e senti um choque por todo o corpo, da minha mão começou a sair fumaça onde toquei. Balancei rapidamente afastando a dor, que irritante.

Passos calmos começaram a sair da entrada. O macho da festa da corte primaveril, ele estava com o semblante esgotado, cansado. As suas mãos tremiam, ele olhou para a lua como se estivesse com raiva.

Ele cheirava a sexo, o cheiro era repulsivo debaixo do meu nariz.

Eu queria ser livre – ele falou em um grito estrangulado. No entanto, a sua boca não se moveu.

Ele estava pálido e um pouco magrelo.
O macho deveria ter músculos em algum momento, mas, eles devem está atrofiando.

Ele talvez estivesse com anemia. Aquela palidez não parecia ser normal.

Acho que não tem comida onde ele mora.

Fiquei tentada ao oferecer um sanduíche, mas seria rude.

Por algum motivo, eu sabia que ele não conseguia dormir bem. As suas olheiras evidenciam o seu cansaço.

Voar, ele precisava voar. Olhei para as suas feições e observei um vislumbre de como ele iria sorrir se voasse pelos ares por pelo menos alguns minutos.

ACOTAR- Corte de feitiços e rosasOnde histórias criam vida. Descubra agora